Ler o que Eduardo Prado Coelho escreve, faz-me sempre imaginar o que deverá ter pensado a primeira pessoa, que em 1910, que olhou para o retrato de “Ambroise Vollard” pintado pelo Picasso.
- Se foi pintado por aquele gajo tão famoso, então deve ser bom, mas não percebo nada.
A diferença, aparece pouco tempo depois quando o quadro do Picasso nos prende, a atenção e os sentidos, para logo se revelar aos nossos olhos em toda a sua arte, enquanto o texto do outro só me dá a vontade de ir ler outra coisa qualquer.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
domingo, novembro 26, 2006
Comentadores de Portugal - Eduardo Prado Coelho
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Julgo que esse senhor pelo conteúdo do que escreve já revela alguma senilidade e
ResponderEliminareventualmente até pode ser precoce, pois não me parece já ter atingido a idade da reforma.
O E.P.C. é um daqueles ratinhos de Biblioteca sempre prontos a devorar livros à falta de queijo.
ResponderEliminarConheci-o há muitos anos, ainda o pai, Jacinto, era vivo e aterrorizava as aluna sda Fac Letras de Lisboa.
Ele, E.P.C., sempre muito redondinho - agora é que emagreceu imenso - voava baixinho por aqueles corredores sempre, mas sempre, com uma caterva de livros entre os braços.
Para além dessa paixão, cultivou em larga escala outro prazer mais mundano: o gosto exagerado pelas mulheres. em bom português, direi que era um grande putanheiro.
Intelectual "desde que nasceu", o seu discurso não será, de facto, aberto ao comum dos mortais.
No entanto, em conversa, é simpático e capaz de conversar como gente normal, embora lhe salte às vezes a tampa, para deixar sair uma citação qualquer a propósito de qualquer assunto.
Mas sabe o que diz. Garanto.
Um abraço
Jorge - O sineiro
luikki:
ResponderEliminarEu tenho dias em que tento, mas acabo sempre por desistir.
abraço
contradições:
ResponderEliminarAquilo que escreve sempre foi assim demasiado ermético para o meu gosto. Quando fala já não é assim tão mau. Penso que não é defeito, já é mal de construção.
abraço
Esteva:
ResponderEliminarVejo que também já soifreste a tentar lê-o.
bjs
Jorge:
ResponderEliminarEu até já gostei de o ouvir falar, mas quase desespero a ler os seus escritos. O caso nitido de intelectual de esquerda para elites.
abraço
Esteva:
ResponderEliminarEssas "certezas" de que falas são comuns a quase todos os comentadores (se não fosse assim se calhar não eram chamados para comentar), e isso torna-se muitas vezes irritante. Eu realmente também prefiro mais o estilo "bruto" do Miguel Sousa Tavares que as falinhas mansas do EPC.
bjs
O nome Pardo assentava-lhe melhor..., não achas?
ResponderEliminarjinhos
tb:
ResponderEliminarConcordo perfeitamente. :)
bjs
Disseram-me que a Almôndega Semiótica está com ar de receber guia de marcha para o Além, em breve...
ResponderEliminarArrebenta:
ResponderEliminarNão desejo esse mal a quase ninguém e este não é certamente um desses.
abraço