Más influências! Continuo a ser vitima das más influências daquilo que parecem ser “boas ideias”.
Outro dia escrevi sobre as novas regras para a Segurança Social e considerei tudo como remendos, adiamentos de algo difícil de resolver. O necessário era mudar o sistema, a forma de encarar a Segurança Social, como um fim em si, e não como um meio para outra qualquer coisa. Depois a proposta do “Vertigo” nos comentários ao post e a proposta do PCP na Assembleia da República fez-me embalar na “boa ideia” e esquecer o essencial. O começar a interiorizar a necessidade de mudar o sistema e não apresentar remendos melhores, mas sempre remendos.
Temos de quebrar com o regime, alterar os seus fundamentos, a sua estratégia e objectivos (os confessáveis e os outros). Temos de contrapor com novos princípios, que vão desde o corte radical na política de esbanjamento dos recursos naturais até à ideia de felicidade. Temos de mudar objectivos para assim alterarmos também as formas de os atingir. Temos de mudar da quantidade para a qualidade.
Se tenho soluções para tudo? Nem pensar, não tenho soluções para nada, só a ideia. A ideia que pode fazer com que surjam novas ideias, novas soluções e quem sabe alguém, mais capaz do que eu, que as organize numa ideologia. Uma nova ideologia que seja ela própria o contraponto à falta de ideologias (o que só por si já é falso vivendo nós numa, o capitalismo).
Pois é, tenho de estar mais atento, mais consciente para não me deixar embalar nas “boas ideias”.
Outro dia escrevi sobre as novas regras para a Segurança Social e considerei tudo como remendos, adiamentos de algo difícil de resolver. O necessário era mudar o sistema, a forma de encarar a Segurança Social, como um fim em si, e não como um meio para outra qualquer coisa. Depois a proposta do “Vertigo” nos comentários ao post e a proposta do PCP na Assembleia da República fez-me embalar na “boa ideia” e esquecer o essencial. O começar a interiorizar a necessidade de mudar o sistema e não apresentar remendos melhores, mas sempre remendos.
Temos de quebrar com o regime, alterar os seus fundamentos, a sua estratégia e objectivos (os confessáveis e os outros). Temos de contrapor com novos princípios, que vão desde o corte radical na política de esbanjamento dos recursos naturais até à ideia de felicidade. Temos de mudar objectivos para assim alterarmos também as formas de os atingir. Temos de mudar da quantidade para a qualidade.
Se tenho soluções para tudo? Nem pensar, não tenho soluções para nada, só a ideia. A ideia que pode fazer com que surjam novas ideias, novas soluções e quem sabe alguém, mais capaz do que eu, que as organize numa ideologia. Uma nova ideologia que seja ela própria o contraponto à falta de ideologias (o que só por si já é falso vivendo nós numa, o capitalismo).
Pois é, tenho de estar mais atento, mais consciente para não me deixar embalar nas “boas ideias”.
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Contribuição para o Echelon: THAAD, package
Que tal uma Democracia Aristocratizada?...
ResponderEliminarE uma ditadura democrática? Ou uma monárquia republicana? EHehe!
ResponderEliminarPelo teu post no meu blog já vi que devemos ser dos poucos a blogar a estas horas.
Abraço.
KAOS:
ResponderEliminarHá uns anos, em Turim, acordei (no sentido contractual)com uma deslumbrante italiana que iniciariamos a revolução a partir de Turim (concentração:em frente à casa do Gramsci)
Conto contigo !
VERTIGO
PS. Aproveitariamos para reescrever a "Melhor Juventude" ou o "1900".
A actual forma de encararmos o mundo faz com que lhe esgotemos os recurso (cada vez mais) nesta fuga louca para a frente. Queremos aguentar o sistema, e até os governos nacionais governam mais nesse sentido do que naquele para que foram eleitos (gerir e melhorar a vida dos cidadãos). Temos de acabar com ideias como produtividade e lucro. Ou acabamos nós, criando alternativas viáveis ou será o proprio planeta que se vai encarregar disso, de forma violenta e brutal. Talvez ainda vamos a tempo de podermos ser nós a tomar essa decisão.
ResponderEliminaresta balela que os economistas e os comentadores de serviços nos impingem de que é possível suportar taxas de crescimento de 10-15% eternamente é de doidos e só compatível com cérebros descerebrados.
ResponderEliminarda última vez que vi, os recursos da terra não era ilimitados, assim, como se pode basear todo um sistema na inesgotabilidade desses recursos que devora avidamente?
primeiro, o sistema neocapitalista moderno tem que colapsar, e depois surgirá um novo paradigma mais humano, mais global, mais feliz, mais agostinho da silva, em suma...
Não será altura de se começar a fazer algo de positivo antes que seja atingido o ponto kaos?
ResponderEliminaro ponto kaos é inevitável
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