Patrick Monteiro de Barros anunciou, esta quarta-feira em comunicado, ter suspendido as negociações com o Governo português para a construção da refinaria Vasco da Gama, em Sines, e afirma que o projecto inicial se tornou "inexequível".·O empresário diz que informou o primeiro-ministro e o ministro da Economia da decisão há já cerca de um mês – e, revela que o projecto não pode avançar, porque o Governo não cumpriu com o que ficou acordado entre as duas partes, no memorando de entendimento preliminar, assinado em Dezembro último. A culpa é do GovernoPara o empresário, o fracasso do projecto é da exclusiva responsabilidade do executivo, dada a incapacidade de serem emitidas todas as licenças administrativas necessárias até à data limite: 30 de Maio.Na lista de criticas, Monteiro de Barros acusa ainda o Governo de não ter reagido às opções técnicas debatidas e de ter "desrespeitado" o compromisso de confidencialidade do memorando, através de declarações feitas pelo secretário de Estado do Ambiente.Patrick Monteiro de Barros lamenta o que diz ser a "forma incorrecta como este processo foi discutido na praça pública" e considera que "pode causar graves prejuízos à credibilidade do país" e prejudicar a captação de investimento estrangeiro.in "SIC"
Depois de ler este artigo andei por ai de site em site, feito macaca cibernauta, para ver se conseguia perceber porque é que este senhor, tão importante e tão rico, tem interesse em ajudar o seu próprio pais a progredir, e fui vendo algumas coisas que me assustam muito. Se não vejamos:
Adepto da vela, o Senhor Patrick Monteiro de Barros é umas das referencias na defesa da implantação da energia nuclear em Portugal desde há muito anos, e em Julho de 2005 passado apresentou um projecto de 3,5 mil milhões de euros que seria suportado pela iniciativa privada.
È um dos maiores accionistas privados no Portugal Telecom com 1,97% das acções. Nos anos 70 entra no ramo da distribuição de petróleo quando entra para a SONAP. Em 1985 depois de cinco anos trabalhando na Philipp Brothers, compra uma série de refinarias em vias de falência, entre elas a Tosco que em 13 anos se torna uma das mais poderosas refinadoras e distribuidoras dos EUA. Volta a Portugal com a Petrocontrol e depois vende suas acções, que eram muitas, para a ENI.
Em outro artigo do Semanário em Dezembro, a banca admite não acreditar no processo de instalação, e ainda por cima chamam o Sr. de “esperto”. Sem grande história, mas com boa comunicação social, aparece como um dos grandes interlocutores do Governo português e "saca" um entendimento para poluir e ainda mais 20% do investimento - um cheque que pode chegar a 800 milhões de euros.
Ocupando uma área entre 200 a 300 hectares, o projecto tem parceria com seus antigos amigos da TOSCO (USA). A refinaria ficaria pronta em 2009 e teria uma produção diária de 300 mil barris por dia, que seriam destinados prioritariamente ao mercado externo… ESTADOS UNIDOS. Alegando a “Relevância Estratégica” e seu impacto na economia nacional, exigiu do governo uma “auto-estrada para a desburocratização” e sem mais pediu um prazo de 6 meses para concluir a papelada e avançar com as obras para a construção de mais uma edificante obra de arquitectura industrial.
O Sr. só não esperava é que o governo fosse recuar. Alegando insuficiências no estudo de impacto ambiental pediu reformulação do projecto. O cálculo final das emissões de CO2 prevista para a refinaria é de 6 milhões de toneladas anuais e o Senhor Monteiro de Barros queria que o governo facilitasse e concedesse licenças gratuitas para ele poluir à vontade.
Apesar de ter sido uma boa desculpa, na minha modesta opinião, o que se passou foi que, a Galp se sentiu melindrada e pressionou exigindo semelhantes bonificações, afinal, têm anunciado um projecto de expansão e nenhum tipo de incentivo.
O Senhor agora está amuado e diz que o projecto é "inexequível" e suspendeu as negociações.
Olha … sorte nossa…pena é que eles não vão deixar de pensar nesta maldita auto-suficiência energética…Quem sabe eles não começam a pensar em energia Eólica? Quem sabe….
Claudia Girelli
Depois de ler este artigo andei por ai de site em site, feito macaca cibernauta, para ver se conseguia perceber porque é que este senhor, tão importante e tão rico, tem interesse em ajudar o seu próprio pais a progredir, e fui vendo algumas coisas que me assustam muito. Se não vejamos:
Adepto da vela, o Senhor Patrick Monteiro de Barros é umas das referencias na defesa da implantação da energia nuclear em Portugal desde há muito anos, e em Julho de 2005 passado apresentou um projecto de 3,5 mil milhões de euros que seria suportado pela iniciativa privada.
È um dos maiores accionistas privados no Portugal Telecom com 1,97% das acções. Nos anos 70 entra no ramo da distribuição de petróleo quando entra para a SONAP. Em 1985 depois de cinco anos trabalhando na Philipp Brothers, compra uma série de refinarias em vias de falência, entre elas a Tosco que em 13 anos se torna uma das mais poderosas refinadoras e distribuidoras dos EUA. Volta a Portugal com a Petrocontrol e depois vende suas acções, que eram muitas, para a ENI.
Em outro artigo do Semanário em Dezembro, a banca admite não acreditar no processo de instalação, e ainda por cima chamam o Sr. de “esperto”. Sem grande história, mas com boa comunicação social, aparece como um dos grandes interlocutores do Governo português e "saca" um entendimento para poluir e ainda mais 20% do investimento - um cheque que pode chegar a 800 milhões de euros.
Ocupando uma área entre 200 a 300 hectares, o projecto tem parceria com seus antigos amigos da TOSCO (USA). A refinaria ficaria pronta em 2009 e teria uma produção diária de 300 mil barris por dia, que seriam destinados prioritariamente ao mercado externo… ESTADOS UNIDOS. Alegando a “Relevância Estratégica” e seu impacto na economia nacional, exigiu do governo uma “auto-estrada para a desburocratização” e sem mais pediu um prazo de 6 meses para concluir a papelada e avançar com as obras para a construção de mais uma edificante obra de arquitectura industrial.
O Sr. só não esperava é que o governo fosse recuar. Alegando insuficiências no estudo de impacto ambiental pediu reformulação do projecto. O cálculo final das emissões de CO2 prevista para a refinaria é de 6 milhões de toneladas anuais e o Senhor Monteiro de Barros queria que o governo facilitasse e concedesse licenças gratuitas para ele poluir à vontade.
Apesar de ter sido uma boa desculpa, na minha modesta opinião, o que se passou foi que, a Galp se sentiu melindrada e pressionou exigindo semelhantes bonificações, afinal, têm anunciado um projecto de expansão e nenhum tipo de incentivo.
O Senhor agora está amuado e diz que o projecto é "inexequível" e suspendeu as negociações.
Olha … sorte nossa…pena é que eles não vão deixar de pensar nesta maldita auto-suficiência energética…Quem sabe eles não começam a pensar em energia Eólica? Quem sabe….
Claudia Girelli
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Contributo para o Echelon: SIGDASYS, white noise
boa noite.
ResponderEliminarnão, não sou bombeira...lol
talvez percebas melhor se leres
este post :))
o assunto do post, bom... fiquei a conhecer melhor o senhor,e isso é bom, é sempre útil saber quem são os "inimigos" :))
beijos, boa noite. hoje ganhas ;)
O patrickezinho nunca se perdeu....desta vez queria que o Estado entrasse com uma fatia de Leão..tramou-se...simples!!
ResponderEliminarCristina:
ResponderEliminarTambém eu fiquei a saber muito mais coisas pelo teu comentário. Obrigado pela informação.
Boa noite
bjs
cavaleiro:
ResponderEliminarestou convencido que vai haver uma segunda volta. Muito petroleo ainda vai correr debaixo do nosso nariz.
O que o senhor patrick pretendia era que fosse o governo a pagar as emissões de CO2 que este senhor iria produzir. O governo disse que não. coitado do homem... :-))
ResponderEliminarZé:
ResponderEliminarBem vindo. A ideia destes senhores é que o estado paga e eu depois exploro. Assim tambem eu ficava rico
E se o Sheik fosse ter meninos... hein?
ResponderEliminarSuper color scheme, I like it! Keep up the good work. Thanks for sharing this wonderful site with us.
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