É fácil e explico. Informou-nos o Ministro, que o Serviço Nacional de Saúde não terá capacidade para acorrer a todas as necessidades relativamente às mulheres que desejarem proceder à interrupção voluntária da gravidez, pelo que muitos casos terão de ser encaminhados para os serviços privados. É compreensível que o serviço não esteja ainda preparado para receber este acréscimo de trabalho. O pior foi quando, pouco tempo depois, nos veio dizer que havia médicos a mais nos hospitais públicos e que seria necessário reduzir o seu número. Aí já é mais incompreensível. Afinal, há falta de capacidade para as necessidades ou capacidades a mais? Se há médicos a mais porque estar a enviar gente para serviços de saúde privados? Pois é, parece que há quem prefira pagar serviços a privados do que ordenados a médicos dentro do sistema publico. Há muito que digo que o SNS está a ser desmontado, peça por peça e entregue direitinho nas mãos de grupos privados. Este caso, mais as afirmações de que quem desejar manter o anonimato terá de proceder à IVG em clínicas privadas, parecem comprovar mais uma vez esta ideia. É que tanto no publico como em qualquer instituição privada, a mulher vai ter de se identificar, preencher uma fixa etc. Só o sigilo deontológico, a que estão vinculados todos os profissionais de saúde, garante a confidencialidade dessa informação, em ambos os sistemas.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Deste cromo já nem vale a pena dizer mais nada. Está tudo dito. "Temos o direito de permanecer calados. Tudo o que dissermos pode ser usado contra nós"...
ResponderEliminarAbraço.
1. Quererá o KAOS obrigar todos os médicos a praticarem a IVG mesmo que entendam que quando no juramento de Hipócrates prometem "nunca causar dano ou mal a alguém" os fetos com dez meses de boa gestação estão incluídos? Mesmo os otorrinolaringologistas?
ResponderEliminar2. Quererá o Kaos que nos Hospitais estatais e nas Clínicas privadas, onde se irão fazer os abortos satisfazendo a exigênca da ex-futura mãe, esta entre e saia, já aliviada "daquela coisa", perfeitamente incógnita, tal como acontecia (e irá continuar a acontecer, alguém duvida?) em qualquer vão de escada?
Pois!
ResponderEliminarSó posso subscrever tudo quanto diz. Quando um Político e uma Ganância se casam o filho é sempre uma Imundície.
Um abraço.
Corcunda:
ResponderEliminarTemos realmente esse direito, mas também o temos para não ficar calados e eu gosto de dizer o que penso:
abraço
A Mim Me Parece:
ResponderEliminar1) Não , o Kaos não quer dizer isso. O que o Kaos quer dizer é que aqueles médicos que o desejarem fazer o possam fazer. Ou será que o juramento só é válido no sector publico e no privado não se aplica? Será que se for feito em Espanha ou em Londres já não viola o juramento. Noto nas afirmações feitas hoje pelo Gentil Martins mais um juramento de hipocritas que de hipocrates.
2) Claro que o Kaos não quer que a mulher ao sair de um hospital publico ou privado saia incognita. Não sairá de nenhum deles. Terá de se identificar, preencher fixas e toda a burocracia normal. Não vejo é porque se procura mostrar que há diferenças entre um e outro serviço nesse aspecto. Quanto à mulher sair aliviada "daquela coisa", não me parece uma forma muito feliz de o assunto ser referido. Nunca encontrei nenhuma mulher que tenha praticado o aborto que se mostrasse aliviada e feliz. É uma opção dificil de tomar e que vria grandes conflitos na mulher.
abraço
tacci:
ResponderEliminarUm filho que é um verdadeiro aborto, esse de que falas.
bjs
Mais uma vez certissimo Kaos. Ainda por cima, estas atitudes, fornecem argumentos aos "nãos obrigadas" deste país além de lançarem grandes confusões em muitas cabeças que se interrogam se o que está em causa é mesmo acabar com uma injustiça ou criar mais uns quantos negócios a umas quantas clínicas privadas! Aliados destes dispenso, obrigado.
ResponderEliminarAbraço
pseven:
ResponderEliminarTambém me parece que o caminho economicista escolhido pelo não seja o melhor para eles. As pessoas podem assim notar melhor a hipocrisia dessa posição.
abraço
luikki:
ResponderEliminarSe no publico a mulher teria de ser identificada no privado muito mais seria, para depois poderem ir ao publico receber pelo trabalho feito. Afinal o que o privado quer, não é só o dinheiro que lhe pagaremos, mas também o dinheiro que o estado gasta em saúde. A mama total
abraço
Isto parece um gato escondido com o rabo de fora. O que o Sr. ministro deixa escapar, mostra a verdadeira intenção por trás de certas medidas... É uma vergonha.
ResponderEliminarUm Abraço.
outsider:
ResponderEliminarSempre ouvi dizer que se apanha nais fácilmente um mentiroso do que um coxo. Parece-me que é verdade.
abraço
e mais palavras para quê???!!!
ResponderEliminarjinhos
tb:
ResponderEliminarUm mundo de enganos e mentiras, tão evidente que não compreendo como ninguem diz nada.
bjs