- Não mudou a sua natureza, nada mudou.
Espero que nenhuma mãe ou mulher lhe venha a cuspir na cara, não porque ele não mereça, mas porque não desejo a morte de nenhum filho ou marido portugueses.
- Jack . said...
-
Caro Cretino:
Permita-me que o trate desta forma, mais familiar. Bem sei que todos o tratam por Sócretino, mas eu, devido ao stresse pós-traumático do combate, como hoje se diz, sinto um enorme desejo de o tratar desta forma, sinto-me assim uma pessoa mais próxima do seu restrito círculo de amigos. Cretino, deve estar aflito para descobrir porque é que estou a escrever. Não, escusa de ficar descansado, não é um novo golpe de estado. Os golpes, geralmente são feitos pelos militares de secretaria (funcionários públicos) e não pelos militares combatentes. A razão desta missiva é para lhe dizer que é um político com sorte. Se estivesse na oposição, nem quero pensar nas consequências, era um Regimento (inimigo) de comentadores a abrir fogo sobre o Governo eleito, no qual não faltariam o Vital Moreira, Manuel Alegre e o Francisco Louçã, entre outros, a dizer, nem mais um soldado para o Afeganistão. Como agora está V. Ex.ª à frente dos desígnios desta fraca gente, toda essa trouxa de formadores de opinião está do seu lado, tal como o Graça Moura estava ao lado do Cavaco nos tempos áureos desse trauliteiro. Pois bem, caro Cretino, nós, os militares, somos uns felizardos com a esquerda no poder. A seguir à implantação da república, lá fomos nós para França, levar cacetada que até fervia, mal treinados, mal equipados e sem perceber patavina do que ali andávamos a fazer. Pelo menos, ficámos a saber que havia uma terra em França que se chamava La Lys. Mais tarde, houve um seu ex-colega, de Santa Comba Dão, que nos mandou rapidamente para África e em força. Mais uma vez, sem equipamento militar digno desse nome, levámos no cabedal, de todos os lados e, também aí andámos sem perceber de que lado estava o inimigo, até que alguém disse e bem, … nem mais um soldado p’rás colónias…, tendo terminado assim o forrobodó. Houve alguns que fugiram, antes que se fizesse tarde, não cumpriram o serviço militar, não por medo, claro, Ah Heróis, fugiram porque eram contra aquela guerra, coisa que eu, idealista dos quatro costados, aprovei. Mas hoje, esta guerra, já não tem opositores no regime, esta é uma guerra boa. Sendo assim, Cretino, se os vir, isto é se não foram ainda para Argel, Paris França, ou Genebra, diga-lhes por favor, que estamos à espera deles, que venham também, e já agora que tragam um amigo. Segundo dizem os talibãs, nas montanhas, há lugar para todos. Para terminar, resta-me dizer que, mais uma vez, os equipamentos para o combate, ficámos sem eles, foram comprados mas, para uso exclusivo da GNR no Iraque e da PSP, em Timor. E ainda bem Cretino, manda-os colocar no jardim do teu palacete, pode ser que ainda um dia te venham a fazer falta para te levar ao aeroporto.
O teu soldado, Funcionário Público n.º 1
Lá fiz uso demais um boneco teu. São de facto de uma originalidade e poder crítico incomuns,
ResponderEliminarAbraço
ruy
a carne para canhão é barata, dá fotografias 'bonitas' dos c-130 a chegar e a partir de figo maduro com general e ministro...
ResponderEliminare que terão ainda mais impacto se os general e o ministro estiverem l´para receberem caixões de pinho...com mercenários...
que me desculpem as mães e as mulheres daqueles que são obrigados a prostituir-se ....na tropa ao serviço da corja.
abraço
E sorria para ficar bem na foto o cagão!!!
ResponderEliminarSaberá ele o que é pegar numa arma?!
Eu duvido deve mijar sentado...
Beijão grande
Um ar de p.............. é o que tem esse Sousa ...
ResponderEliminarJis,
M.
Caro Cretino:
ResponderEliminarPermita-me que o trate desta forma, mais familiar. Bem sei que todos o tratam por Sócretino, mas eu, devido ao stresse pós-traumático do combate, como hoje se diz, sinto um enorme desejo de o tratar desta forma, sinto-me assim uma pessoa mais próxima do seu restrito círculo de amigos. Cretino, deve estar aflito para descobrir porque é que estou a escrever. Não, escusa de ficar descansado, não é um novo golpe de estado. Os golpes, geralmente são feitos pelos militares de secretaria (funcionários públicos) e não pelos militares combatentes. A razão desta missiva é para lhe dizer que é um político com sorte. Se estivesse na oposição, nem quero pensar nas consequências, era um Regimento (inimigo) de comentadores a abrir fogo sobre o Governo eleito, no qual não faltariam o Vital Moreira, Manuel Alegre e o Francisco Louçã, entre outros, a dizer, nem mais um soldado para o Afeganistão. Como agora está V. Ex.ª à frente dos desígnios desta fraca gente, toda essa trouxa de formadores de opinião está do seu lado, tal como o Graça Moura estava ao lado do Cavaco nos tempos áureos desse trauliteiro. Pois bem, caro Cretino, nós, os militares, somos uns felizardos com a esquerda no poder. A seguir à implantação da república, lá fomos nós para França, levar cacetada que até fervia, mal treinados, mal equipados e sem perceber patavina do que ali andávamos a fazer. Pelo menos, ficámos a saber que havia uma terra em França que se chamava La Lys. Mais tarde, houve um seu ex-colega, de Santa Comba Dão, que nos mandou rapidamente para África e em força. Mais uma vez, sem equipamento militar digno desse nome, levámos no cabedal, de todos os lados e, também aí andámos sem perceber de que lado estava o inimigo, até que alguém disse e bem, … nem mais um soldado p’rás colónias…, tendo terminado assim o forrobodó. Houve alguns que fugiram, antes que se fizesse tarde, não cumpriram o serviço militar, não por medo, claro, Ah Heróis, fugiram porque eram contra aquela guerra, coisa que eu, idealista dos quatro costados, aprovei. Mas hoje, esta guerra, já não tem opositores no regime, esta é uma guerra boa. Sendo assim, Cretino, se os vir, isto é se não foram ainda para Argel, Paris França, ou Genebra, diga-lhes por favor, que estamos à espera deles, que venham também, e já agora que tragam um amigo. Segundo dizem os talibãs, nas montanhas, há lugar para todos. Para terminar, resta-me dizer que, mais uma vez, os equipamentos para o combate, ficámos sem eles, foram comprados mas, para uso exclusivo da GNR no Iraque e da PSP, em Timor. E ainda bem Cretino, manda-os colocar no jardim do teu palacete, pode ser que ainda um dia te venham a fazer falta para te levar ao aeroporto.
O teu soldado, Funcionário Público n.º 1
Bravo Luikki. MERCENÁRIOS sim senhor. Que causa, que ideal estão aqueles tipos a defender? O que os move, quem os OBRIGA? Sim OBRIGA! Apenas o dinheiro. E são tratados, à ida e à vinda, como heróis. E se um deles parte uma unha é um "Ai Jesus" em todos os média. E eu? Porra! E eu e mais um milhão de outros que penaram numa guerra estúpida, sem preparação, sem meios, sem hipóteses de socorro em caso de estarmos sitiados, de haver feridos,de se ter acabado a ração de combate, etc, etc, etc.? Quantas mortes? Quantos estropiados? Quantos loucos? Sim loucos! Se não acreditam informem-se. Para quem foi OBRIGADO a combater na guerra colonial, é com nojo e raiva que assiste aos mimos que dão a estes MERCENÁRIOS.
ResponderEliminarJFrade
Mania de gente de armar em grande com o físico e a vida dos outros. Continuamos joguetes e peças de xadrez num jogo que não é nosso. Nenhum é. Mas vá de armar em esperto.
ResponderEliminarBj
Ruy:
ResponderEliminarSabes que é só servires-te eu até agradeço
abraço
luikki:
ResponderEliminarSe quem vai vai porque quer a verdade é que quem fica não queria que eles fossem. Morrer por dinheiro?
abraço
laurentina:
ResponderEliminarDepende da arma minha amiga
bjs
moriae:
ResponderEliminarCada um tem o que tem
bjs
Jack:
ResponderEliminarJá lá canta no post. Obrigado
abraço
HFrade:
ResponderEliminarNão creio que o Luikki esteja a defender os mercenários. Todas as guerras são más e não compreendo como se deseje pegar numa arma para ir matar outro. Seja em Angola ou no Afeganistão.
abraço
Cris:
ResponderEliminarqueremos mostrar que somos muito bons, muito amigos. Só não entendo porquê
bjs
Kaos:
ResponderEliminarNão resisti à carta resposta da Socretina ao soldado. Nem sei como consigo ainda dar atenção às merdices desta "gaja" mas, olha, já que votei nela agora aguento, é o castigo. Se ainda tiveres espaço no teu blog, publica a carta, caso contrário, não te preocupes ...
“Soldado, amigo, o Sócrates está contigo”
Foi com lágrimas nos olhos que li e reli a tua carta. Senti-me toda molhada só de pensar que andavas pelas montanhas do Afeganistão, teso e de arma em riste, arma pronta a abrir fogo contra tudo o que mexia. Soldado, não imaginas a minha dor, não imaginas o meu sofrimento aqui tão longe de ti. Se não fossem os meus assessores, pagos a peso de ouro, a impedirem-me de o fazer, punha-me a caminho e fazia-te uma visita relâmpago, para te dar ânimo, para me encostar a ti, para perceberes que eu sei que, do teu lado, a coisa está dura. A vida é um combate, é uma conquista de objectivos, razão pela qual inventei o SIADAP (Sistema Independente de Atribuição de Diplomas A Políticos). Talvez tu não percebas estas coisas, a tua cabeça não está preparada para engenharias civilísticas, apesar de tu, segundo me disse o teu comandante, estares na Ordem. Também o enfezado do Ministro da Defesa, me disse, que, nas Forças Armadas, há dois tipos de cabeças, a dos generais, cabeças superiores, pensam, pensam e não fazem nada, e cabeças de soldados, inferiores, que não pensam, fazem tudo sem pensar, isto é, lançam-se de cabeça, à bruta, e o resultado está à vista, mas não te preocupes, foi a pensar em ti que aprovei a lei do aborto. Quanto aos “mariolas” de que tu falas na carta, exímios na arte de bem escrever e melhor dizer, lamento muito mas, não os posso dispensar. Excepto, claro, se a Direita estiver de acordo, nesse caso, por cada dois que o Marmanjo do líder do PSD dispense, eu dispenso um. Mas, depois, não me venhas com queixinhas que com eles aí, o teatro de operações transformou-se numa “rebaldaria” tal que nem tu sabes quem é o Inimigo. Querido Soldado, por hoje é tudo, recebe uma beijoca da tua madrinha de guerra, Socretina