“O PSD acusou hoje o Governo de «tentar enganar os portugueses» a propósito do encerramento de urgências hospitalares, sublinhando que «não é verdade» que exista um saldo positivo entre os serviços que fecham e os novos previstos. «A mensagem que passou para a opinião pública foi a de que se encerravam 14 urgências hospitalares e se criavam 25 novas. Ora isto não é verdade, o que o Governo propõe é fechar 14 urgências hospitalares, sem mais», criticou o líder parlamentar do PSD, Luís Marques Guedes, em conferência de imprensa no Parlamento. “
in “diário digital”
Provavelmente terá razão o PSD neste seu ataque ao governo. O Ministro está a tentar vender o seu peixe aos portugueses, talvez não mentindo, mas por omissão. Está errado e está mal. O que eu gostaria de perguntar a esses senhores do PSD é, qual a sua politica de comunicação e de informação. Gostaria de saber se, a própria noticia em que o ministro é acusado de estar a enganar os portugueses, não está também ela cheia de enganos e subentendidos menos honestos. Todos estes partidos, que nos têm tentado vender as suas imagens, mentem para se tornarem mais atractivos perante os cidadãos, mesmo sabendo que só contam os prós omitindo os contras. Está-lhes no sangue, na própria génese da sua existência.
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Era por isso importante que existisse uma comunicação social isenta, analítica e que dissesse a verdade pura e crua, mas como tal não passa de um mito, por serem subservientes a quem os controla financeiramente, seria bom que, aqui na blogosfera, gente desinteressada e conhecedora dos assuntos em profundidade, nos dissesse a verdadeira versão desta e de outras histórias. Até lá continuaremos a ter 365 dias uns de Abril para andarmos sempre a balançar entre as meias mentiras que nos vão impingindo.
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Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sábado, outubro 07, 2006
Verdades, meias verdades e outras mentiras
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Antes de iniciar mais uma “pequena” dissertação, gostava de esclarecer o amigo Kaos do seguinte:
ResponderEliminar- eu também já escrevi um blog. Usei a terceira das minhas múltiplas personalidades. No teu blog já apareceram duas e não te admires se aparecerem mais, mas prometo que quem ler o que escrevo descobre logo as diversas variantes. No tal blog que escrevi não admitia comentários. Uma das vantagens de ter múltipla personalidade é esta. Digo isto para te pôr completamente à vontade na resposta que poderás ou não dar a mais este meu texto.
Tal como disse anteriormente, e apesar de não ter lido o teu blog todo, parece-me que nestes comentários eu serei a única voz discordante e logo por azar a que faz comentários mais longos. Uma vez que já manifestaste alguma “falta de tempo” para responder às minhas longas dissertações, e uma vez que elas são dissonantes e implicam maior esforço na sua resposta, admito que ao publicar este teu blog não estejas com “pachorra para aturar este gajo”. “Gajos”, melhor dizendo, porque o tipo tem múltipla personalidade. Acredita que desta vez digo isto sem ponta de sarcasmo e portanto aceito sem qualquer ressentimento que solicites o meu silêncio. Digo-te também do fundo do coração, que depois da última resposta que deste ao meu comentário sobre “Quem tramou Jorge Coelho”, fiquei com a sensação que darias graças ao divino que um raio me danificasse irremediavelmente a minha ligação à Internet e por indução electromagnética me fritasse o computador. Só que eu tenho tudo em triplicado por causa das personalidades. Não estás a ver o Outer Space Shit a mexer nas minhas coisas, pois não? A sensação supra citada veio do facto de no essencial não teres respondido às minhas perguntas na réplica que deste. E terminas com o enigmático “deitar abaixo o rei”. A partir de agora terás de te contentar em “deitar abaixo o príncipe” porque o Rei és tu, caso contrário não me terias “deitado abaixo”. Eis senão quando, e à semelhança do sucedido anteriormente, sai este post da “Verdades, meia-verdades e outras mentiras” onde me parece que respondes, ainda que parcialmente, às tais perguntas que eu colocava. Aqui levantas uma ponta do véu. Aqui, parece-me, explicas porque é que os Portugueses andam enganados. Quem diz os Portugueses, diz a humanidade no seu todo, uma vez que os tópicos apontados têm a meu ver a escala mundial.
Os partidos tentam vender as suas imagens mentindo para se tornarem mais atractivos. Está-lhes no sangue, dizes tu. Estás a chegar às mesmas conclusões do velho Pode. Porque, que eu saiba os partidos são compostos de pessoas… A salvação estaria na comunicação social, mas… Bolas! Estes também são subservientes a quem os controla financeiramente. Estes, também são seres humanos. Xiça! Então não há ninguém que se aproveite? Parece que sim, aqui mesmo neste espaço onde nos encontramos, na blogosfera. Aleluia! Só um pequeno aparte. Não gosto muito deste termo blogoesfera, faz-me lembrar aquelas esferas de rede onde uns motoqueiros de circo andam às voltas e passam tangentes uns aos outros, o sucedâneo do famigerado “poço da morte”. Andam de moto, o tradicional veículo do “easy rider”, do contestatário de guedelhas ao vento ao volante do indomável cavalo de ferro, mas não passam de palhaços que estão numa esfera armilar a fazer figuras de circo para uma plateia risonha. Olha? Se calhar blogoesfera até é bem pensado. Apareça então alguém na blogoesfera para esclarecer El-Rei Kaos e os “bloguistas do aprés midi”. Faça-se luz! Protegidos pelo anonimato devem ser às centenas a responder a este desafio sincero e honesto. Finalmente nesta “esfera de circo” irão entrar os amantes da verdade, os seres humanos evoluídos, os que pensam e os que sabem. Ou será que vamos continuar a dar voltas e voltas na moto, julgando estar numa auto-estrada sem fim rumo ao horizonte risonho e solarengo onde a “tribo dos homens bons e evoluídos” nos espera de braços abertos com os seus filhos nus a rebolarem na relva, com a cabeça do Isidoro pendurada no totem da liberdade e as faixas de boas vindas ao Rei Kaos nas tendas do amor?
Pelo sim, pelo não, vou procurar o corta-arame.
Toda a publicidade é enganosa. A politica mais que todas as outras
ResponderEliminarCaro Isidoro:
ResponderEliminarRealmente são tantas as teclas que tocas nos teus comentários que seria necessário ser um génio, que não sou, para não deixar nada por responder. Vou por isso fazer o melhor que puder, pelos vistos nunca respondendo verdadeiramente aquilo que me perguntas. (Mas, eu sou só um e tu és três).
Não és, felizmente, o primeiro a questionar a minha pessoa nem o meu blog. Já tem havido outros casos o que sempre me alegrou. Sei não ser detentor de nenhuma verdade suprema e por isso susceptível de errar. Que a grande maioria dos comentários que recebo sejam de apoio e concordância, não me surpreende. Quem aqui vem e gosta, acaba por vir mais vezes, quem não gosta nunca mais volta. É algo que não está nas minhas mãos e que honestamente não me preocupa. Não procuro que todos concordem comigo nem ser tão polémico para “chocar” todos os que me visitam e assim tenham de voltar para me agredir. Há já por ai muitos a utilizar essa forma “formula” na blogosfera. Só procuro ser eu e nada mais.
Já quanto a eu desejar que tu desapareças e o teu PC estoire não tens que te preocupar. Que fique aqui escrito que tenho todo o prazer em que visites este local e aqui coloques as tuas opiniões francas e directas. (seja lá qual das tuas personalidades for).
Como não sou bruxo, só agora sei dessa tua multiplicidade pessoana, embora confesse já ter suspeitado que outros comentários, feitos com outros nomes fossem teus. O estilo e a forma são os mesmos.
Pelos vistos temos mais em comum do que pensava. Até quase que poderia dizer que somos ambos do mesmo signo. É que também eu acordo com disposições diferentes e há dias em que amo o mundo e a vida e outros em que tudo é negro e tenebroso. Cheguei mesmo a pensar em fazer vários blogs, com diferentes personagens, onde iria colocando posts consoante a minha disposição. Desisti da ideia e assumi que em todas elas sou sempre eu, com os meus defeitos e virtudes, assim como o mundo é sempre o mesmo independentemente da forma como se me apresente em cada momento. Aceito comentários porque gosto que cada um diga o que tem a dizer. Afinal sou igual à maioria das pessoas que por ai fazem um blog por prazer e vontade.
Antes que me esqueça, aquela coisa de deitar o rei abaixo tinha a ver com o aceitar a derrota no xadrez, e nada tinha a ver com o ser rei ou principie. Sou um simples peão.
Quanto à tua visão da blogosfera (termo que usarei até haver outro que melhor defina este espaço) é engraçada. Provavelmente haverá por aqui muita gente com interesses e que o usa com fins menos claros, mas também há gente que escreve com honestidade sobre aquilo que sabe. Como distinguir uns dos outros? É realmente um problema, mas estou certo que tu saberias ver a diferença. Tu e muitos outros e acredito que no fim a verdade (aqui poderíamos sempre perguntar se há uma verdade, se há muitas, se realmente a verdade existe, etc, mas não é isso que quero discutir) viria ao cimo. É que aqui o controlo da informação é mais difícil e não há um “patrão” a dizer qual é a conclusão final a que se quer chegar. Podes ter soluções mais simples e mais verdadeiras e certas. Ou, até podes defender que o melhor é nem pensar, nada dizer e simplesmente imaginares-te fora de tudo. Mas, isso nada resolve porque estás cá e aquilo que os outros fazem, de uma maneira ou de outra, vai sempre afectar-te, para o bem ou para o mal. Se eu resolvesse seguir aquilo que dizes, acabaria já com este blog (como pelos visto fizeste com os teus) e iria procurar que outros fizessem o mesmo. Lá teria eu de andar a correr a blogosfera, de corta arames na mão, à procura de “horizontes risonhos e solarengos onde a “tribo dos homens bons e evoluídos” nos espera de braços abertos com os seus filhos nus a rebolarem na relva, com a cabeça do (neste caso Kaos) pendurada no totem da liberdade e as faixas de boas vindas ao Rei (nome do autor do blog) nas tendas do amor? Podia fazer isso, mas não quero. Prefiro ser o peão Kaos e continuar a dizer aquilo que tenho vontade de dizer, para quem concorde ou não. Se isso me oprime ou me liberta, é um problema que eu tenho de resolver sozinho, ou então com os meus outros eus que no fundo acabam por ser o eu sozinho lá detrás.
Fica bem e fica por aqui enquanto o desejares (Tu e todos os teus tus)
Adn:
ResponderEliminarSeria altura de escrever um manual de descodificação publicitária para apagar a mentira e deixar à vista o que sobra (se sobrar alguma coisa)
abraço
luikki:
ResponderEliminarSe não existe, a culpa também é nossa. Cada um de nós, devia na sua área ser capaz de esclarecer e denunciar o que está mal. Eu, quando falo de educação ou saúde só posso falar pelo que vou lendo.
abraço
Para: Kaos
ResponderEliminarMea culpa.
Confesso que não entendi a questão do rei, e nesse caso os meus comentários acima são para ignorar. Sou um zero do xadrez. Obrigado pela resposta célere.
Isidoro:
ResponderEliminarNão tens nada que agradecer nem que pedir desculpa nem penso que deva ignorar o teu comentário. Dizes lá coisas com suficiente interesse para ser lido e entendido. Embora em muitas coisas pense diferente de um ou todos os teus tus, respeito as tuas ideias e a forma como as defendes. Reconheço mesmo algumas virtudes em algumas delas.
Fica bem
Esteva:
ResponderEliminarAgora sou eu aconcordar contigo.
bjs