domingo, outubro 08, 2006

A queda de um anjo de pau carunchoso

Li ou ouvi algures por ai que agora é que o governo do Sócrates ia começar a sentir o peso das suas medidas impopulares. Agora é que aquelas sondagens, que não param de lhe dar cada vez maior vantagem sobre o PSD, iam cair por ai abaixo. Agora é que vai ser, com os professores, os funcionários públicos, os médicos e as enfermeiras, os autarcas marchando em frente de populações enraivecidas, as grávidas, os feridos graves, os juízes, os polícias e os bombeiros, mais os militares e as empregadas auxiliares desta gente toda, em manifestações e greves, o vão derrubar. Agora é que o Marques Mendes vai fazer oposição, o CDS vai passar dos quatro por cento nas sondagens, o PC vai voltar a pintar paredes agora com “Sócrates para a rua, já” e o BE vai voltar a fazer teatro de rua.
Desculpem que não concorde com nada disto. O que vai mandar o Sócrates abaixo, é algo muito mais simples, muito mais mesquinho. Vai ser uma notícia que apareceu na página de economia de um jornal: “Banca vai pagar mais impostos”. Batem a rebate os sinos de ouro dos banqueiros. Belmiro vai ameaçar que, quando comprar a PT, vai para Espanha e leva a Sonae, o filho, e o Centro Comercial Colombo, o Millenium vai colocar de prevenção a Opus Dei, o BES vai aumentar os gastos em publicidade nos jornais e televisões em troca de notícias sobre o assunto e os restantes banqueiros, ex-ministros das finanças e economistas contratados, vão-se alternar em comentários por todo o lado. Uma comissão de Banqueiros, vai de visita a Belém para apresentar as dificuldades porque passa o sector. Cavaco, que apadrinhou tanta daquela gente, nos seus gloriosos anos de Primeiro-ministro mostrar-se-á sensível ao problema.
Esta sim, vai ser a noticia que vai abater o Sócrates. Lixar toda a população de um país não o matou, mas mexer com um dedo nos fabulosos lucros da Banca será o seu calcanhar de Aquiles.
Não votei, nem tenho qualquer intenção de votar no Sócrates em 2009, mas se chegarmos a essa data e a Banca em Portugal tiver de pagar impostos iguais à de qualquer outra empresa portuguesa, prometo que lhe dou o meu voto.

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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

20 comentários:

  1. Há pessoas que estão a dar pouca atenção à Câmara de Lisboa, mas fazem mal. Aquilo está a ir por água abaixo dia-a-dia, a cada dia que passa. Não há dia nenhum em que não haja uma bronca. Não têm dado conta do que se passa com a EPUL? Se ninguém tomar medidas, adeus PSD.

    Vejam o à-vontade.
    Primeiro ponto: a oposição, em bloco, pediu a apresentação de certos documentos. A administração «alegou segredo comercial» e não deu os documentos.
    Segundo ponto: ninguém duvida de que há segredos na EPUL. E não são poucos, aparentemente. E qual deles mais picante que o outro.
    Terceiro ponto: quem já não está a gostar nada disto é o Vice-Presidente da Câmara de Lisboa, Dr. Fontão de Carvalho. Aqui e ali tem mostrado que está farto desta administração da EPUL. Ele já disse que havia ilegalidades. Ele já disse que deve ir tudo para investigação, dando a ideia de grande pantanal geral.
    Como quem dissesse: «Tenho de salvar isto. Então agora que a minha família tem aqui uma mina, vêm estes estúpidos estragar a festa? Vou mas é acabar com eles antes que eles acabem comigo».

    Há dias, no jornal Público, Vasco Pulido Valente diz que há um défice de ideologia. Eu digo que na Câmara de Lisboa, da parte de Carmona Rodrigues e de Fontão de Carvalho, há, isso sim, um défice de bom-senso.

    Mais: por causa dos segredos da EPUL, o mandato não vai até ao fim. Se for, é milagre. Mas acho que não vai: ou Carmona e seus pares batem com a porta e os outros vão atrás, tantas são as broncas – as próprias e as herdadas de Santana; ou o PSD toma a decisão que toda a gente espera, tentando salvar o mandato. Mas quem é que se segue? Mas podem ficar lá só alguns. Será sempre uma bronca. Mas ficarem lá estes, bronca é. Que raio de situação. Eu não queria estar na pele de Paula Teixeira da Cruz nem na de Marques Mendes…

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  2. Embora este comentário nada tenha a ver com o assunto do post, e já o tenha visto em outros comentários de outros blogs, parece-me ser uma boa leitura do que se passa com o PSD em Lisboa.
    Obrigado ao anónimo

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  3. luikki:
    Como parece que vem ai a constestação social à politica deste governo convém lançar a ideia de que se vai mexer com os mais poderosos. É popular vender a ideia de que se vai por a banca a pagar mais e rende popularidade ao governo. Podemos por isso esperar por mais noticias deste género nos próximos tempos. No fim, nada vai sair disto a não ser que nos lixaram mais a vida .
    abraço

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  4. Esteva:
    É sempre um prazer receber a tua visita, comentes ou não. Só aqui digo o que penso e saber que há mais gente que vê as coisas da mesma maneira só me dá mais confiança que nem tudo está perdido.
    bjs

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  5. Porca:
    Também eu tenho muita pena da banca e por este andar ainda vamos ver o estado a subsidiar os bancos para eles poderem sobreviver. Se calhar deviamos todos pedir ao governo para nos aumentar os impostos e esse dinheiro dado à pobre banca. Concordas comigo? :)

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  6. Sr. Kaos,
    Após a leitura dos diversos artigos deste blog, podemos determinar a sua visão acerca dos principais problemas que minam a sociedade portuguesa:

    - poder político vergado ao poder económico
    - justiça desacreditada
    - políticos e partidos apodrecidos pela corrupção
    - comunicação social também ela vergada ao poder económico
    - educação e saúde nas ruas da amargura

    Correndo o risco de me tornar repetitivo, eu diria que estes problemas se passam à escala mundial. Concentrando-nos na corrupção, gostaria que fizesse o seguinte exercício: imagine dentro do leque dos seus amigos aquele ou aqueles que poderiam estar no poder e em sua opinião realizar melhor trabalho que aqueles que lá se encontram. Depois disto, aborde essas pessoas e proponha-lhes um negócio ilícito. Obviamente que terá de ser algo que pareça verosímil e cujos riscos sejam diminutos. Eu dou exemplos:

    - instalação de qualquer aparelho electrónico que permita ver todos os canais da TV Cabo sem pagar nada exceptuando o preço do “desbloqueador”
    - oferta de qualquer programa informático pirateado, tipo Adobe Photoshop, Microsoft Office, ou jogos para PC ou consola
    - oferta de “serviços de eliminação de multas”. Informe o seu interlocutor que tem conhecimentos “ao mais alto nível” que lhe permitem eliminar as inconvenientes multas por excesso de velocidade, parqueamento, excesso de álcool ou outro exemplo que lhe vier à cabeça
    - compra de qualquer bem de consumo a um preço inferior ao encontrado no mercado. Pode ser tabaco, álcool, TV’s de plasma ou óculos de sol. Diga que os consegue obter sem IVA por exemplo. Diga que conhece alguém na alfandega.

    A seguir olhe para si e pergunte-se quantas vezes já cometeu um dos crimes descritos acima. Posso informá-lo que eu próprio já fiz a experiência com um amigo meu, que se apresentou num jantar “enojado com a corrupção”. Passado pouco tempo, e depois de eu ter anunciado que arranjava “software à borla” estava a falar comigo para combinar a entrega dos DVD’s. Para finalizar o ensaio, e num campo meramente teórico, pergunte a si mesmo o que é que impediria o alvo desta experiência de agir de modo diferente dos actuais detentores do poder. Posso dizer-lhe que a minha vítima argumentou que a TV Cabo era um operador tirano que praticava preços exorbitantes e os “Oliveiras” uma súcia de malandros, a Microsoft representava o pior do capitalismo e do monopólio americano, a polícia portuguesa só pensava na caça à multa e só apanhava os inocentes enquanto os verdadeiros bandidos da estrada se passeiam impunemente e por fim o IVA era um imposto injusto que vai directamente para os bolsos dos incompetentes que nos governam. Posto isto, chamar crime a qualquer das acções descritas acima era incorrecto e à semelhança do que disse o Sr. Kaos nos comentários feitos por mim no texto “A razão, as causas e os efeitos”, comparar estas atitudes com a corrupção que se pratica nas altas instâncias governativas desta nação era “adulterar tudo”.
    Mas não é Sr. Kaos. Citando o seu comentário, isto não é “um jogo divertido”. Infelizmente a única coisa que nos separa é o poder. Para si e para mim resta-nos a caixita pirata, o plasma pela porta do cavalo e os “mp3 da tanga”. Se tivéssemos poder tudo seria diferente. Os “entalados” não eram os programadores de software que vêm o seu trabalho ser saqueado, os “entalados” eram os que votaram em nós.

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  7. Srª Dª. Orca da Aldeia
    Apesar do blog não ser meu, porque se fosse eu não admitiria paleio entre "comentadores", deixe que lhe diga que há muito sabia que a escrita não é o seu forte. Espero sinceramente que hoje, ou num futuro próximo, no caminho que a leva para o humilde tugúrio onde passa um quotidiano dedicado às práticas onanistas, à semelhança dos três pastorinhos, lhe surja uma aparição divina que a obrigue a reviver vezes sem conta a existência miserável e triste que insiste em manter neste planeta que contra natura a acolheu. Contrariamente a si, eu prezo as partes mais esconsas da minha fisionomia e por nada deste mundo as daria em troca da sua identidade, contudo, quando deparar com a divindade de que lhe falei pode perguntar-lhe quem sou, pode ser que o simples mencionar do meu pseudónimo, lhe diminua a pena. Quem sabe?

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  8. olha mas que interessante...
    bjs kaos amigo

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  9. Amigo OuterSpaceShit
    Embora ainda esteja a aprender a conhecer as nuances das tuas personalidades vou tentar responder o melhor que puder.
    Vejo que em linha geral apanhaste algumas das minhas ideias e causas que defendo. Há mais algumas, como seja a necessidade de alterar mentalidades e a forma como encaramos a vida e o consumismo, a minha não concordância com as ideias neo-liberais globalizantes, mas não vou aqui referir todas para não tornar isto longo e maçudo. Para este comentário escolheste um que tem estado mais na moda; a corrupção.
    Perguntas se conheço algum incorruptível santo. Sabes que a resposta só pode ser negativa. É claro que não conheço, e sei que todos nós, num momento ou outro, aceitamos o cair na tentação (se eu acreditasse em Deus benzia-me já). Eu confesso mesmo que cometeria todas as ilegalidades que disseste se para isso me surgisse a oportunidade. Sou por isso tão corrupto como tu, os teus amigos e os meus. Não aqui tentar procurar razões para justificar porque cada uma podia ser justificável, porque não é essa a questão que aqui quero falar. O que me parece importante é que a outra, aquela que tenho aqui falado, é feita por gente pública e contra o interesse público. Só existe porque o estado, que a devia combater, não só compactua com ela como se alimenta dela também. Quem ocupa cargos públicos tem de compreender que aqueles cargos implicam certas responsabilidades das quais não se podem demitir. Ver crescer um prédio à minha frente com mais andares do que aquilo que é permitido, só para que um deles venha a ser oferecido a um qualquer Presidente de câmara, não me parece licito. Roubar uma maça não tem certamente a mesma gravidade que assaltar o Banco de Portugal.
    Sei que te estou a dar argumentos mais que suficientes para me caíres em cima com artilharia pesada, mas para mim a diferença é clara. Embora me tenhas dado Xeque ainda não atiro o rei abaixo (continuo a usar o xadrez de que tu não percebes nada. Sei que é pouco honesto, mas tu és um jogador difícil)
    Fica bem

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  10. Porca:
    cada um dá aquilo que pode.

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  11. OuterSpaceShit
    Desculpa, mas não me meto em "converças pariculares" de comentários. Cada um faz o que quer e isso é um assunto de cada um

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  12. tb:
    Isto tem andado animado :)
    bjs

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  13. Desta vez é assim.
    “…Perguntas se conheço algum incorruptível santo.”
    Inconscientemente ou não estás a atribuir a santidade a este modo de vida, o que pode dar azo a justificações deste tipo por parte dos corruptos: “Não sou nenhum santo!”.
    “…Eu confesso mesmo que cometeria todas as ilegalidades que disseste se para isso me surgisse a oportunidade.”
    Eu confesso que já cometi, não todas, mas algumas.
    “… O que me parece importante é que a outra, aquela que tenho aqui falado, é feita por gente pública e contra o interesse público.”
    Quando copias software estás a lesar um programador, quando te escapas a uma multa ou ao IVA estás a lesar o erário público, quando passas mp3’s ilegais estás a prejudicar um músico. Mais uma vez pergunto: as figuras de estado não poderão usar o mesmo argumento? Se a “populaça” foge às multas sempre que pode e instala TV Cabo ilegal eles não podem fazer uma piscinazita à socapa? E uma marquise?
    “ (a corrupção) Só existe porque o estado, que a devia combater, não só pactua com ela como se alimenta dela também.”
    O estado é composto por pessoas como tu e eu. Infelizmente os “santos” não podem fazer política.
    “Quem ocupa cargos públicos tem de compreender que aqueles cargos implicam certas responsabilidades das quais não se podem demitir. Ver crescer um prédio à minha frente com mais andares do que aquilo que é permitido, só para que um deles venha a ser oferecido a um qualquer Presidente de câmara, não me parece licito. Roubar uma maçã não tem certamente a mesma gravidade que assaltar o Banco de Portugal.”
    Da mesma forma que eliminar um comentário dum blog, não tem a mesma gravidade que arrasar uma aldeia no Afeganistão, mas a lógica subjacente à aplicação destes dois princípios é a mesma. Sugiro que faças outro pequeno exercício: procura definir a fronteira. Ou seja, quais as coisas que eu como cidadão comum posso fazer. A TV Cabo à borla por exemplo, será que quando passar a ser um digno representante do povo terei que a tirar? Uma vez nesta situação, será licito fingir que não recebi uma multa de estacionamento e esperar que a lentidão da justiça a catapulte para o oblívio? E se me aparecerem outras “tentações”, quais as que são consideradas “pequenas malandrices” e as que são consideradas “pulhices à grande”? Porque é que eu, que até posso trabalhar na TV Cabo me tenho que ofender mais com um vereador que faz um prédio de 30 andares em frente à tua casa do que contigo que lesas a empresa onde trabalho usufruindo do serviço “à borla”?
    Manual de Civismo para Políticos.
    Os presidentes de câmara poderão instalar software ilegal nos PC’s fixos ou portáteis, das mulheres e dos filhos, desde que no seu usem programas adquiridos pelas vias legais. Já o Presidente da Republica deverá limitar a pirataria aos jogos dos filhos. Quando atingirem os altos cargos do governo, os ministros deverão abster-se de apelarem ao uso da força. Expressões como “vamos lá largar umas ameixas no Iraque” ou “toca a limpar o sebo aos taliban” deverão ser refreadas, porém, no recato do lar poderão continuar a proibir os filhos de fazer certos actos que considerem menos próprios, mesmo que para isso lhes tenham que incutir O MEDO. Pode ser que mais tarde eles se tornem bons “taliban”.
    “… para mim a diferença é clara.”
    Pelas perguntas acima, vês que para mim a diferença não é clara. Se a diferença fosse clara, porque razão em milénios de civilização, aqueles que chegaram ao poder foram sempre os que não entenderam este princípio? Por que razão, mesmo havendo quem os denuncie, as pessoas continuam a votar neles?
    Por fim,
    “Embora ainda esteja a aprender a conhecer as nuances das tuas personalidades vou tentar responder o melhor que puder.”
    Não tentes conhecer aquilo que eu próprio desconheço. “Quando olho para mim não me percebo.” Fernando Pessoa.

    Fica bem também.

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  14. Amigo OuterSpaceShit
    Desta vez, por razões pessoais vou ter de ser mais rápido e conciso nesta nossa e agradável conversa. Concordo contigo que todos nós somos aldrabões, uns pequenos ladrões. Não sei nem tenho conhecimento para fazer manuais para políticos ou seja para quem for. Sou uma besta, como, pelos vistos, facilmente se comprova por aquilo que escrevo neste blog.
    Mas, uma coisa sei, é que há crimes que não cometo. Sou capaz de copiar um CD, mas nunca coloquei uma factura de pasta de dentes no IRS. Quais são os critérios que orientam as minhas decisões são os meus, e deles não abdico. Podia aqui afirmar que se roubarem um jornal ali do quiosque da esquina, no máximo poderá aparecer um polícia para tomar conta da ocorrência, mas se assaltarem o banco aparece a judiciária com toda a sua tecnologia de investigação. Estar por isso a querer meter tudo no mesmo saco é querer escamotear a realidade. Essa tua maneira de querer mostrar as coisas conduz à própria negação de toda a ordem e impossibilita qualquer relação humana que não seja baseada no ver quem engana melhor o outro. Pose-se sempre perguntar qual é a diferença entre matar uma pulga ou o cão onde ela vivia. Pelos teus olhos não é nenhuma, pelos meus estão em mundos opostos. Maneiras de olhar e de estar.
    Fica bem

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  15. Porca:
    Não tens de me pedir desculpa. Os comentários pertencem a quem os faz e "diferendos" entre gente que por aqui passa também. Estejam à vontade para se agredirem, falarem ou fazerem o que desejarem

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  16. Srª Torta da Pila

    Percebo agora que tem tradições milenares. As minhas sinceras desculpas.

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  17. Olhe lá ó seu 'shit' de merda! Torto da pila devia ser era o veado do seu avô!

    [Deixe lá que a 'vocelência' também lhe gabo os gostos pela escolha do puto do 'pseudónimo! Será 'made in USA' ou 'made in UK'?]

    Não sei porquê, mas cheira-me aqui a cueiros da JS!

    Estou cá eu agora a pensar se este querido 'shit' não será o JS-boyfriend daquela JS-girlfriend a que a Porca mandou uma 'flecha' no 'Braganzónia' aqui há dias, à procura de desforra!

    Digo eu!

    [perdoem-me a Porca e o Kaos, mas até rebentava se não viesse aqui ajudar à festa]

    Durmam bem!

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  18. Braganzada:
    Estás em casa e é de festa que o meu povo gosta.

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  19. Porca da Vila
    Aqui há uns anos houve um senhor que apoiado nas tradições milenares, não lia nada que não lhe agradasse, tal como tu. Também ele, em vez do diálogo optou por mandar "á merda" aqueles cujas opiniões eram divergentes das suas. Na altura a merda chamava-se Tarrafal e Caxias. Felizmente que o senhor caíu duma cadeira e que anos depois houve uma madrugada de Abril que permitiu que pessoas como tu mandem os outros ter com "o veado do avô" porque felizmente o Tarrafal já fechou e não volta a abrir. Que esse mesmo dia de Abril permita que nunca te sentes na tal cadeira. VIVA A LIBERDADE!

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  20. ...ninguém me disse, mas se não foi para isso, porque é que não estás presa ? :)

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