Considera o tal de Teixeira Pinto, aquele que foi administrador do BCP e agora é reformado de luxo e a quem o PSD deu o trabalho de Rever a Constituição que "Há retórica na Constituição que lembra os discursos das Miss Mundo".
A mim, o que me faz lembrar os discursos das Miss são os discursos desta gente, que como elas dizem coisas muito bonitas e muito enfeitadas mas no fundo tudo o que querem é ganhar o prémio grande. Deixem lá a Constituição em paz que não é por culpa dela que o país está em queda livre num abismo de que não vemos o fundo, quando os principais culpados está neste sistema de alterne em que muitos se lambuzam.
A mim, o que me faz lembrar os discursos das Miss são os discursos desta gente, que como elas dizem coisas muito bonitas e muito enfeitadas mas no fundo tudo o que querem é ganhar o prémio grande. Deixem lá a Constituição em paz que não é por culpa dela que o país está em queda livre num abismo de que não vemos o fundo, quando os principais culpados está neste sistema de alterne em que muitos se lambuzam.
Mas porque é que não deixam o rapaz andar entretido lá pelo atelier a fingir que é pintor porra?!....
ResponderEliminarUm dos artigos que eles mais detestam na Constituição é o 266º, o mesmo que lhes tem causado graves dissabores nos tribunais (e poderá causar muitos mais, basta esperarem até os professores o começarem a invocar). Esse artigo diz:
ResponderEliminar"1. A Administração Pública visa a prossecução do interesse público, no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos.
2. Os órgãos e agentes administrativos estão subordinados à Constituição e à lei e devem actuar, no exercício das suas funções, com respeito pelos princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade e da boa-fé."
Compreendo a razão por que não gostam da Constituição, pois é a mesma razão que levou os miguelistas a não gostarem da Constituição de 1820. O facto de, depois da implosão do miguelismo, se ter feito uma versão capada do texto de 1820 (A Carta Constitucional), que não punha em causa os "direitos naturais" da nobreza e do clero, foi uma das causas da pouca vergonha que se viveu em Portugal, no sec. XIX. Agora, querem repetir a dose (com a finança a ocupar o lugar da nobreza e do clero). É vergonhoso...