O Departamento de Estado norte-americano julgou "inaceitável" a publicação na imprensa europeia de uma série de caricaturas de Maomé.
Num texto que escrevi ontem e a que intitulei “Haja bom senso” defendi o direito à liberdade de imprensa e de opinião, mas também de que deveria haver bom senso para evitar conflitos desnecessários. Como disse então também um católico não gostaria de ver o seu Deus a matar seja lá quem for. Tais factos podiam e deveriam ter sido evitados. A sua publicação só serviu para acicatar ainda mais ódios sem sentido e que tantos mortos têm causado.
O que também podia e devia ter sido evitado eram os ares superiores do Departamento de Estado dos EUA a considerar “inaceitável” a sua publicação. Embora se considerem como a terra da liberdade, há muito tempo que se sabe que o seu conceito varia consoante as suas necessidades. Basta olhar para a sua própria história para encontrar muitos casos em que a liberdade foi esquecida. Mas isso é um problema interno dos EUA e são eles que o devem resolver. Não lhes reconheço é o direito para nos virem dar lições de moral e dizer o que é aceitável ou o que não é. Aliás quem tem um Presidente como os EUA têm não pode dar lições a ninguém.
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