De acordo com a acusação do MP, Isaltino Morais "obteve vantagens patrimoniais à custa do interesse dos munícipes com o objectivo de enriquecer, em particular relativamente a actividades de construção imobiliária e urbanismo na Câmara de Oeiras".
In “Publico”
Nunca fui nem desejo ser um político de carreira, mas também nunca deixei de me interessar pelos assuntos que interessam à minha terra e ao meu país. Não houve nenhum acto eleitoral em que não tenha exercido o meu direito, que também considero uma obrigação, de voto.
Nas últimas autárquicas aceitei, embora sem muita vontade, fazer parte, da lista da CDU como independente. Embora não seja filiado, nem o PCP a minha usual opção de voto, considerei que aquilo que estava em jogo no Concelho de Oeiras era demasiado importante para não me envolver mais directamente.
Não quero aqui discutir toda a panóplia de compadrios e favorecimentos a construtores que aconteciam na Câmara. Isso já lá vai e foi repetido quase até à exaustão durante a campanha. O que gostava de ver resolvido era o problema da candidatura a cargos públicos de pessoas comprovadamente corruptas. Olhemos para o caso de Felgueiras, Gondomar, Marco de Canavezes e Oeiras para falar dos mais mediáticos. Permitiu-se que essas pessoas fossem candidatas, e na maioria dos casos, devido ao populismo e à visibilidade mediática, ganhassem as eleições. E agora, como é que é?
O Isaltino é o primeiro caso e a questão que se coloca é de saber o que vai acontecer. Já uma vez ficamos com o número dois (Teresa Azambujo) à frente da câmara e corremos o risco de o mesmo voltar a acontecer. Não quero aqui levantar suspeitas, mas custa muito imaginar que o braço direito não saiba o que o esquerdo faz. Quem perde somos uma vez mais todos nós. Que estarão a pensar todos aqueles que diziam ser tudo mentiras e que agora se vêm confrontadas com a realidade. Uma vez mais vamos ouvir todos dizer “Eu não votei nele”.
Espero que após estas presidenciais, quando surgirem os problemas caso o Cavaco ganhe, não possa dizer “Eu bem avisei”. Ás vezes gostava de me enganar.
In “Publico”
Nunca fui nem desejo ser um político de carreira, mas também nunca deixei de me interessar pelos assuntos que interessam à minha terra e ao meu país. Não houve nenhum acto eleitoral em que não tenha exercido o meu direito, que também considero uma obrigação, de voto.
Nas últimas autárquicas aceitei, embora sem muita vontade, fazer parte, da lista da CDU como independente. Embora não seja filiado, nem o PCP a minha usual opção de voto, considerei que aquilo que estava em jogo no Concelho de Oeiras era demasiado importante para não me envolver mais directamente.
Não quero aqui discutir toda a panóplia de compadrios e favorecimentos a construtores que aconteciam na Câmara. Isso já lá vai e foi repetido quase até à exaustão durante a campanha. O que gostava de ver resolvido era o problema da candidatura a cargos públicos de pessoas comprovadamente corruptas. Olhemos para o caso de Felgueiras, Gondomar, Marco de Canavezes e Oeiras para falar dos mais mediáticos. Permitiu-se que essas pessoas fossem candidatas, e na maioria dos casos, devido ao populismo e à visibilidade mediática, ganhassem as eleições. E agora, como é que é?
O Isaltino é o primeiro caso e a questão que se coloca é de saber o que vai acontecer. Já uma vez ficamos com o número dois (Teresa Azambujo) à frente da câmara e corremos o risco de o mesmo voltar a acontecer. Não quero aqui levantar suspeitas, mas custa muito imaginar que o braço direito não saiba o que o esquerdo faz. Quem perde somos uma vez mais todos nós. Que estarão a pensar todos aqueles que diziam ser tudo mentiras e que agora se vêm confrontadas com a realidade. Uma vez mais vamos ouvir todos dizer “Eu não votei nele”.
Espero que após estas presidenciais, quando surgirem os problemas caso o Cavaco ganhe, não possa dizer “Eu bem avisei”. Ás vezes gostava de me enganar.
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