O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e também Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, acusou o Governo de atacar as autarquias por ainda não ter «engolido» a «retumbante vitória» do PSD nas eleições autárquicas de 2005. Perante o líder do PSD, Marques Mendes, e centenas de pessoas que se deslocaram ao pavilhão multiusos de Nelas para participar na sessão comemorativa do primeiro aniversário das últimas autárquicas, Fernando Ruas admitiu que, quando abre ou jornal ou liga a televisão, está «sempre a pensar qual é o ministro ou o secretário de Estado que vai bater nas autarquias».
Diário Digital / Lusa
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Para quem não se lemre, este Fernando, é o mesmo que aconselhou, durante uma reunião da Assembleia Municipal, aos presidentes de junta de freguesia do concelho que "corressem à pedrada” os inspectores do Ministério do Ambiente que fiscalizam e multam as obras realizadas pelas juntas de freguesia. [Foi aqui]
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Para falar francamente não sei se a Nova lei de Financiamento das Autarquias é injusta, e realmente as coloca em situação muito difícil, ou se simplesmente é justa perante a decisão do governo de poupar nas contas públicas.
O que sei é aquilo que vem a público, e vejo fecharem Urgências, escolas e outros serviços básicos que muita falta fazem à população e que efectivamente se vê muito dinheiro desbaratado por esses municípios fora. Não quero aqui colocar todos no mesmo saco, e haverá certamente muito autarca exemplar, mas aquilo que mais chama a atenção são, em alguns casos obras faraónicas e noutros notícias de corrupção.
As autarquias foram, após o 25 de Abril, um dos melhores instrumentos para a resolução de muitos problemas de Portugal. Saneamento básico, água e electricidade foram obras de grande mérito e utilidade para as populações. Infelizmente acabaram, com o desenvolvimento criado nas suas terras, por também serem responsáveis por muita da perda de identidade e descaracterização de vilas e cidades. A construção e a nova “modernidade provinciana” fazem com que hoje muitas das nossas terras tenham perdido aquilo que as distinguia das outras; a sua autenticidade. Muito do que se vê, é que após as obras básicas efectuadas, muitos municípios apostam em jardins, infra-estruturas desportivas e outras obras de “encher o olho”, para não falar em financiamentos a clubes de futebol, para assim garantirem a sua visibilidade e reeleição nas eleições seguintes.
Estaria na hora de se fazer uma reavaliação das suas competências, porventura aumentando-as, para que os beneficiados fossem as populações e não as grandes empresas de construção e alguns oportunistas eleitos.
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Porque o governo deste país é escolhido em eleições próprias para esse fim e não nas autárquicas, cabe ao governo governar e fazer as leis que também a eles os regem. O Sr. Fernando Ruas tem todo o direito a reclamar e a lutar por aquilo que pense ser justo. Até tem direito de dizer barbaridades. Pena é que o principal lider da oposição se esconda por detrás destes discurso como unica forma de fazer oposição a este governo. Assim se vê a pequenez de um politico.
.Diário Digital / Lusa
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Para quem não se lemre, este Fernando, é o mesmo que aconselhou, durante uma reunião da Assembleia Municipal, aos presidentes de junta de freguesia do concelho que "corressem à pedrada” os inspectores do Ministério do Ambiente que fiscalizam e multam as obras realizadas pelas juntas de freguesia. [Foi aqui]
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Para falar francamente não sei se a Nova lei de Financiamento das Autarquias é injusta, e realmente as coloca em situação muito difícil, ou se simplesmente é justa perante a decisão do governo de poupar nas contas públicas.
O que sei é aquilo que vem a público, e vejo fecharem Urgências, escolas e outros serviços básicos que muita falta fazem à população e que efectivamente se vê muito dinheiro desbaratado por esses municípios fora. Não quero aqui colocar todos no mesmo saco, e haverá certamente muito autarca exemplar, mas aquilo que mais chama a atenção são, em alguns casos obras faraónicas e noutros notícias de corrupção.
As autarquias foram, após o 25 de Abril, um dos melhores instrumentos para a resolução de muitos problemas de Portugal. Saneamento básico, água e electricidade foram obras de grande mérito e utilidade para as populações. Infelizmente acabaram, com o desenvolvimento criado nas suas terras, por também serem responsáveis por muita da perda de identidade e descaracterização de vilas e cidades. A construção e a nova “modernidade provinciana” fazem com que hoje muitas das nossas terras tenham perdido aquilo que as distinguia das outras; a sua autenticidade. Muito do que se vê, é que após as obras básicas efectuadas, muitos municípios apostam em jardins, infra-estruturas desportivas e outras obras de “encher o olho”, para não falar em financiamentos a clubes de futebol, para assim garantirem a sua visibilidade e reeleição nas eleições seguintes.
Estaria na hora de se fazer uma reavaliação das suas competências, porventura aumentando-as, para que os beneficiados fossem as populações e não as grandes empresas de construção e alguns oportunistas eleitos.
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Porque o governo deste país é escolhido em eleições próprias para esse fim e não nas autárquicas, cabe ao governo governar e fazer as leis que também a eles os regem. O Sr. Fernando Ruas tem todo o direito a reclamar e a lutar por aquilo que pense ser justo. Até tem direito de dizer barbaridades. Pena é que o principal lider da oposição se esconda por detrás destes discurso como unica forma de fazer oposição a este governo. Assim se vê a pequenez de um politico.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Aconcelhou
ResponderEliminarou
aconselhou?
Aquilo que mais chama a atenção são
ou
aquilo que mais chama a atenção é?
Insfraestruturais desportivas
ou
infraestruturais desportivas?
Destes discurso como unica
ou
destes discursos como única?
Assim se vê a pequenes
ou
assim se vê a pequenez?
Convém saber escrever antes de publicar um blog.
Errata:
ResponderEliminarInsfraestruturais desportivas
ou
Infra-estruturas desportivas?
anonymous:
ResponderEliminarAcertás-te 3 em quatro não é mau. Dou a mão à palmatória, e como desculpa só posso dizer que depressa e bem não há quem. Só na tua terceira correcção não concordo contigo e penso que a frase está correcta.
Obrigado pelas correcções e uma vez mais as minhas desculpas.
luikki:
ResponderEliminarNão tenho assim tanta certeza da razão do homem. Conheço autarquias a esbanjar dinheiro em obras sem qualquer interesse, mas que dão nas vistas e a deixar para trás obras importantes mas que ficam sob o alcatrão.
abraço
Não há dúvida, só existe uma forma correcta de dizer a frase e é esta:
ResponderEliminaraquilo que chama a atenção é. Poderia ser por exemplo: os objectos que chamam mais a atenção são.
E agora, acertás-te ou acertaste?
Coitadinho do mm... Esconde-se atrás do Ruas para não levar uma pedrada... O Sócrates é que poderia levar umas pedradas, que não lhe faziam mal nenhum...
ResponderEliminarUm Abraço.
oh kaos, então já ganhaste as graças da Dra Edite Estrela? Este blog está a ficar por demais importante!...
ResponderEliminarÉ bom termos pessoas que sabem escrever bem para nos ajudarem. É bom que acarinhemos a nossa língua tão necessitada está, embora nós, os que temos o gostinho por escrevinhar o que nos vai na alma e o partilharmos desinteressadamente com todos os outros da blogosfera, saibamos que o tempo por vezes joga contra nós e não temos tempo para fazer a última correcção que tão necessária é.
Sobre o tema em si...as hienas aproveitam sempre os restos dos vencedores...
Beijinhos
anonimo:
ResponderEliminarObrigado pelas correcções.
outsider:
ResponderEliminarO Sócrates, o Ruas, O MM e todos aqueles que andam por ai a brincar com o nosso futuro.
abraço
tb:
ResponderEliminarTenho de passar a ter mais cuidado e não fazer posts a correr e publicar sem mesmo os reler. Ontem foi um dia tramado. É o mal de não se saber parar quando é necessário.
bjs
Porca da Vila:
ResponderEliminarNão me parece que te tenhas enganado. Vejo pelo meu Concelho (Oeiras)que até parece haver dinheiro a mais. Fazem-se obras ridiculas, sem sentido da oportunidade, com grandes inaugurações e no mais importante, como seja a saúde, escolas e na solução do transito caótico fica tudo na mesma por falta de verbas. Quem sabe se com menos dinheiro o aprendem a gastar melhor. O pior é que isso não dá votos e há eleições para ganhar.
Porca:
ResponderEliminarO dinheiro quando não chega para tudo tem de ser poupado em algum lugar. Claro que o vão gastar em obras para ganhar eleiçlões, mas isso não pode durar para sempre. (a não ser que comecem a exigir mais aos patos bravos para poderem continuar a fazer deste país um amontoadao de prédios, todos iguais, todos feios.
Porca da Vila e Kaos:
ResponderEliminarPela leitura do seu blog, e mesmo deste do Sr. Kaos, verifico que ambos se preocupam com a preservação do património nacional. Património esse que está a ser delapidado por toda a casta de imbecis que vejo retratados nos respectivos “sites”. Presidentes da Camâra corruptos, proprietários de restaurantes “enfeitados”, etc… etc…
Lembro-lhes que a Língua Portuguesa é também património, segundo os pontos de vista que ambos defendem, pelo que deve ser preservada. Eu sei que pode não dar jeito a quem acha que o que interessa é discutir o essencial ainda que escrito como "içenssial", mas esse é o mesmo argumento que leva os tais Presidentes da Câmara a fazerem rotundas por cima de pegadas de dinossauro ou de “berroas” de Trás-os-Montes, o essencial segundo eles é o progresso.
Pense nisto Sr. Kaos.
Srª Porca da Vila, escreva caralho e nunca crlh ou karalh, por favor!