Nos últimos tempos, muito se tem falado da reforma da Segurança Social. O governo Socretina vai fazer aprovar uma série de novas regras, que nos vai fazer trabalhar durante mais tempo e baixar as reformas, baseado na necessidade de manter a sua sustentabilidade.
A Segurança Social é desde sempre uma actividade muito cobiçada pelos grandes grupos económicos e que tudo têm feito no sentido de lhe ferrar os dentes. A solução que tem sido seguida, não só cá mas na maioria dos países que já tinham atingido a ideia civilizacional de solidariedade, tem sido a de promover a sua falência.
Sem saber muito bem como combater o governo, Marques Mendes, lançou, no Congresso do PSD e posteriormente na Assembleia da Republica, a atoarda, de criar um sistema em que parte dos nossos descontos fosse capitalizada em sistemas privados. O homem tinha que dizer alguma coisa e saiu-lhe isto. Na altura foi por todos muito criticado, por se saber impossível financiar os custos que isso acarretaria para o Orçamento do Estado, sobretudo numa ocasião em que é necessário cumprir com os critérios de convergência da União Europeia. Claro que os “gulosos” da banca e seguros até se babaram perante tal perspectiva e começaram uma campanha de apoio à ideia. Da insustentabilidade do sistema actual a longo prazo, até ao apelo da liberdade individual tudo tem servido de argumento para defender a privatização dos nossos descontos. Coma a ajuda da nova moda dos “Pactos”, ai estão eles a mostrar como o governo é mau ao não aceitar fazer um sobre o assunto com o PSD, mesmo que para isso, tendo a maioria absoluta, tivesse de se submeter às ideias de um partido que teve menos de 30% dos votos e é oposição. No mínimo uma ideia patética.
No entanto nada tem servido para os desmotivar e não há dia em que não surja um qualquer senhor a defender as virtudes do novo sistema e a procurar mostrar formas de pagar os seus custos. Da criação de mais divida pública, que nós iríamos, inevitavelmente ter pagar com mais impostos, até à mudança da constituição de forma a permitir que o dinheiro das privatizações seja utilizado para esse fim, tudo lhes parecem boas ideias. Indiferentes aos problemas que essa proposta viria a criar ao país, razão pela qual os partidos mais à direita também nunca a terem assumido quando foram governo, os grandes grupos económicos, lançaram os seus órgãos de informação, jornais, rádios, televisões e os seus comentadores de serviço, na defesa do chamado sistema de capitalização. Ainda hoje, Ferraz da Costa com o seu Compromisso Portugal, veio vender a ideia que, nesse novo sistema, as pensões iriam aumentar em 20%. Vale tudo para abocanhar os muitos milhões que estão em jogo.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
A Segurança Social é desde sempre uma actividade muito cobiçada pelos grandes grupos económicos e que tudo têm feito no sentido de lhe ferrar os dentes. A solução que tem sido seguida, não só cá mas na maioria dos países que já tinham atingido a ideia civilizacional de solidariedade, tem sido a de promover a sua falência.
Sem saber muito bem como combater o governo, Marques Mendes, lançou, no Congresso do PSD e posteriormente na Assembleia da Republica, a atoarda, de criar um sistema em que parte dos nossos descontos fosse capitalizada em sistemas privados. O homem tinha que dizer alguma coisa e saiu-lhe isto. Na altura foi por todos muito criticado, por se saber impossível financiar os custos que isso acarretaria para o Orçamento do Estado, sobretudo numa ocasião em que é necessário cumprir com os critérios de convergência da União Europeia. Claro que os “gulosos” da banca e seguros até se babaram perante tal perspectiva e começaram uma campanha de apoio à ideia. Da insustentabilidade do sistema actual a longo prazo, até ao apelo da liberdade individual tudo tem servido de argumento para defender a privatização dos nossos descontos. Coma a ajuda da nova moda dos “Pactos”, ai estão eles a mostrar como o governo é mau ao não aceitar fazer um sobre o assunto com o PSD, mesmo que para isso, tendo a maioria absoluta, tivesse de se submeter às ideias de um partido que teve menos de 30% dos votos e é oposição. No mínimo uma ideia patética.
No entanto nada tem servido para os desmotivar e não há dia em que não surja um qualquer senhor a defender as virtudes do novo sistema e a procurar mostrar formas de pagar os seus custos. Da criação de mais divida pública, que nós iríamos, inevitavelmente ter pagar com mais impostos, até à mudança da constituição de forma a permitir que o dinheiro das privatizações seja utilizado para esse fim, tudo lhes parecem boas ideias. Indiferentes aos problemas que essa proposta viria a criar ao país, razão pela qual os partidos mais à direita também nunca a terem assumido quando foram governo, os grandes grupos económicos, lançaram os seus órgãos de informação, jornais, rádios, televisões e os seus comentadores de serviço, na defesa do chamado sistema de capitalização. Ainda hoje, Ferraz da Costa com o seu Compromisso Portugal, veio vender a ideia que, nesse novo sistema, as pensões iriam aumentar em 20%. Vale tudo para abocanhar os muitos milhões que estão em jogo.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
As propostas de reforma da segurança social assentam na falácia de que a capitalização é um sistema mais sustentável que a repartição.
ResponderEliminarOs dois sistemas estão condenados se as economias não mostrarem dinamismo, se a taxa de emprego aumentar, se a natalidade não voltar a crescer. E isso só é possível incentivando um sistema de protecção social favorecedor ( mais segurança social, mais facilitação para iniciar a vida, mais protecção à família ...). A l contabilidade barata dos arautos da banca e das seguradoras e das lógicas de capitalização visa mais-valias fáceis, mas é cega a longo prazo. Não semeia para collher - logo estéril.
E isto sem falar no atraso civilizacional que o abandono de um modelo social de protecção representaria.
que as Seguradoras se andam a pelar pelas nossas reformas, já se sabe... Mas será que interessa a alguém contribuir para um "seguro de reforma" para uma empresa privada que quando fôr para receber a reforma... pode ter falido? Isso é que importa reter em toda esta questão, de facto...
ResponderEliminar20%? Mais uma cenoura à frente do burro...;)
ResponderEliminarE aos que não têm meio de subsistência, o que é que acontece?
BeijInha
Para complementar a coisa, vem o iluminado ministro da Saúde (deste gajo já se espera tudo)criar um novo sistema de taxas moderadoras na saúde que é uma pérola de imaginação e... MENTECAPTISMO!!! Abraço.
ResponderEliminarJá há muito que a coisa tem vindo a ser cozinhada e o grande impulsionador, creio que foi o Bagão Félix, que tinha vindo de uma seguradora para o governo no tempo do Santana.
ResponderEliminarPois é… está mal, está mal, mas estão doidos para lhe deitar a mão.
O Rui põe o dedo num ponto muito importante. E mais tarde, quem nos garante que a empresa não pode já ter falido?
Grande braço.
Atenta no comentário do Mentecapto, que de mentecapto não tem nada.
ResponderEliminarMerece uma boa montagem. É o circo meus senhores, com palhaços e tudo o que têm direito.
uma sociedade que caminha para o descalabro tanto económico como humano. Aumentam as preocupações dos que ainda pensam.
ResponderEliminarDepois do que aqui está dito pouco há a dizer mais. Mas há muito que eles cozinham a forma de encher o papo e por isso dizem que está a SS falida para assustar a grande maioria do povo que não sabe pensar, (ninguém lhes ensinou nem ensina)para criar o clima onde depois vão entrar todas as receitas feitas.
Abraços
Jorge:
ResponderEliminarComo sempre, eu não diria melhor.
abraço
Rui:
ResponderEliminarTemos bons exemplos do que disseste nos EUA. Continuo a preferir dar o meu dinheiro ao Estado, que melhor ou pior ainda nos representa a todos nós que a um qualquer tubarão que pode desaparecer de um momento para o outro.
abraço
inha:
ResponderEliminarÉ bom que retiremos as palas dos olhos ou quando dermos por nós já nos meteram a albarda no lombo.
bjos
luikki:
ResponderEliminarHá anos que andam a tentar levar a segurança social à falencia. É um bolo bom demais para não fazer sair os dentes a esses vampiros.
abraço
mentecapto:
ResponderEliminarNão perdem uma oportunidade para nos meter a mão no bolso. As desculpas se não fossem tão tristes até davam vontade de rir
abraço
pires f:
ResponderEliminarHá muito anos que esse é um objectivo dos bancos e seguradoras, mas pelos custos que implica nem mesmo O Bagão teve coragem para avançar. Preferem que seja outro a pagar por o ter feito.
abraço
tb:
ResponderEliminarÉ pelo medo que nos tentam enganar. Toda esta ideia de crise é uma falácia para enganar os idiotas que somos nós. Essa é a razão pela qual comandam toda a comunicaçãi social.
bjos