Os portugueses são o povo da Europa que tem maior dificuldade em pagar as contas no final do mês. A conclusão, que não deve surpreender a maioria dos portugueses, é de um estudo divulgado em Bruxelas.
De acordo com o euro-barómetro, que se destinava a avaliar o optimismo e a confiança dos cidadãos dos Estados-membros, nomeadamente sobre o futuro da Europa, acaba por concluir que os portugueses são dos mais pessimistas, desanimados sobretudo pela evolução da situação do nosso País. O resto da União Europeia, segundo acreditam os portugueses, tem um futuro mais risonho.
Contas feitas, menos de um terço dos portugueses consideram que o País está no rumo certo. A influenciar estes dados está o facto de 61% dos portugueses consultados terem admitido dificuldade em pagar todas as contas no fim do mês. Em nenhum outro país da União Europeia esta taxa é tão elevada.
No final, apenas 7% dos portugueses está feliz por viver no nosso País, quando nos restantes países, a média ronda os 90%.
In “Agencia Financeira”
De acordo com o euro-barómetro, que se destinava a avaliar o optimismo e a confiança dos cidadãos dos Estados-membros, nomeadamente sobre o futuro da Europa, acaba por concluir que os portugueses são dos mais pessimistas, desanimados sobretudo pela evolução da situação do nosso País. O resto da União Europeia, segundo acreditam os portugueses, tem um futuro mais risonho.
Contas feitas, menos de um terço dos portugueses consideram que o País está no rumo certo. A influenciar estes dados está o facto de 61% dos portugueses consultados terem admitido dificuldade em pagar todas as contas no fim do mês. Em nenhum outro país da União Europeia esta taxa é tão elevada.
No final, apenas 7% dos portugueses está feliz por viver no nosso País, quando nos restantes países, a média ronda os 90%.
In “Agencia Financeira”
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Todos os dias somos confrontados com estudos e mais estudos, que equipas de técnicos e cientistas, realizaram durante um ou dois anos, para no fim concluírem, muitas vezes, aquilo que já todos nós sabíamos.
Quanto a este, nada de surpreendente nos resultados. Continuamos a viver no país do “fado”, sem grandes esperanças no futuro, mas com a, também muito nossa, esperança num qualquer D. Sebastião.
Com o dinheiro sem chegar ao fim do mês, mas já com mais um crédito para irmos de férias, para trocar o automóvel, com DVD e GPS, e para comprar o novo televisor gigante que vem ai o Mundial de futebol. Como se vai pagar, isso fica a cargo da nossa ancestral capacidade para o desenrasca.
Todos os dias somos confrontados com estudos e mais estudos, que equipas de técnicos e cientistas, realizaram durante um ou dois anos, para no fim concluírem, muitas vezes, aquilo que já todos nós sabíamos.
Quanto a este, nada de surpreendente nos resultados. Continuamos a viver no país do “fado”, sem grandes esperanças no futuro, mas com a, também muito nossa, esperança num qualquer D. Sebastião.
Com o dinheiro sem chegar ao fim do mês, mas já com mais um crédito para irmos de férias, para trocar o automóvel, com DVD e GPS, e para comprar o novo televisor gigante que vem ai o Mundial de futebol. Como se vai pagar, isso fica a cargo da nossa ancestral capacidade para o desenrasca.
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Contributo para o Echelon: SIGDASYS, white noise
E há tanta gente a querer vir viver para Portugal. Quem está errado, nós ou eles?
ResponderEliminarsegundo os números pulicados atigimos o recorde de cheques sem cobertura.... nos
ResponderEliminarprimeiros três meses do ano 5,2 milhões de euros DIÁRIOS de cheques carecas...
somando isto ao crédito (sempre fácil..)temos a economia desta choldra a crescer artificialmente....
Desculpe lá, mas eu fiquei surpreendido. Nunca supus, os números que agora apresenta, 7%, é mesmo mau.
ResponderEliminarbem... mas repare-se q a maioria acha q o governo está a governar bem... não sendo socialista, nem "socrático" (que aliás, está tão à direita como o duende-mendes), reconheço no seu governo rumo e tino... E concordo com a maioria das medidas (menos a taradice da ota e do tgv, claro!)
ResponderEliminaré claro q o "meu" modelo de sociedade é outro (ver o "Movimento Quintano" e o link para a http://www.schumachersociety.org/), mas dentro do "neoliberalismo-moderado" reconheço neste ps uma boa acção governativa.
refiro-me (é claro) à sondagem de hoje da eurosondagem, q dá ainda a maioria ao PS
ResponderEliminarRui: Isto é mesmo escolher o menos mau. Não estaria na altura de realmente termos algo de bom? Sei que na globalização como a que existe é impossivel, mas que está na latura está. Estou farto desta medianice pobretana. Já chega deste "fado"
ResponderEliminar"escolher o menos mau": podes crer! é isso mesmo!
ResponderEliminartb estou farto desta mediana entediante... por isso decidi sacudir o capote e enxotar moscas! Daí a minha leitura recente tão ávida do mestre Agostinho e da sua visão de Portugal.
ou seja: ainda não desisti. nem depois de Cavaco (e como esse sapo custou a engolir...)
Quem não te dinheiro não tem vicios, já diz o povo. É verdade que temos ordenados ridiculos, quando comparados com os restantes países europeus. Mas também há muita gente que tem mais olhos que barriga... Se eu não puder comprar um carro com GPS, compro um carro e um mapa. A barriga e os confortos básicos estão antes dos luxos. Não pudemos querer parecer ricos se não o somos... É que o desenrasca também é um dos nossos defeitos. Muitas vezes, em vez de fazermos, desenrascamos, mas o deserasque é sempre temporário e dá ainda mais trabalho. É a solução do troca-tintas.
ResponderEliminarQuanto a esarmos descontentes com a nossa situação, isso é natural. Quem não gostaria de viver melhor? Quem não gostaria de ter o nível de vida dos paises nórdicos? Mas também podia ser pior... Podiamos ter nascido, por exemplo, na Etiópia...
Sinceramente, acho que enquanto só pensarmos em televisores gigantes, GPS e afins, não vamos a lugar algum. Faz-me lembrar a estória de um empresário que não pagava ordenados aos trabalhadores e tinha a empresa à beira da falência ( acabou mesmo por fechar ) mas comprava carros desportivos ( senhores carros ) pra ele, para a mulher, para os filhos... O que contava era a aparência! Enquanto isso, os empregados contavam os tostões para comprar um quilo de batatas. E os tipos que compraram Mercedes com os fundos comunitários? Enfim... Coisas à la Tuga!
Penso que não se trata só de vivermos acima das nossas possibilidades. è o mundo que está a viver acima das possibilidades do proprio mundo. Estamos a acabar com ele. temos de reduzir o consumo, não por não haver dinheiro para isso, mas por ser necessario. Enquanto nos venderem o desejo de ter vamos gastar o que não temos e nunca estaremos felizes. Desejaremos sempre mais e mais e mais...
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