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A existência do Hezbollah no Líbano, como a do Hamas na Palestina é o resultado de quarenta anos de ocupação por Israel da Cisjordania, de Gaza, da Palestina e Golan e de vinte anos de ocupação de uma grande parte do sul do Líbano, em infracção flagrante com o direito e a legalidade internacional.
Por outro lado, é anacrónico e cruel atacar o Líbano (com o argumento que o Hezbollah é um fantoche do Irão e da Síria) quando o contencioso pela hegemonia regional é com estes dois países, e não com o Líbano.
A EU lamenta, com lágrimas de crocodilo, a desproporcionalidade intrínseca dos ataques indiscriminados. A hipocrisia dos EUA não tem limites ao propor ajuda humanitária ao estado que Israel (com o seu apoio) destrói.
Jorge Matos
A existência do Hezbollah no Líbano, como a do Hamas na Palestina é o resultado de quarenta anos de ocupação por Israel da Cisjordania, de Gaza, da Palestina e Golan e de vinte anos de ocupação de uma grande parte do sul do Líbano, em infracção flagrante com o direito e a legalidade internacional.
Por outro lado, é anacrónico e cruel atacar o Líbano (com o argumento que o Hezbollah é um fantoche do Irão e da Síria) quando o contencioso pela hegemonia regional é com estes dois países, e não com o Líbano.
A EU lamenta, com lágrimas de crocodilo, a desproporcionalidade intrínseca dos ataques indiscriminados. A hipocrisia dos EUA não tem limites ao propor ajuda humanitária ao estado que Israel (com o seu apoio) destrói.
Jorge Matos
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Gosto de facto da capacidade de síntese e clareza de ideias do Jorge. concordo com a sua visão e assisto, de coração angustiado a estes acontecimentos que se repetem na história e que os povos nunca amis aprendem a não deixarem que aconteça, apesar de serem eles os que arcam com a destruição.
ResponderEliminarBeijinhos
É realmente vergonhoso o que está a acontecer no Líbano, e na Palestinha! Os israelitas não podem continuar a desculpabilizar-se com o Holocausto. Já ninguém quer exterminá-los!... mas se continuam com esta política de terra queimada, é provável que surja alguém a tentar fazê-lo.
ResponderEliminarLamentável, ainda, que a pretexto de salvar dois soldados, presumivelmente raptados pelo Hezbollah, estejam a despejar bombas indescrimandamente sobre o Líbano, um país que sofreu com 30 anos de guerra civil, mas que nos últimos anos estava a conseguir construir oportunidades para os seus cidadãos...
Isto só acontece, porque a indústria do armamento assim o exige... as fábricas israelitas estavam a precisar de despachar os seus stocks de munições... aqui não há diferença nenhuma para os americanos.
Os judeus gastam +/-7% do valor do seu PIB, agora imaginem os milhões de dólares que não serão...
Já agora, e já ouvi ou li alguém comentar, e apesar de ter pensado ser uma ideia descabida na altura, após reflectir até me parece que faz sentido. Que tal os amigos americanos deixarem de ser cínicos, e oferecerem aos seus amigos judeus um estado norte-americano, para eles assentarem arraiais?
Assim tirava-se um vespeiro do médio oriente, e transferia-se para o centro mundial de vespeiros...
Bem amigo... estou em desacordo com este post. Algum dia teria de ser.
ResponderEliminarPor este artigo, mas principalmente por alguns comentários que li, oferece-se-me dizer alguma coisa, que espero que não leves a mal. Não devemos só comentar quando estamos de acordo, mas também, quando a discordância de opinião é tal que nos obriga a expor a nossa.
A blogosfera em geral fala no conflito Israel/Líbano mas a lucidez não impera. A dicotomia de alguns posts que alinham com alguma imprensa, teima em fazer dos Israelitas monstros ou até terroristas e o extremista Hezbollah, quase merecem as honras devidas aos guerrilheiros de causas justas.
Este povo, que arrasámos literalmente, queimando-o e expulsando-o, o que se veio a revelar um tremendo erro para o nosso desenvolvimento económico e cultural, parece ainda provocar questões mal resolvidas.
Este povo de homens e mulheres que é também um Estado, permanentemente acossado e perseguido, não tem o direito de se defender do terrorismo primitivo e dos seus sequazes, o anti-semitismo revelado por alguns bloguistas, não os deixa ir mais longe que o critério matemático das baixas entre os dois beligerantes
O que admira, é que esta guerra não tenha acontecido à mais tempo, se tivermos em conta a ameaça que o extremista Hezbollah representa de há muito para o Estado de Israel e esta ameaça não é de somenos, como não são de somenos o arsenal de 13.000 mísseis de curto, médio e longo alcance armazenados por esta organização de ideologia jihadista extrema, de modo operacional marcadamente terrorista e que na sua carta fundadora apela à destruição de Israel.
Sabemos todos que as guerras não são uma brincadeira, ou devíamos saber, para não embarcarmos na hipocrisia de considerar a resposta israelita desproporcionada. Há que saber distinguir entre operações militares necessariamente duras e ataques terroristas que visam única e exclusivamente o aniquilamento de homens e mulheres livres.
Sabes que não faço a apologia da guerra, por tudo o que de mau encerra, mas não consigo estar calado, quando vejo tanta gente a tentar colocar num pedestal e a branquear a acção dos movimentos extremistas como são o Hamas e o Hezbollah.
Um abraço.
tou com o desi...
ResponderEliminaríam fazer o inferno pós EUA, estragava-se só um território...:P
nojento, de facto..
bjocas
tb:
ResponderEliminarTens toda a razão e com o Jorge tudo se torna mais claro e explicito.
bjos
desinformador:
ResponderEliminarEssa ideia de um estado judeu nos EUA era genial. Mas, amigos, amigos mas na casa deles. O jeito que dá ter um estado judeu no coração dos países Arabes (e perto da produção de petrolio). A industria de armamaento agardece.
um abarço
luikki:
ResponderEliminarNós por cá temo muito a ideia de com o mal dos outros podemos nós bem. Tão católicos, tão amor ao próximo e epois vê-se. Quanto ao estado só faz aquilo que os amigos ocidentais lhe dizem para fazer. (em troco de alguns favores)
abraço
piresf:
ResponderEliminarEu nunca colocaria num pedestal qualquer pessoa, grupo ou país que tire a vida seja a quem for. A paz na região é possivel e já houve momentos em que parecia estar perto. Há é dos dois lados gente que não a deseja e se do ldo Arabe há quem admita a existencia do estado de Israel, do outro há que o deseje ampliar e limpar a "canalha" Arabe que por lá anda. A própria criação à força de israel foi um erro pelo qual ainda hoje pagamos.
O que eu critico nese momento é a forma indiscriminada como Israel mata inocentes arrasando tudo. O Hezbollah tem 13.000 misseis que já mataram meia duzia de pessoas e esburacaram ums ruas, mas Israel larga toneladas de bombas sobre todo um país arruinando-o e criando uma crise que depois dá à ONU para resolver. O crime nunca tem razão.
um abraço
Cristina:
ResponderEliminarTambém eu gostei da ideia. Gostaria de ver como se irião passar as coisas.
bjinhos
e tudo agora alcanca um novo grau de gravidade com o ataque intencional a um posto com 4 observadores da ONU... Será que as IDF se sentem de tal modo impunes e acima de Lei e da Moral que nada as trava?
ResponderEliminarAmigo Kaos. Sei que tu não colocas os extremistas num pedestal e por isso no inicio do meu comentário, digo que o faço principalmente devido a alguns comentários.
ResponderEliminarSobre a forma como Israel mata indiscriminadamente; essa é a consequência nefasta de qualquer guerra, em que, quem mais sofre são os civis. Mas serão todos civis? Recorda que o Hezbollah não veste uniforme e do lado de Israel as mortes de civis, são mesmo civis.
No entanto, esta tua resposta suscita de novo o meu comentário, por fazeres referência negativa à criação do Estado de Israel e pergunto porquê? Será porque os árabes muçulmanos foram enganados pelo Governo de Sua Majestade conluiado com os franceses? E porque não, acharmos que os hebreus também têem as suas razões. Quem ocupou primeiro aquele território, os israelitas ou os árabes muçulmanos?
Que se saiba o período islâmico tem inicio em 638 com a conquista de Jerusalém pelo califa Omar, antes disso e entre os períodos bizantinos, o imperador Constantino em 324 cristianiza Jerusalém e em 614 dá-se a invasão Persa, mas muito antes, no segundo milénio a.C. o patriarca Abraão, o seu filho Isaac e o neto Jacob, que são os antepassados das 12 tribos de Israel que perseguidas pela fome emigram para o Egipto, para Moisés por volta do ano 1200 a.C. unir as tribos nómadas semitas num único povo, o Hebreu e os guiar à terra prometida e ajudar o seu sucessor, Josué (Joshua) a conquistar a terra de Canaã, Judeia e Semaria a que os judeus chamaram Israel.
Mas andando agora em frente na história, damos um salto para o século XIII quando os mamelucos do Egipto tomam Jerusalém e os judeus voltam à cidade, para em 1517 serem os otomanos que ocupam o território, ocupação essa, que dura até 1917 e durante esse período de 400 anos, judeus, cristãos e muçulmanos, vivem em tranquilidade.
Depois vem o período recente, que na minha opinião começa em 1897 com o primeiro congresso sionista em Basileia, onde se constitui o movimento sionista e por isso a minha pergunta: Se Israel não tem direito ao seu Estado naquela região, porque o terão os árabes muçulmanos?
Ao longo de todos estes séculos, houve sempre judeus em Jerusalém e nos territórios que hoje constituem Israel e Palestina.
Mas voltando à “vaca fria” gostava de reafirmar o seguinte para o que me basta fazer copy/paste de comentários que já fiz e que deixo aqui à consideração, por me mereceres o maior respeito, como bem sabes.
Sendo o Hezbollah um braço do Irão na região, porque recebe suporte ideológico e prático destes e actua como um verdadeiro Estado dentro do Estado libanês, controla a parte sul do Líbano e está melhor armado que o Exército libanês, é uma ameaça constante ao Estado de Israel.
Esta ameaça é tão real como os mísseis Katiusha com que bombardeiam Israel.
Repara que, o Hezbollah não permitiu ao Exército libanês estacionar na zona sul do país e não permitiu o seu desmantelamento e desarmamento como previam as resoluções 425 e 1559 do Conselho de segurança das Nações Unidas, tendo Israel cumprido na Integra o abandono do Líbano em Maio de 2000, conforme confirmação dos observadores internacionais.
Se isto não chega, acrescento que para além dos dois soldados raptados no dia 12 mataram mais 8 e depois de Israel ter ripostado, o Hezbollah bombardeou todo o norte de Israel, incluindo a sua terceira maior cidade, Haifa (ataque indiscriminado a civis), mas matar civis é o modus-operandi das organizações terroristas, como bem sabemos.
Agora vamos a Gaza – Como sabes, Israel retirou de Gaza há dez meses e mostrou interesse em retomar as negociações de paz com a Autoridade Palestiniana, (é a minha opinião) mas enquanto isso o Hamas e outros grupos continuaram pontualmente a bombardear Israel desde Askelon até ao Negev, depois, os seus alvos são preferencialmente civis como sempre foram e como se comprova pelos suicidas que também e pontualmente aterrorizam a população israelita e isso contrasta com muitas acções de Israel que lançava panfletos de aviões avisando a população palestiniana de que ia atacar, excepto em casos, onde a surpresa para apanhar os lideres, impedia essa acção, mas o Hamas nestes dez meses nunca parou e ataca pontualmente com bombardeamentos cegos de mísseis, (considerados pela lei internacional, crimes de guerra) o território Israelita e mantendo um terror constante em toda a população.
Bem amigo… termino com uma última pergunta para consideração. Quem escolheu o tempo e o campo de batalha?
Grande abraço.
Rui:
ResponderEliminarComo estou de férias não sabia dessa noticia. Será que vai ter consequencias?
um abraço
Piresf:
ResponderEliminarEntendo perfeitamente o teu ponto de vista e como te disse antes não acredito em inocentes nesta como em qualquer outra guerra. Há inresses demaiadamente fortes por detrás de tudo isto para que a paz seja possivel. Se é o loby da venda de armas ou outro qualquer não sei. Mas já viste o azar do Hamas ganhar eleições por demasiada corrupção na autoridde palestiniana. Pergunto se esse resultado eleitoral não era o desejado por muitas potencias ocidentais. A paz é possivel quando aquele assunto for simplesmente um assunto entre os povos que ali vivem e não um jogo de muia gente. Condeno o terrorismo com toda a minha força, seja ele bombista ou de estado. Arrasar um país por lá poder haver um grupo terrorista não é solução. è quase como disparar sobre uma multidão que se passeasse no Rossio só porque se sabia que lá no meio estava escondido um assassino. Israel com a sua policia politica, e toda a sua força poderia ter resolvido este problema de muitas outras maneira. Escolheu esta e infelizmente milhares de inocentes (dos dois lados já morreram, provavelmente em vão). Condeno os dois lados e a comunidade internacional que nada faz. Desculpa Pires, mas a guerra não faz parte da minha maneira de ver o mundo.
Um abraço
PiresF:
ResponderEliminarFALSOS CORDEIROS
1. Os ataques ao Líbano fizeram cessar um diálogo nacional, que envolvia a comunidade xiita, visando o desarmamenti do Hezbollah. Aliàs, a comunidade internacional não acompanhou esse esforço. Nos, EUA, depois da invasão do Iraque, como é sabido, a diplomacia é exercida por militares.
2. É redutor ver o Hezbollah como um peão dos interesses da Síria e Irão. O Hezbollah, como todos os movimentos radicais, prospera nas regiões mais pobres do Líbano ao abandono da comunidade internacional. E, não é na falência da hegemonia militar que as organizações terroristas prosperam. É na falência da democracia!.
3. A maior parte do povo do Líbano deseja a paz e é crítica a provocações irresponsáveis. Israel,ao desencadear este pesadelo sobre todos os Libaneses suscitou uma unidade patriótica em todo o Líbano.
Há alguma coisa suicidária nestas políticas !
Cumprimentos
Keep up the good work. thnx!
ResponderEliminar»
noticia publicada en el diario monarquico abc, dirigido por jose antonio zarzalejos nieto hijo de jose antonio zarzalejos altares : amigo de sharon dice que bush dio permiso para asesinar arafat
ResponderEliminar¿foi envenenado arafat?
ResponderEliminarla indigestión laicista, francisco javier zarzalejos nieto, el correo de bilbao
ResponderEliminararafat: envenenado com polonio?
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