Adaptado da obra de Caroline Jariwala, "Brahma Dance"
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O primeiro-ministro José Sócrates apontou o crescimento de 1,0% da economia no primeiro trimestre como uma «derrota do pessimismo» e um sinal de que os empresários «estão a reagir» e Portugal está «no bom caminho».
Será?
Será?
Cá a minha vidinha e a dos outros que eu vejo por ai não o parece demonstrar. Esperemos que ainda não andemos todos aos caixotes de lixo quando finalmente decretarem o fim da crise.
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Tchiiiiiiiiiii!!!
ResponderEliminarQue pessimismo que por aí vai.
Bom fim de semana, bjs.
carminda:
ResponderEliminarJá deves ter percebido que não acredito neste sistema e que penso que este caminho só leva a um grande nada. Por cada décima ganha nos indicadores nós perdemos muitos "por centos" no nosso rendimentos e direitos. Dogamso que é um péssimismo sustentado numa consciencia propria. gostava de estar enganado.
Bom fim de semana para ti também
bjs
Kaos, tem dó!!! o Home ganha pouco pá!!!
ResponderEliminaralém disso, uma pessoa vira costa e pimbas, mais um post!! o cansado aqui és tu, lembras-te?
bjocas, dorme bem..
Caixotes do lixo???!!Onde?!
ResponderEliminarTenho cá para mim que já nem caixotes há...e também que eles vêem o que mais ninguém vê. Claro o dinheiro é nosso!!! Gerir assim é fácil e dizer essas coisas também. A realidade é bem diferente, mas só a nossa...
Beijinhos
Cristina:
ResponderEliminarBoa tarde
Eu sei que ele ganha pouco. quase não durmo só de pensar nisso.
Estes posts em que é só transcrever são rápidos. O pior é ideias para escrever.
bjs
tb:
ResponderEliminarCaixotes de lixo vai haver sempre nem que sejam os deles. Esta gente vive de números e esquece a realidade palpavel das coisa
bjs
luikki:
ResponderEliminarA grande mentira destes números é que refletenm realidades que nada têm a ver com a nossa vida. Continuamos a olhar para o consumo como fonte de riqueza e em nome disso aceitam-se a ideia de vivermos de créditos que só nos tramam e enchem os bolsos à banca. Tretas para enganar tansos como nós
grhiba:
ResponderEliminarOlá boa tarde. É bom verte-te por aqui.
abraços
Quando os quase 500 000 desempregados desaparecerem das estatísticas, em Portugal, então eu começo a acreditar que alguma coisa está a mudar.
ResponderEliminar.
Só que gostaria de ver o que aconteceria, se o crédito às famílias desaparecêsse de cena.
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Palpita-me que há muito tempo se está a viver com o que não se tem, e também me palpita, que nunca se virá a ter.
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Alguém há-de pagar ...
Ou, ... apontem no tecto !
Diana f:
ResponderEliminarPara desaparecerem ps 5oo mil desempregadps temos que começar por dividir o trabalho que há por todos. Isto ligado à tua segunda questão; o fim do crédito. Temos de deixar de ser uma sociedade consunista e passarmos a olhar para as necessidades reais das pessoas. compreender que a ideia de felicidade não pode ser assiciada ao ter, mas sim às coisas boas da vida. O planeta não tem recursos naturais que nos permitam continuar neste caminho. Claro que isso só será possivel com uma mudança de sistema e de objectivos. Esses não poderão mais ser o dinheiro e o poder, mas sim o não haver miséria, fome e violencia. Uma utopia, mas que só o será até ao momento em que se criem as condições para a sua realização (dito por Musil?)
Quero acreditar que um dia, talvez.
bjs
Sim, kaos, opte-se pela ética e pela estética, como valores primeiros nesta nossa sociedade, e estaremos no caminho certo.
ResponderEliminarQuanto ao resto, subscrevo tudo o que disse.
Um beijo
Diana F.
Pois, a tal recuperação... Olha, eu a nível pessoal não sei onde ela está. Será que tenho os bolsos rotos?
ResponderEliminarAs exportações aumentaram? Que exportações?? O consumo das famílias aumentou? Como? Há mais emprego? Os ordenados aumentaram?? Se isso aconteceu, então há dois "Portugais" concerteza... O deles e o nosso.
Antes de irmos aos caixotes ainda podemos roubar directamente aqueles que nos roubam diariamente... Sr. Ministro! Passe para cá a carteira! Afinal, ladrão que rouba ladrão...
Amigo Kaos! Falas de algo muito importante ( nem esperava outra coisa vinda de ti ) que, no entanto, não é uma ideia muito popular na nossa actual sociedade - "o fim do crédito. Temos de deixar de ser uma sociedade consumista e passarmos a olhar para as necessidades reais das pessoas."
Ora cá está! Mas o problema é as pessoas aceitarem e interiorizarem essa verdade. O vicío do consumo parece ser tão viciante como uma droga. Mas gosto dessa utopia! E, afinal, se as utopias são sonhos, não é com sonhos que o "mundo pula e avança"?
Dianaf:
ResponderEliminarObrigado Diana enquanto houver quem acredite na utopia nem tudo está perdido.
Um beijo
Sá morais:
ResponderEliminarO tempo vai acabar por nos levar nesse caminho seja abem ou a mal. A sociedade capitalista consome-se a si propria. As pessoas vão ter de compreender que andaram a ser enganadas por falsos valores que não as vão levar a lado nenhum. Por mim até podia virar as costas ir ali ao banco pedir uns milhares e ia dar uns mergulhos para uma ilha tropical qualquer, mas não o posso fazer porque tenho dois filhos pequenos. Gostava de deixar-lhes um mundo um pouco melhor do que aquele temos.
Um abraço
estou contigo, kaos... desde logo: como acreditar que o Crescimento eterno dos Economistas é incompatível com recursos limitados e que se esgotam?
ResponderEliminarKaos, " Esperemos que ainda não andemos todos aos caixotes de lixo quando finalmente decretarem o fim da crise", admito: soltei uma estrondosa gargalhada.
ResponderEliminarÉ o que parece. Eles optimistas, sinónimo de cegos. E nós a tentarmos chegar ao fim do mês com as contas todas pagas, as despensa com comida e se possível algum dinheiro para umas saidas.Isto é uma dança de palhaços, se é!
Rui:
ResponderEliminarEsse é o verdadeiro combate a fazer. Mostrar a inevitabilidade do que está para chegar.
Um abraço
alien:
ResponderEliminarO pior é que a cada dia que passa há menos gente a ter o dinheiro para pagar a comida. Quando vou passeara o meu cão à noite tenho visto cada vez mais gente a procurar restos nos caixotes. Uma imagem muito triste deste país onde vivemos (quando penso que mesmo assim somos o trigésimo qualquer coisa mais rico, merda de mundo)