Atordoados pelo marketing em torno do filme, a informação que falou do Festival, falou sobre 'O Codigo Da Vinci' e sobre os protestos que incitou. Pouco espaço foi dedicado ao restante do evento, cuja programação vai da política ao sexo, passando pelos trabalhos mais recentes de Pedro Almodovar e Sofia Coppola, entre outros.
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Proscrito moralmente pela Igreja Católica e criticado ferozmente por religiosos praticantes, a adaptação no cinema do best-seller homónimo de Dan Brown, gira em torno da clássica pintura de Leonardo da Vinci, A Última Ceia, em que Jesus Cristo está sentado com os apóstolos para uma refeição. A tese defendida pelo livro/filme é que a pessoa sentada à direita de Jesus não é apóstolo João, é Maria Madalena. E ela não seria a famosa prostituta que há séculos os cristãos acreditam que seja. Seria a esposa de Jesus, esperando um filho dele, segredo que a Igreja Católica teria escondido por 2 mil anos. Na teia de mistérios e conspirações, os protagonistas descobrem que há outros segredos em códigos e mensagem cifradas, contidas nas obras de Da Vinci – a começar pelo enigmático sorriso da Monalisa. Entre as principais polémicas, temos a procura do Santo Graal, também conhecido como Cálice Sagrado, que não seria o famoso cálice da refeição – seria, sim, a linhagem de Jesus Cristo (os descendentes) que a Igreja supostamente escondeu durante todo esse tempo. Na apresentação do filme, no festival, quando o simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) diz à criptóloga Sophie Neveu (Audrey Tautou), no fim de uma ofegante cavalgada por Paris, Londres e Escócia atrás de números, códigos e do Santo Graal provavelmente ela é a última de uma linhagem que descende de Jesus Cristo, a sala não aguentou mais e cedeu: gargalhadas.
Houve gargalhadas no Festival de Cinema de Cannes, mas há quem preveja que será bem recebido
Falem mal, mas falem de mim, parece constituir a máxima do marketing aplicada ao Código da Vinci. As estatísticas confirmarão este paradoxo!
Jorge Matos
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Proscrito moralmente pela Igreja Católica e criticado ferozmente por religiosos praticantes, a adaptação no cinema do best-seller homónimo de Dan Brown, gira em torno da clássica pintura de Leonardo da Vinci, A Última Ceia, em que Jesus Cristo está sentado com os apóstolos para uma refeição. A tese defendida pelo livro/filme é que a pessoa sentada à direita de Jesus não é apóstolo João, é Maria Madalena. E ela não seria a famosa prostituta que há séculos os cristãos acreditam que seja. Seria a esposa de Jesus, esperando um filho dele, segredo que a Igreja Católica teria escondido por 2 mil anos. Na teia de mistérios e conspirações, os protagonistas descobrem que há outros segredos em códigos e mensagem cifradas, contidas nas obras de Da Vinci – a começar pelo enigmático sorriso da Monalisa. Entre as principais polémicas, temos a procura do Santo Graal, também conhecido como Cálice Sagrado, que não seria o famoso cálice da refeição – seria, sim, a linhagem de Jesus Cristo (os descendentes) que a Igreja supostamente escondeu durante todo esse tempo. Na apresentação do filme, no festival, quando o simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) diz à criptóloga Sophie Neveu (Audrey Tautou), no fim de uma ofegante cavalgada por Paris, Londres e Escócia atrás de números, códigos e do Santo Graal provavelmente ela é a última de uma linhagem que descende de Jesus Cristo, a sala não aguentou mais e cedeu: gargalhadas.
Houve gargalhadas no Festival de Cinema de Cannes, mas há quem preveja que será bem recebido
Falem mal, mas falem de mim, parece constituir a máxima do marketing aplicada ao Código da Vinci. As estatísticas confirmarão este paradoxo!
Jorge Matos
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Contribuição para o Echelon: psyops, infiltration
não tenho opinião sobre o código, não li e fiquei sem vontade de ler depois de varios me terem dito que é o "barrete do século" lol.
ResponderEliminarentão, boas férias, diverte-te se puderes. eu também vou estar a descansar nas proximas duas semanas, Sintrando ;)
uff, não vejo a hora, estoirada, com trabalho, alunos e conferencias...
anyway, vai aparecendo :)
beijos, See you around...
El rimbombante anuncio de las más de 750 salas en que se estrena el filme o el carácter perversamente siniestro de los miembros del Opus Dei que aparecen en el asunto (y que tanta tinta han provocado en estos días), es sólo humo de paja ante una película languideciente, previsible y sí, aburrida: considerablemente aburrida.
ResponderEliminarL.T
vi ontem o filme, e francamente não achei que as ditas gargalhadas fossem merecidas... talvez revelem algum pedantismo por parte da crítica... o livro tem muitas incoerências, e o filme, sendo-lhe fiel, tb as tem... mas é, como um livro um bom "entretenimento" e passei bem as duas horas e meia que durou o filme...
ResponderEliminarComo diz o Rui é entretenimento... Aliás, a critica, muitas vezes gosta de estar num pedestal dourado da intelectualidade "politicamente correcta e polida" e acha-se superior ao Zé vulgar... Não aprecio muito os criticos de cinema, pois não gosto que me digam do que devo ou não gostar. Mas isto era apenas um àparte sobre a critica...
ResponderEliminarQuanto ao filme, julgo que concordarás comigo num aspecto: irritou muita gente!
Teve a virtude de abanar um pouco as fundações do pensamento único, dos dogmas e afins... Achei interessante que se tenha tentado reabilitar o papel da mulher e do próprio pecado carnal. Afinal, porque raios não podia Cristo ter tido uma mulher e um ou mais filhos? Em que é que isso o deminuia? A Maria Madalena era um ser inferior só por ser mulher? Pois, era... aos olhos da igreja...
Imagina que estes estigmas tinham sido rebatidos à centenas de anos no seio da própria máquina da igreja. Talvez a sociedade hoje fosse diferente... E talvez para melhor!
Abraço
Mais palavras para quê?
ResponderEliminarBeijinhos
Cristina:
ResponderEliminarComo parece que o meu amigo Jorge Matos hoje não esteve com disposição para respostas venho cá eu dar a cara. :)
Li o livro e honestamente gostei. Não digo que seja o barrete do século, nem uma versão imaculada da história. Tem erros, mas também coloca questões importantes e sobretudo muito incómodas para a igreja. Lê o livro se tiveres paciência e talvez te surpreendas. Afinal porque devo eu acreditar mais numa versão da história que me fala do sobrenatural, me impõe o ter fé e um Deus do que uma outra em que tudo é mais terreno e mais humano. Para vocês mulheres então é o serem recolocadas no vosso devido lugar e retiradas das catacumbas em que a igreja vos colocou.
Passa tu também uma boa semana a descansar e vamo-nos vendo por aqui.
Bjs
LT:
ResponderEliminarBem vindo ao meu blog. Volte sempre
Rui:
ResponderEliminarNão vi ainda o filme mas pelo que me dizes vou gostar, já que gostei do livro. Não vou à procura de nenhuma verdade história exemplar, mas isso também não lhe retira o mérito de nos dar uma outra visão sobre os acontecimentos (não é nove e lembro-me de ouvir falar disto quando ainda era miúdo e foram encontrados os arquivos do mar morto). Esta versão até faz muito mais sentido do ponto de vista lógico e humano que a versão da igreja que necessita de Deus e da Fé para se arquitectar.
Um abarco
KAOS:
ResponderEliminarAfinal ninguém reparou no rapaz da bicha e congregação !
Sá morais:
ResponderEliminarPor mais entretenimento que se possa considerar o filme há questões importantes levantadas, como tu muito bem dizes. O papel da mulher na sociedade, razões politicas que justifiquem os acontecimentos históricos todos eles extremamente comprometedores para a ideias vendidas pela igreja. Espero ir brevemente ver o filme.
Um abraço
tb:
ResponderEliminarbjs
Jorge Matos:
ResponderEliminarHouve quem reparasse. Os tipos dos Braganzza Mothers já copiaram a imagem para o blog e só referiram mesmo isso.
um abarco