O Governo vai criar, em breve, uma empresa para gerir os funcionários excedentários, pagar salários, fazer compras de bens e serviços e gerir a frota automóvel do Estado.
A Empresa de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) vai ser responsável pela aplicação da reforma da Administração Pública e pela prestação de serviços de suporte do Estado.
in "Publico"
Muitos braços têm a administração pública no nosso país. Por um lado corta-se nos direitos dos funcionários, nas despesas, algumas essenciais do estado, e por outro criam-se mais empresas, com mais uns lugares para administradores, assessores, prémios, mordomias e cartões de crédito. Este tirar com muitas mãos a muitos, para dar com outras a poucos parece ser a norma. Este país está pejado de empresas publicas, municipais e outras que tais que, mais não servem como solução para dar guarida aos milhares de amigos e pagar favores. Não existem Secretários de estado, sub-secretários de estado, direcções, assessores e serviços suficientes no estado para que internamente se criem esses mecanismos de gestão? Qual a necessidade de criar mais despesa para fazer o mesmo trabalho que podia ser feito com os recursos internos? Quantos trabalhadores vão ser considerados excedentários e vão ver toda a estabilidade da sua vida ruir, para que outros recebam a bênção do pagamento de uns tantos favores? Que justiça e que moral preside a tudo isto? Estou cada vez mais farto de ver esta roda girar, trucidando sempre os mesmos para benefício de alguns. Estou farto de ver o meu país a condenar à miséria tantos de nós, para engordar a barriga a outros. Estou mesmo farto desta merda.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
A Empresa de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) vai ser responsável pela aplicação da reforma da Administração Pública e pela prestação de serviços de suporte do Estado.
in "Publico"
Muitos braços têm a administração pública no nosso país. Por um lado corta-se nos direitos dos funcionários, nas despesas, algumas essenciais do estado, e por outro criam-se mais empresas, com mais uns lugares para administradores, assessores, prémios, mordomias e cartões de crédito. Este tirar com muitas mãos a muitos, para dar com outras a poucos parece ser a norma. Este país está pejado de empresas publicas, municipais e outras que tais que, mais não servem como solução para dar guarida aos milhares de amigos e pagar favores. Não existem Secretários de estado, sub-secretários de estado, direcções, assessores e serviços suficientes no estado para que internamente se criem esses mecanismos de gestão? Qual a necessidade de criar mais despesa para fazer o mesmo trabalho que podia ser feito com os recursos internos? Quantos trabalhadores vão ser considerados excedentários e vão ver toda a estabilidade da sua vida ruir, para que outros recebam a bênção do pagamento de uns tantos favores? Que justiça e que moral preside a tudo isto? Estou cada vez mais farto de ver esta roda girar, trucidando sempre os mesmos para benefício de alguns. Estou farto de ver o meu país a condenar à miséria tantos de nós, para engordar a barriga a outros. Estou mesmo farto desta merda.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Uma excelente imagem, aliada um texto com ingredientes q.b. de revolta e lucidez.
ResponderEliminarBem digo eu que estás cada vez melhor!
Bjinho
tb:
ResponderEliminarObrigado TB. Não sou eu que estou melhor, eles é que estão cada vez piores.
bjs
eheheehe, a "minha" Kali do Sandokan... (mas que belas leituras, estas do Emilio Salgari...)
ResponderEliminaradiante.
uma coisa é certa: a direcção dessa empresa vai empregar mais uns Boys... Isso é certo...
Rui:
ResponderEliminarBom treino esse para os quizs.
Uns boys a mais e uns FP nos excedentes a mais também. Como gosto desta gente.
abraço
O grande problema é que essa empresa já existe e tem vindo a operar ficticiamente, sempre na sombra, para os sucessivos governos.
ResponderEliminarO actual quererá agora insinuá-la para lhe dar cotação em bolsa.
Um abraço
chanesco:
ResponderEliminarIsso é uma novidade que me dás. Sabes como se chama e como opera?
Quem está à frente dela?
abraço
O nosso governo continua
ResponderEliminarTão cansado e doente
Com a cabeça na lua
E o juízo mais à frente
A escandaleira continua
Com os mesmos a mandar
Dá vontade de vir prá rua
E gritar: vão trabalhar!
Após cada eleição
São os "jobs for the boys"
No meio desta confusão
Nós é que somos os "toys"
Haja saúde caro Kaos...
Caro milhafre:
ResponderEliminarSê bem vindo tu e a tua poesia. Cada vez mais os comentários aos posts são os verdadeiros posts deste blog
abraço
luikki:
ResponderEliminarA corja já tudo domina. O povo vai em Floribelas e mergulha no espirito natalicio. Ninguém se parece importar a não ser meia duzia de malucos como nós. Eu sei que muitas vezes uma pequena faisca vira todos estes carneiros em revolucionários só não sei qual é essa faisca e como a fazer.
abraço
Assino por baixo.
ResponderEliminarE fascismo nunca! Venha vestido como vier!
Um abraço solidário.
Jorge G - o sineiro da aldeia
E mais um farto desta merda!
ResponderEliminarNão há o mínimo de lógica e coerência nesta medida, como alíás noutras (bastantes, diga-se) tomadas por este governo. Parecem quase brincadeiras do tipo Lego, em que se faz e desfaz e volta-se a fazer e a desfazer, conforme o capricho da criança que o está a manipular. Acho que falta a verdadeira essência das coisas, uma motivação provocada por metas e objectivos coerentes e prédefinidos. Nada disto existe.
Abraço.
Jorge:
ResponderEliminarNisso estou 100% contigo. Resistir sempre até ao fim
abraço
Corcunda:
ResponderEliminarNão sei se concordo contigo. Eles têm um objectivo e um caminho definido. Não é para resolver os problemas de quem vive no país, mas para aplicar a politica neo-liberal a favor daqueles que realmente mandam nisto. Destruir o estado social e instalar a ditadura do capitalismo, pela fome e pela miséria.
abraço
Olá,
ResponderEliminarEu discordo do entendimento de que não há uma linha orientadora.
Eu entedndo que ela existe mas é inconfessável e apenas nos deixam ver algumas "peças" mas nunca o suficiente para abarcar todo o "puzzle" completo.
A empresa de que falam facilitará a relação do estado com as grandes empresas de "mamões" que estão à espera de negócio fácil. Desde logo na área dos sistemas de informação de gestão (a minha área).
Alguém faz ideia do que se vai gastar na aquisição de software para tratamento da informação que esta empresa manterá ? Em vez de pôr a funcionar devidamente ou reorientar organismos já existentes e com capacidade e vocação para para essa tarefa: produzir o "software" de uso comum na Administração Pública.
Os meios de comunicação dedicados a assuntos de economia (e os aprendizes de feiticeiro papagueantes associados) tudo têm feito (dito) em apoio a estas transições (do público para o privado) e a maior parte deles da vida das organizações sabe tanto como eu de agricultura.
Votos de Boas Festas
pontapenagramatica