Depois de vermos o Ministro da Saúde, Correia de Campos cortar tanto na "gordura" da saúde, que nos acaba por levar também grandes lascas de carne, dificilmente se pode esperar grande coisa. Ao usar mais os números que os interesses das pessoas, mostra a insensibilidade com que muitas destes assuntos são tratados. O exemplo dos acidentados que morreram, depois de demorarem várias horas no transporte, mostra isso mesmo. A ideia de entregar os serviços do INEM a privados uma vez mais vem mostrar que esta politica, seguida por este ministro, tem como finalidade a entrega dos cuidados de saúde aos grandes grupos económicos, que há muitos anos se babam por deitar o dente ao SNS.
Vem isto a propósito de algumas notícias que ouvi recentemente. Há uns dias, a existência de uma vacina, que deve ser tomada por volta dos 11 ou 12 anos, para prevenir os tumores no útero e que custa quase 500 Euros. Ontem, vi uma reportagem sobre uma pequeno aparelho que, pode ser utilizado por diabéticos, e que lhes faz uma monitorização constante da doença e que automaticamente repõe os valores normais. Com este aparelho estes doentes não necessitam de se injectarem com insulina e têm uma qualidade de vida infinitamente superior, sendo o maior problema, o do seu custo; 5000 euros o aparelho e uma manutenção mensal de 200 euros para o remédio.
Em ambos estes casos não há comparticipação do SNS, pelo que muito poucos terão possibilidade de usufruir dos seus benefícios. Uma saúde diferente para quem é mais rico ou mais pobre.
A pergunta que gostava de fazer é, se sendo estas doenças responsáveis pela ida de milhares de doentes, todos os anos aos hospitais, com os custos elevados nos seus tratamentos, (especialmente a primeira), e as tragédias normalmente a elas associadas, não seria bom rever os critérios de comparticipação do estado nestes produtos?
Pela prática que este governo tem adoptado, não me parece que haja para isso grandes esperanças, mas não custa nada perguntar.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Vem isto a propósito de algumas notícias que ouvi recentemente. Há uns dias, a existência de uma vacina, que deve ser tomada por volta dos 11 ou 12 anos, para prevenir os tumores no útero e que custa quase 500 Euros. Ontem, vi uma reportagem sobre uma pequeno aparelho que, pode ser utilizado por diabéticos, e que lhes faz uma monitorização constante da doença e que automaticamente repõe os valores normais. Com este aparelho estes doentes não necessitam de se injectarem com insulina e têm uma qualidade de vida infinitamente superior, sendo o maior problema, o do seu custo; 5000 euros o aparelho e uma manutenção mensal de 200 euros para o remédio.
Em ambos estes casos não há comparticipação do SNS, pelo que muito poucos terão possibilidade de usufruir dos seus benefícios. Uma saúde diferente para quem é mais rico ou mais pobre.
A pergunta que gostava de fazer é, se sendo estas doenças responsáveis pela ida de milhares de doentes, todos os anos aos hospitais, com os custos elevados nos seus tratamentos, (especialmente a primeira), e as tragédias normalmente a elas associadas, não seria bom rever os critérios de comparticipação do estado nestes produtos?
Pela prática que este governo tem adoptado, não me parece que haja para isso grandes esperanças, mas não custa nada perguntar.
Que se dane o PEC mas a CE que o patrocina!
ResponderEliminarse para manter o defict controlado em altura de crise económica temos que deixar morrer os nossos conterrêneos (Odemira) então esta Europa e esta forma ed governar euroservil, não nos servem!
Desculpa, mas já não consigo falar mais deste "senhor", senão teria que ser muitooooo mal educado...
ResponderEliminarAbraço.
Ai que isto já nem com varrela de lexívia lá vai...
ResponderEliminarjinhos
luikki:
ResponderEliminarEu não sou médico para lhe passar a baixa, mas posso oferecer-lhe umas galinhas. Quem sabe não temos sorte.
abraço
Rui:
ResponderEliminarHá muito que defendo que temos de dar um murro na mesa da Europa. Ou aceitam as nossas condições ou vamos embora. Há mais mundo fora da Europa.
abraço
Corcunda:
ResponderEliminarEstás à vontade para ser mal educado, mas só te fica bem conseguires não dizer aquilo que tens vontade.
abraço
tb:
ResponderEliminarChama-se a Maria que parece ser boa em limpezas. Talvez não seja boa ideia senão tinha de começar logo lá no palácio e nós não queremos criar problemas num casal tão unido.
bjs
Porca:
ResponderEliminarAquilo já é privado tantos são os interesses privados que já lá estão representados.
bjs
Deste senhor já nada me espanta. As barbaridades que este senhor diz e faz são inenarráveis. Depois de cortes e mais cortes e fecho de urgências e maternidades, como é que seria possivel que fosse comparticipado um aparelho que melhora a qualidade de vida dos diabéticos? Se querem o aparelho paguem-no, diz o sr ministro! Se querem qualidade de serviço na saúde emigrem. Se querem ter um acidente, tenham-no numa grande cidade. Em suma morram para aí e não me chateiem...
ResponderEliminarO que eu gostava era que o Sr. ministro sofresse de alguma maleita numa visita ao interior do país e que o socorro fosse efectuado do mesmo modo que para um cidadão comum, aí é que daria valor a quem sofre...
Um Abraço.
Outsider:
ResponderEliminarEsta gente pensa em euros e só depois na saude dos cidadãos. Gente sem coração e que quando adoece vai às clinicas privadas dos seus amigos.
abraço
Já uma vez dei por mim a pensar com é que poderia acabar com o Serv. Nacional de Saúde...por acaso nunca me veio à ideia que deixando ele próprio se comeria a si próprio...
ResponderEliminaranonimo:
ResponderEliminarEsta gente para a destruir o pouco de bom que ainda existe tem uma grande imaginação.
abraço