Ontem andou por ai o Cherne Barroso a proclamar a sua esperança que, durante a Presidência Socretina da União Europeia, se façam grandes progressos na aprovação da Constituição Europeia, agora despromovida a tratado para mais facilmente nos ser impingida. Evita-se fazer referendos e que os chatos dos cidadãos possam dizer o que pensam. Afinal, todos sabemos que vivemos na democracia do “sim Senhor”, na democracia de podermos escolher o que eles querem, na democracia das inevitabilidades.
A UE espera grandes coisas de Portugal nos próximos tempos, que seja a vaselina para os cuzinhos europeus. É fácil entender que os ricos, grandes e poderosos da Europa queiram a sua constituição, que desejem poder criar leis e dar ordens sem terem uns tantos “pequenotes” a servir-lhes de empecilho. Mas, que ganham os países pequenos, como Portugal, com isto? Que ganham em deixar de poder impedir que os poderosos imponham as suas leis sem existir um mecanismo que lhes permita defenderem-se da prepotência? Os países não me parecem ganhar nada, mas os governantes que lhes derem o “ámen”, esses sim, receberão a gratidão dos poderosos por serviços prestados. Esses “Judas” da nacionalidade terão os seus “trinta dinheiros” e, no futuro, mais uma justificação para as “inevitabilidades” com que nos vão brindar. Mais um “sim” da democracia que nos será impingido. Mais uma grilheta da qual nunca poderemos escapar. Para estes ditadores da democracia, mais uma garantia de que os povos nunca poderão escolher outro caminho, outras políticas ou outras alternativas para os seus países. Lá estarão as directivas, as leis, as flexiguranças a serem aplicadas em nome das regras da união. Lá estará a garantia que a nossa Democracia nos permitirá escolher entre o PS e o PSD ou outro qualquer partido do género. Lá estará a garantia que seja quem for que ganhe as eleições nunca poderá fazer uma política diferente da determinada pela EU. Que raio de democracia é esta em que, independentemente de quem for eleito, não pode escolher que caminho seguir. Uma democracia fajuta sob uma ditadura Europeia. Eu digo não.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sábado, junho 02, 2007
Judas
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A esta altura do campeonato eu AINDA estou à espera que me perguntem SE eu quero fazer parte da UE... Fazendo parte da UE nunca seremos livres de seguir o nosso próprio caminho e isso incomoda-me.... mesmo muito...
ResponderEliminarQuando era pequena, ouvi dizer que "se estiveres em Roma, faz como os romanos", contudo, estamos na Europa e será que fazemos como os europeus??? No que respeita a remunerações, nem por isso...
ResponderEliminarA este não lhe chegam somente 30 dinheiros. Tem que ser mais, muito mais...
ResponderEliminarTalvez um diploma correcto...
Professorinha:
ResponderEliminarFomos carregados para dentro da Europa sem referendo sem nada e agora sofremos da sua prepotencia
bjs
meinemliebe
ResponderEliminarFazemos como os portugueses, parece-me ser a resposta correcta se falamos de tradições, de cultura, de luz, de cor, se falamos daquilo que realmente somos. Infelizmente eles falam é de números e de dinheiro. Se para eles já nem as pessoas valem mais do que isso quanto mais o resto. Talvez essa Europa sonhada, esta tábua de salvação a que nos pregaram seja a nossa cruz. Era bom que não puséssemos a hipótese de ressurreição da nossa identidade e independencia totalmente de parte. Podemos voltar a querer ser gente.
O profano:
ResponderEliminarOu uma carreira internacional para poder fazer as suas corridinhas por esse mundo fora
abraço
europa, NÃO!!!!
ResponderEliminaré uma artificialidade (do tipo da urss) sem futuro...
e não quero que camfulem isso com uma constitução, ou um tratado ou qualquer outra merda de designação que inventem...
abraço
Luikki:
ResponderEliminarTambém eu não quero, mas eles vão impor isso sem referendos sem nada. O sarkosi já tinha avisado na campanha que era para implementar à força
abraço