"Não acreditamos nos senhores da esquerda, que ocupam todas as instituições, deixando de fora nossa parte política, que praticamente é a mais dinâmica e produtiva. Não podemos aceitar uma coisa semelhante", indicou, lembrando que a União ganhou as recentes eleições por uma margem estreita."Não aos impostos sem representação", disse Berlusconi. "Se não nos sentirmos representados, se não estivermos nas instituições, não aceitaremos pagar os impostos".
Se um representante da esquerda "ocupar o cargo máximo do Estado", Berlusconi prometeu que liderará, "em primeira pessoa, uma oposição nunca vista na Itália". A proposta para a Presidência da República de "um político de um partido de esquerda é simplesmente indecente e no limite da emergência democrática", assegurou.
Assim, Berlusconi expressou um "não" categórico a qualquer candidato que tenha "o coração na esquerda" e afirmou que "quer um que tenha o coração na centro-direita".
Já nem sei o que dizer de Berlusconi. Já lhe chamei palhaço, parvo, ditador, fascista, idiota, João Jardim, coisa, corrupto, porco e mais uma série de nomes do mesmo calibre. Se ainda não os tinha escrito todos aqui no blog. Certamente já lhos tinha chamado na minha cabeça.
Neste caso, penso que até lhe gostaria de dar alguma razão, mas para isso necessitava da ajuda técnica de algum jurista ou fiscalista. Também eu não me revejo nas politicas dos governos e da presidência deste país e gostava de saber da possibilidade de, também, eu me poder recusar a pagar imposto. É que dava um jeitão, não só a mim a muitos milhares de outros portugueses. Se a moda pega.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Fazia-se logo mais uma Forma Exemplar de Fazer a Revolução: não pagar os impostos como o Berlusconi!
ResponderEliminarPelo menos eles andam a trbalhar para isso. O controlo da comunicação social é um sinal preocupante
ResponderEliminarQueria a opinião de um jurista... aqui está ela:
ResponderEliminarDispõe o n.º 3 do art. 103.º da CRP que "ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido criados nos termos da Constituição, que tenham natureza retroactiva ou cuja liquidação e cobrança se não façam nos termos da lei". Quer isto dizer que só nos podemos recusar a pagar um imposto que, por exemplo, tenha sido criado por Decreto-Lei (i.e., pelo governo) e não por Lei da AR (pela Assembleia) ou por DL autorizado. Ou ainda um imposto que viole os direitos, liberdades e garantias previstos na CRP. Se com um pouco de imaginação, tudo se consegue, o melhor mesmo é conjurar um novo 25 de Abril. Mas pagar os impostos entretanto...
Ah... e esqueci-me de dizer que, como se viu com as providências cautelares para impedir o encerramento de maternidades, este governo acha que pode contornar todas as leis. Não me admira nada que queira contornar também a Constituição (já não era a primeira vez)...
ResponderEliminarWillow_ tree
ResponderEliminarObrigado pela informação. Vou já pagar.
Por muitas sujestões que eu gostasse de dar ia ser sempre apanhado nas malhas da lei, mas o Willow que pelos vistos é jurista é que podia encontrar uns buraquinos na lei para os chatearmor. :)