sábado, junho 12, 2010

A fuga da crise

fuga da crise

Estive durante algum tempo na duvida sobre qual das afirmações destas duas sórdidas personagens devia dedicar este post.
Um, o ignóbil Vítor Constâncio, lá do longínquo taxo no Banco Europeu, ganho por serviços bem prestados, aos Senhores da Nova Ordem, no Banco de Portugal, (afinal esta gente pode ser mazinha, mas recompensa sempre os seus servos mais dedicados), veio proclamar a necessidade de um PEC 3. De cada vez que fala, só parece ter como único objectivo investir contra os direitos, salários e pensões dos que menos têm neste país. (Claro que os que ganham muitos, mas mesmo muitos milhares por mês como ele merecem o que ganham).
O outro, o considerado como o "pior Ministro das Finanças da Europa", Teixeira dos Santos, que veio admitir que o governo concordava em alterar a Lei laboral para a tornar mais flexível. Propõe-se combater o desemprego facilitando ainda mais os despedimentos, combater a crise criando ainda mais precariedade. Vivemos uma crise financeira, uma crise com culpados bem conhecidos e identificados, mas é nos direitos de quem trabalha que encontram as soluções para a resolver. Alteram uma lei já imoral para a transformar ainda em algo ainda pior sabendo que em nada contribui para a crise, mas as crises têm costas largas e sempre serviram para justificar tudo.
Acabei por me decidir não o fazer nem sobre um nem sobre o outro, mas sim sobre as soluções que encontram para fugir da crise que só faz com que não se saia do mesmo sítio.

1 comentário:

  1. Boas Kaos
    Muito bem mais uma vez este teu post. Só uma chamada de atenção: taxo é com ch penso eu de que... :)
    Hoje estou virado para a ortografia...

    Saudações Chaladas

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