quarta-feira, março 01, 2006

De Felgueiras a Oeiras é só asneiras

O Tribunal Central de Instrução Criminal declarou nula a acusação de corrupção contra o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais. Os juízes deram razão a um dos arguidos que o Ministério Público (MP) não ouviu durante a fase de inquérito do processo.

Já nem sei como classificar a justiça em Portugal. Alguns falam de uma crise, eu falo da total incompetências, na melhor opção, ou na total corrupção no pior dos casos. Não há um único processo que envolva gente “da pesada” que decorra de uma forma limpa e transparente e que no fim mostre uma pena correspondente ao crime cometido. È verdade que toda essa gente, tem a servi-los advogados habituados a usar de todos os estratagemas legais para adiar, protelar e finalmente, sempre que possível, anular as acusações. Ou são escutas efectuadas sem autorização ou um qualquer outro acto processual a ilibar quem se sabe ser culpado. No caso do Isaltino de Morais, pode ele ainda voltar a ser acusado dos mesmos crimes após a audição do arguido em falta, mas, não sabia o Ministério Publico que tinha de ouvir todos os arguidos antes de apresentar a acusação. Deve ser das primeiras coisas que lhes ensinam lá na escola por onde andaram a aprender para ocupar tão importante lugar. Deve ser o "b á bá" da sua profissão. Como disse, ou a incompetência é tão grande que deviam todos voltar à escola ou então fazem de propósito para dar um jeitinho a quem ganha com todos estes erros.
A minha duvida, é se deverei estar para aqui a atirar sobre os elementos do Ministério Publico, quando olhando para cima, o que vêem como exemplo, é um Procurador incapaz apresentar um simples relatório a explicar o aparecimento de uns quantos números de telefone num processo. Pior, parece querer atacar o mensageiro, o jornal 24 horas neste caso, não se vislumbrando qualquer resposta ao pedido de inquérito urgente solicitado pelo, ainda, actual Presidente da República. São os Isaltinos, as Fátimas, os apitos dourados, enfim, é a nossa paciência a chegar ao fim.

2 comentários:

  1. O que é "nulo" é o valor da Justiça e dos seus agentes. A impunidade decorrente da sucessão de más, lentas e injustas decisões funciona como motivador para novas incompetências. Os privilégios, a péssima imagem social da classe social funciona como motivador de ainda mais incompetência. É uma autêntica bola de neve onde incompetencia gera ainda mais incompetência. Sem parar!

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  2. Para quem quer acreditar que se trata só de incompetencia. Eu já começo a ter as minhas dúvidas.

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