terça-feira, junho 12, 2007

O Capitalismo

Muitos de nós crescemos e vivemos, desde sempre, com um único e pequeno interregno fugaz no pós 25 de Abril, sob sistemas capitalistas. A ideia que sempre nos mostraram foi a de um capitalismo dos bancos, do grande capital, do grande negócio, que explora e paga mal. Visto sobre a perspectiva Marxista, um capitalismo que fica com a mais valia do trabalho. Como dizia o José Mário Branco, no seu FMI, “tudo corre bem, a ver quem se vai abotoar com os 25 tostões de riqueza que tu vais produzir amanhã nas tuas oito horas. A ver quem vai ser capaz de convencer de que a culpa é tua e só tua se o teu salário perde valor todos os dias, ou de te convencer de que a culpa é só tua se o teu poder de compra é como o rio de S. Pedro de Moel que se some nas areias em plena praia, ali a 10 metros do mar em maré cheia e nunca consegue desaguar de maneira que se possa dizer: porra, finalmente o rio desaguou!”. Mas este não era o verdadeiro capitalismo, aquele que fez aparecer os Marks e os Engels deste mundo. Esse, o vindo do século XIX, esse esteve adormecido em muitos países ditos ocidentais, com receio que o socialismo se expandisse. Agora que os Muros de Berlim caíram por todo o lado, aí está ele a voltar. Enquanto os países ricos podiam explorar em seu beneficio os mais pobres, foi-nos vendida a imagem do capitalismo civilizado, afinal até tínhamos alguns direitos. Agora que esses países rapidamente se estão a tornar os ricos e nós os pobres, o capitalismo reage da única forma que sabe. Pela exploração, pela miséria e pela força sobre os seus próprios povos. Vamos ver o desemprego, o trabalho precário, a pobreza, a miséria, a submissão para a maioria sob a tirania do dinheiro.
Hoje vi um pouco dos Prós e Contras sob a nova “escravatura” que já se pratica na Europa. Polacos e Portugueses, enganados e explorados na Holanda, como já aconteceu e acontece na Alemanha, na Espanha e muitos outros locais. Se choca a existência de uma escravatura que pensávamos estar definitivamente erradicada da Europa, mais ainda a forma calma como o poder aceita a sua existência. Eles sabem que acontece, o Secretário de estado, já mandou uns mails para o homologo do outro lado, que não tem grande vontade de fazer nada, afinal é fundamental que as empresas do país sejam competitivas e que melhor forma de o serem que com trabalho forçado. Uns a dizer não poder fazer mais nada, outros a dizer que estão a fazer o melhor que podem, quando afinal nada mais fazem que um levantar de poeira para esconder a realidade. Este sim, é o verdadeiro capitalismo sem as mascaras como o têm apresentado. Este sim é o verdadeiro capitalismo insaciável que se não for travado tudo consome. Nós estamos no seu caminho.
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Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

17 comentários:

  1. Repare só como o superpatrão dos patrões, Van Zeller, mandou dizer ao governo para pensar noutra coisa - uma outra Ota, e o pitbull da Ota, o ministro Lino, o irredutível, baixou logo a mona.
    Os "socialistas" no poder são os lacaios mais fiéis da grande plutocracia, que dá cartas e baralha de novo, e há-de descartar-se deles ou dos próximos quando muito bem lhe aprouver.

    Repare também como Bento XVI sorridente recebeu Bush (este encontro pelo significado enorme merece um "boneco" seu) o carrasco de Bagdad, com mais corpo explodido nas mãos do que qualquer outro governante.

    O pior é que a alternativa comunista desandou para gulags e para o totalitarismo do outro lado. Agora estamos na ressaca e no refluxo a viver o pior dos dois antigos blocos combinados num só. Uma espécie de RDA com Coca-Cola. Stasi + Neo PIDE, tudo com verniz por cima e mais discreto e digital.

    Um abraço,

    Miguel

    PS : Ridendo castigat more!

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  2. Porra! Não atrapalhes, deixa os homens trabalhar enquanto o Mantorras está de férias.

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  3. O meu aplauso para o comentário lúcido de Miguel Drummond de Castro. Que bom seria que os portugueses percebessem essa mensagem e que metessem na cabeça que quem de facto manda na quinta são os grandes magnatas, os donos dos grandes coutos e dos grandes interesses financeiros.
    Os outros, aqueles que se acomodam no poder (os actuais, os anteriores ou os futuros) são os seus títeres, os seus lacaios de estimação!
    Vê se arregalas os olhos, Zé Povo!

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  4. M.drummond de Castro:
    a alternativa comunista nunca foi alternativa nenhuma; apenas um contrapeso que ocupava espaço.

    Quando deixou de ter capacidade de
    ser contrapeso o único nicho de mercado que encontrou para subsistir foi tornar-se gulag e mais totalitarismo ainda de sinal contrário, em relação ao que já era.
    Extremou-se.

    Mas também porque "a oposição" neoliberal os empurrou para esse caminho e eles demonstrando a mais imbecil estupidez táctica para lá caminharam alegremente como carneiros.
    Convencidos que eram autónomos e seres livres e ideologicamente pensantes.

    Pessoalmente não gosto muito da comparação/analogia RDA.
    Acho-a curta.

    Prefiro IDI AMIN/ Uganda anos setenta + URSS /era brejnev + coca-cola sem açúcar de rotulo preto + manicómio em auto gestão.
    Dando como resultado: "o estado a que isto chegou".

    Que já não pode ser classificado de marxista, ou socialista ou capitalista ou o que seja; antes o Estado a que isto chegou.

    Uma gloriosa merda.

    Quanto à emigração, é "normal" o que acontece.

    É a dimensão viva da traição a materializar-se aos nossos olhos.

    Portugueses dispensáveis
    (ou polacos ou outros...) são convenientemente esquecidos fora de Portugal, precisamente porque cá não tem lugar - são excedentários.

    33 anos depois de uma revolução que mudou tudo para ficar tudo na mesma, os portugueses regressam à realidade de perceberem que são dispensáveis agora, na Europa, como antes eram dispensáveis em matas de África.

    A dimensão da traição que é feita a todo um povo é tremenda pelo "gelo" assassino que representa.

    A um nível pessoal, descubro que, afinal, toda a gente que se aproveitou da existência de uma mudança de regime;
    não acredita em democracia;
    nunca acreditou;
    não irá acreditar.

    Apenas acreditam e acreditaram na criação de uma regime confortável para si próprios e para os seus.(Ao qual chamaram de "democracia"...)

    Enquanto houvesse dinheiro.

    Nunca em criar um país com futuro.

    À esquerda e a direita.

    Daí ninguém se incomodar com o destino de trabalhadores portugueses no estrangeiro.

    Ou com outras coisas quaisqueres.

    Volto a repetir: isto é uma gloriosa merda. De país.

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  5. E aquela da Grandessíssima Parvalhona que coordena o programa, criticar a forma como as pessoas se atiram por esse mundo fora em busca do pão. Do pão que o diabo amassou, convém lembrar.
    A Grandessíssima Besta da Fatucha acha que toda a gente tem um Tacho como o dela e não precisa de fazer mais nada que não seja divertir-se e esperar o fim do mês.
    Aquela Parvalhona cometeu a maior ofensa a todos os que têm de abandonar as suas terras, as suas famílias e partir em busca do pão que lhe é negado aqui.
    Embalado na onda dessa estupidez, o secretário do sócrates insinuou que temos cá muitos imigrantes e isso é signifivcativo de que não falta trabalho por cá. O Ignorante acha que por cá está tudo bem, que se tratam esses de fora que cá estão como se isto fosse uma democracia onde há respeito pelo Homem. Aqui também não há nada disso e por total culpa dele e doutros como ele que permitem explorações, abusos e persiguições tão ou mais violentas que lá fora. E mais, não é preciso ser-se imigrante pois estes patrões de meia tijela que por cá abundam fazem o mesmo aos nossos. Ordenados em atraso, mau relacionamento, perseguição e ameaça com despedimento, são o pão nosso de cada dia.
    A Grandessíssima Estúpida que ontem bailou e fez barulho com os cascos naquele estrado, não conhece, não sabe, nem procura saber o que se passa por cá, o que leva os Portugueses a emigrar a ter o calvário à espera em terras longinquas.
    O do governo, ostenta numeros e tapa o sol com a peneira.
    Nem depois de elucidado, repensa a situação e promete saber mais. Não senhor, fica assim que quem pode manda.
    Até um dia.
    Até um dia em que todos estes filhos da puta que nos expulsam daqui, venham a sentar o cu no mocho.
    Se houver tempo para isso.

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  6. este blog tá com um vírus. sempre que entro aqui, o meu antivirus dá sinal...

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  7. Caro Pedro,

    Devia-se decretar morte ao futuro, porque desde o vesgo general Ramalho que tinha o mantra "construir para o futuro" até aos PCs renovados e por renovar, eo ex.bloco passando pela publicidade aos bancos toda a gente se apoia na cadeira de rodas do "futuro", que será melhor, mais próspero, harmónico, fraterno, etc.etc.
    Mas sucede que utopias sobre o futuro sucedem~se bem antes dos tempos de Erasmo. E os resultados da aplicação das energias na construção desses futuros, desde o delírio igualitário do faraó Eknaton aos sonhos líricos sobre os kibbutz tem~se revelado desastrosos. Não há utopia generosa que não descambe em totalitarismo espesso.
    Por isso eu desisto desde já de "querer um país con futuroS" e reivindico um país com presente - e se reparar bem a coisa mias escamoteada deste país é o aqui e agora, é o momento, o hoje. Tudo se faz em nome de um amanhã, nada nomeia o agora, o hoje, o cheiro, a pele, a cor do dia, a nuvem, o azul que temos.


    Disse "Pessoalmente não gosto muito da comparação/analogia RDA.
    Acho-a curta."

    A Stasi para mim representa tudo o que há de mais sinistro, tal como a PIDE. Deve conhecer uma e outra, e saber que o seu modus operandi foi ainda mais sinistro e muito mias duradouro do que o de Idi Amin, que é mais folclórico, porque comia fígados . Mas a STASI e PIDE era um cancro permanente nos cérebros e tão forte que dura até hoje.

    Não acha formidável que a polícia se tenha interiorizado e que esteja como um meme viglante, com todo o progrma operacional, dentro do subconsciente colectivo. O comportamento PIDE-STASI encontra~se em gente que se diz de esquerda mas que não fez introspecção cuidada.

    Diz também

    Prefiro IDI AMIN/ Uganda anos setenta + URSS /era brejnev + coca-cola sem açúcar de rotulo preto + manicómio em auto gestão.

    Não concordo aqui não há antropofagia directa. Há psicofagia, e grande, além de manobras pedófilas a alto nível. A nova coca~cola talvez tenha químicos específicos para efectuar controles subliminais.

    O efeito Matrix é forte, se bem que o filme Matrizx seja uma parábola, e como tal aberto à interpretação, a verdade é que os sistemas de controle mental se aperfeiçoam cada vez mais e já há uma engeharia do "subconsciente" em actividade.

    Não é mais teoria da conspiração, é apenas constatação de como usando mantras, hipnose colectiva, bioquímica se podem construir algemas químicas de alto grau de eficácia destinadas a manter os neo-escravos contentes e felizes.

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  8. M.drummond de Andrade:
    Concordo com a sua ideia "anti futuro". Com a sua indignação em relação ao slogan em questão.

    Pessoalmente também estou farto da conversa de "um futuro melhor".
    Justificação sempre para um presente pior.
    É por isso que não gosto da conversa das utopias e das ideologias utópicas e mais não sei quê.

    Estou bastante mais interessado em coisas que funcionem, sejam praticas, e acima de tudo democráticas. E que sejam claras e concretas e visando eficácia- atingir quem é inimigo da democracia onde mais dói.

    Stasi/pide: Penso que a Stasi eramais eficaz que a Pide, mas nada suplantava o KGB.
    e referi-me aos IDI AMIN no sentido de anarquia tresloucada do termo, ou seja do "governo" que aquela coisa criou e que criou um caos louco e oncontrolável, e nós aqui neste pa´si estamos a juntar aos caos louco tudo o resto que eu apontei.

    Era mais nesse sentido.
    Um país "coca-cola em que somos todos americanos, em que o caos é completo, com mentalidade securitária mas imbecil.

    Quanto aos mecanismos de controlo são facilmente atacáveis.
    Num comentário talvez há uns 10 osts atrás referi o produto "sitemeter", uma ferramenta de controlo do numero de visitas em blogs que o dono do blog coloca.
    A empresa que a fabrica vendeu o direito de uma outra empresa de publicidade poder colocar programação nos sitemeteres colocados em todos ss sites e dessa forma, obter "dados" e hábitos de uso de internet para fins publicitários e para "rastrear" o comportamento dos usuários.

    Isto é uma especie de nova PIDE, mas comercial- seguir como uma sombra o utilizador e obter informação sobre ele.

    Como deve reagir o cidadão: não dando oportunidades a empresas destas.
    Ou seja ,deve abrir os olhos e reagir.

    O mesmo em relação ao comportamento de gente que "se diz de esquerda" e tem discursos e praticas completamente ao arrepio disso mesmo.
    Eu conheço bem isso que está a falar, daí a minha aversão a "ESTES" partidos políticos actuais que temos e mais ainda aos de esquerda.
    Estou farto de retórica e quando o fumo da retórica se dissipa percebemos que nada mais são que idiotas ambiciosos. E de esquerda nada tem.
    Até nesse aspecto a direita portuguesa consegue ser mais honesta porque diz sempre ao que vem...

    Concordo mas em relação aos mantras, que são usados para enganar as pessoas.

    Mas sejamos também honestos e críticos connosco próprios: as pessoas, a maior parte delas desejam ser enganadas.

    O meu ponto é que estou convencido que é extremamente fácil de atacar um certo estado de coisas, mas isso passa por as pessoas de sdeixarem de merdas e de serem instrumentalizadas por partidos políticos e começarem mesmo, por exemplo através de certos comportamentos na Internet a atacarem quem ataca a liberdade.

    E isso passa por penalizar empresas como aquela que referi acima, passa por penalizar blogs de "pseudo figuras publicas", passa por penalizar jornais não os comprando, passa pela criação de sites a desmascarar certas fraudes empresariais como o Sr Azevedo Sonae que é um grande patriota português que paga impostos na Holanda e por ai em diante.

    E não andar-se a brincar á contestação. Apenas por questões de tacticismo e de conveniência de oportunidade.

    As coisas quando estão mal, estão mal.
    Não é só À 2ºfeira de um determinado mês de uma determinada semana porque convém a um partido político ou a um sindicato ou o que seja que assim seja.

    E atenção: eu não sou contra o mercado.
    Sou é contra ESTE MERCADO". Contra esta organização da economia que é a coisa mais irracional que existe e parece a mais racional.

    Mais ainda quando entra em completa colisão com um sistema político/administrativo que é completa e profundamente imbecil.

    E que persiste-se no mesmo erro; não é mudado para ser racional.

    Estamos agora a ser transformados em americanos, a sermos transformados num país de serviços, e ficamos alegres com isso.

    Eu não fico.

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  9. Mistificação, dissimulação, corrupção, exploração e repressão são dedos da mesma mão.

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  10. Esta montagem faz lembrar os paineis de S. Vicente, infelizmente associados ao patriotismo salazarento. Nota-se a falta da Dona Lurdes e o americano está a mais, sei lá...

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  11. Grande conversa que por aqui vai. É sempre bom quando se gera o dialogo nos comentários e as pessoas trocam ideias. Não vou por isso responder ao que já se respondeu. A solução passa, por isso, se tiver tempo de fazer um post com o comentário do "emigrante" e uma observação ao "nelio". Que raio de anti-virus tens tu que só no teu PC parece estar activo?
    abraço a todos

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  12. Se eu fosse um artísta, colocava o governo quase todo nos paineis de S Vicente. É obra.

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  13. Pedro Silva
    Estou de acordo consigo. Só foi pena aquela dos "quaisqueres".

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  14. Caro Pedro,

    a americanização de Portugal é a americanização do planeta e é um facto, triste, lamentável, destruidor da diversidade, massificador, trivializante. Vai no sentido de uma cultura de massas global, o espírito democratóide (não o espírito democrata)no seu nível mais baixo e escravizante.

    Por isso não uso blue-jeans
    não bebo Coca-Cola
    evito a auto-estrada
    nunca vøu aos McDonalds
    nem peço Pizzas pelo telefone
    não chipo os meus cães
    não como hamburgers
    evito refrigerantes

    etc.

    vou ter que escrever um pequeno folheto chamado tipo CEM MANEIRAS PRÁTICAS DE DESAMERICANIZAR-SE SEM DOR

    mas como iscas!

    Saúde,

    Miguel

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  15. VC: se tivesse dedos gordos como eu...eram quaisqueres sempre a sair...

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  16. M.drummond de castro:
    Democratoíde é a palavra...

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  17. Ia deixar aqui um comentário, mas como já tens muitos outros post's em cima vou levar levar o boneco para a minha tenda.
    Um abraço

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