Moriae said...
Kaos já viste como se desenrola a saga da educação? Desataram a disparar após a greve.
Não tinha visto, mas fui ver ao “Sinistra Ministra”. Professores a caminho do desemprego sem subsídio e dirigentes sindicais identificados pela polícia por tentarem entregar um abaixo-assinado com mais de 30 mil assinaturas no ministério da Educação. Podem lá ir ver que estão lá as histórias todas e completas. Já muita gente sente um “pique” de défice de liberdades. O caso do professor da DREN, mas sobretudo o “medo” que já se cheira, o tanta gente a preferir não falar para não ter chatices, o olhar para ver quem nos está a ouvir, mostra bem que já é bem mais que “pique”, é já azedo. Está estragado, impróprio para consumo. Tem mesmo de se mandar para o lixo. É que isto é um dejá-vu, lembro-me, de ver e sentir tudo isto antes do 25 de Abril e não posso deixar de ficar preocupado.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
terça-feira, junho 05, 2007
Serviços Secretos de Segurança Sócretino
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Esta malta anda a precisar de levar um valente piparote. E depressa!
ResponderEliminarquando estou ca neura, quando estou sem neura, é certo que me diverto sempre, sempre com este blog!
ResponderEliminarNão há cá nhó-nhós
O outro bem quis meter esse tipo de gente no Campo Pequeno...
ResponderEliminaré a altura de se tomarem atitudes à medida dos desmandos que a corja está a cometer!
ResponderEliminaré tempo de resistência, passiva ou activa. é tempo de desobediência civil! antes que seja demasiado tarde....
abraço
Isto tudo, o que ainda não sabemos mais o caso da professora com leucemia que teve de ir dar aulas e acabou por morrer, são monstruosidades que tudo leva a crer não devemos estar com mais eufemismos e começarmos, sem preconceitos a chamar os bois pelo verdadeiro nome: poder neofascista.
ResponderEliminarMuito obrigada, querido e solidário Kaos! Sempre atento!
ResponderEliminarConcordo com o Luikki como sempre ... Desobediência Civil é um livrinho cheio de ideias boas assim como termo, aliciante nesta fase. Ainda vamos presos só por referir mas ... não se entende! O que o anónimo das 12.50 refere, é um escandalo, chama-se a isso matar ... Mataram aspirações, vidas pessoais e agora, são coniventes em mortes reais, alegados coniventes, seja ...
Kaos, na Sinistra foi também colocado um post pela Maria Lisboa, essa grande mulher sem papas na língua, digno de se ler e de se ficar nem sei como... revoltada, enojada, olha nem sei... Vão lá!
ResponderEliminarConcordo que se começa a sentir medo. Não há dúvida que quando estamos a escrever e se aproxima alguém, minimizamos o programa. Já dei comigo, inconscientemente, a fazer isto. O nosso fado, na minha opinião, é sempre o mesmo, primeiro surge alguém que abandalha tudo, depois, vem outro que nos leva ao desespero com os seus princípios ditaturiais. Sempre defendi que a mulher no poder tem um sexto sentido que a leva a agir com um bom senso superior ao do homem mas, temos três exemplos que me metem medo: Ministra, DREN e Socretina.
ResponderEliminarUm abraço
Diogo:
ResponderEliminarIsso ando eu a dizer à muito tempo. agora há é que fazer
abraço
Suzana:
ResponderEliminarÉ bom saber que pelo menos há alguém que se diverte. Já justifica o tempo gasto. Obrigado
bjs
Capitão merda:
ResponderEliminarOportunidades perdidas não voltam mais.
abraço
luikki:
ResponderEliminarPois é, nós sabemos isso, mas como convencer este povo a sair para a rua. Como quebrar esta inatividade que parece ter adormecido toda esta gente.
abraço
anonimo:
ResponderEliminarNão tenho qualquer problema em lhes chamar aquilo que são. Seja aqui, seja na rua ou em qualquer lugar. O pior é que ainda há por ai muita gente que não quer ver.
abraço
Moriae:
ResponderEliminarVamos de mal a pior. Já vi o teu post da professora, mas, como não é assunto para rir, receei fazer um post que pudesse ser mal interpretado
bjs
Brit com:
ResponderEliminarJá vi, mas como disse à Moriae até receei fazer um pots . Há gente muito merdosa por aí.
bjs
Concordo Kaos. É muito sério. Só podemos estar solidários com a sua família e amigos.
ResponderEliminarBjito,
M.
Jack:
ResponderEliminarEu realmente sinto o medo nas pessoas. Muita gente já me avisou que eu vou ter problemas por causa do blog e admiram-se que eu diga o que digo. Perguntam-me se não tenho medo.
Quanto ás mulheres, algumas conseguem ser bem mais crueis que muitos homens. É na consciencia que está a razão, não no sexo.
abraço
O medo e o terror são argumentos dos ditadores. Não sejamos precaucionistas. Lutemos por um país onde se possa viver com alegria e em LIBERDADE. Enfrentemos os fantasmas. Não nos calemos!
ResponderEliminarGrande Srª.Ministra, como eu admiro a sua coragem! Contra as ameaças terroristas dos sindicatos ela não recua; vai eliminando os privilégios de uma classe ocienta e vai acabando com as benesses daqueles que, sendo professores(?), querem a maior distância dos alunos!
ResponderEliminarPor que será que os regimes autoritários o primeiro sector que atacam é sempre o do Ensino? Ainda ninguém reparou que a única carreira verdadeiramente em causa, desde há 2 anos a esta parte é a dos professores? por que será, pessoal?
ResponderEliminarMaria Cristina
A resposta é muito simples e evidente: - a classe de professores foi aquela que mais beneficiou em termos de regalias e acumulação de privilégios. Os gastos com a educação, em todos estes anos, tem sido dos mais pesados de todos os países da Europa, em contrapartida temos a pior educação nesse mesmo espaço!
ResponderEliminarHenry:
ResponderEliminarÉ mesmo contra esse medo e esse terror que nos temos de levantar. fazer com que os outros percam também o medo e se juntem na luta contra a tirania, mesmo que esta tenha uma mascara de democracia
abraço
anonimo:
ResponderEliminarEu tenho a sorte de não ser professor e por isso não estar nas garras dessa Ministra. Tenho no entanto muito respeito pelos professores e considero que aquilo que está a fazer com quem ensina os nossos filhos uma alarvidade. É com ideias dessas, que se está a retirar previlégios a uns que se estão a tirar direitos a todos. Abram os olhos e vejam se, também vocês, nas vossas classes profissionais não estão a perder aquilo a que chama direitos. Infelizmente é pelo egoismo e sobretudo pela inveja que este governo nos anda a enganar a todos. E burros vamos na converça.
Maria Cristina:
ResponderEliminarNão concordo que sejam os professores a unica classe a ser atacada, embora concorde que é um dos alvos preferenciais, Todos estão a ver os seus direitos reduzidos, mais no estado que no privado, mas todos estão a pagar. Só olhamos é para nós, mas devemos combater juntar forças para resistir. É que daqui para a fente é sempre a descer.
bjs
anonimo:
ResponderEliminarMais uma falácia que não demonstra a realidade. O que existe é muito laxismo nas familias e provavelmente pais que não se querem aborrecer a tratar dos filhos. Liga-se a televisão que eles estão entretidos e calados. Basta ver que os filhos dos imigrantes de leste, que chegam cá sem saber falar português e a meio do ano já são os melhores alunos. Desliguem as televisões e as playstations, passem mais tempo com os vossos filhos, ajudem-nos, ensinem-nos a ter hábitos de trabalho e de estudo e talvez a nossa educação vá para a frente. É que ser pai de uma criança não é só umas horas de prazer.
Não sendo professor, sinto-me descromprometido e à vontade para afirmar que não aceito que se maltratem e hostilizem os professores da maneira como essa inculta e traumatizada ministra o tem feito.
ResponderEliminarEnsinar e educar é uma das missões mais nobres do Homem.
Quem assim não entende ou é estúpido ou analfabeto.
A da dren já foi reconduzida hoje.
ResponderEliminarGastar muito dinheiro com a educação não é a mesma coisa que gastar dinheiro com os professores. Chamar-lhes privilegiados é a mesmíssima coisa que a ministra anda a fazer. Só para quem não tem a mínima ideia do que é dar aulas no ensino básico. E quem já lhe chamou traumatizada poderá não andar longe da verdade: será verdade que se anda a divorciar de um professor do ensino básico de matemática ?
É uma pouca vergonha o que se está a passar neste país de tótós.
ResponderEliminarNinguém faz nada!
O mais grave ainda é que até os jovens estão com medo de falar, nota-se no quotidiano actual; recordo-me dos meus 18 anos e tinha menos medo que os jovens de hoje.
ResponderEliminarEsta Sinistra e respectivos sicários não são preocupantes porque sabemos que não mandam nada de nada, não têm competência nem discernimento, nem seque qualquer tipo de inteligência.
Agora preocupante é a seita do engenheiro, sem dúvida umas dúzias de bons rapazes, que controlam os ministérios, acima dos próprios ministros. Também é verdade que só é ministro quem quer. Mas veja-se o caso da Sinistra: em 2 anos parece que envelheceu 10, tal é a balbúrdia em que anda metida. Mas quem é que aceita um trabalho destes? Porquê?
E, já agora, em que país do mundo civilizado é que um indivíduo que falsifica documentos não é imediatamente detido?
Henry:
ResponderEliminarTambém eu não sou professor e concordo contigo em tudo o que dizes.
abraço
anonimo:
ResponderEliminarSó não compreendo como é que se conseguiu casar. Que horror. Deve ter sido pela força. Só pode.
abraço
Tiago:
ResponderEliminarO grande erro foi deixar-se isto chegar a este ponto sem se ter criado uma organização que pudesse fazer-lhes frente. Agora é mais dificil, mas não é impossivel
abraço
anonimo:
ResponderEliminarO medo anda no ar, cheira-se e quanto mais nos encolhermos mais o medo cresce mais impotentes ficamos. Há que haver coragem para falar alto, há que contrariar este cheiro. Nós podemos fazer isso, quer seja em blogs, na rua, na escola, no local de trabalho. Falar e não recear as palavras. Outros se juntarão
abraço
Caro kaos: nunca foi tão fácil como actualmente atacar as medidas deste governo ou de governos idênticos a este.
ResponderEliminarImplica é organização e implica que se afaste os outros partidos políticos de um movimento de cidadãos.
E implica consistência e técnica na maneira de quebrar este bloqueio.
Agora arraiais e chinfrim é aquilo que é contraproducente e que beneficia este governo - este tipo de governo.
É como o conceito do beneficio ao infractor no futebol.
Pedro:
ResponderEliminarRealmente é fácil atacar este governo, mas a culpa é dele, pela política e pela atitude que mostra. Há muito que defendo um movimento de cidadãos, mas fora da actual esfera de políticos, mas também me parece importante que haja arraial e chinfrim. Há que mostrar descontentamento e mostrar que há muita gente disposta a defender valores que são essenciais.
abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDEVERES DO BOM PROFESSOR
ResponderEliminarO Professor deve regular o seu procedimento pelo ditames da humildade e da sofridão, amar a sua Ministra, defendê-la com todas as suas forças até ao sacrifício da sua própria honra, denunciando todos aqueles que se opuserem ao actual sistema educativo. Tem por deveres especiais, entre outros, os seguintes:
1.º
Cumprir cegamente as directivas, ordens e despachos emanados e difundidos pela Ministra da Educação, ou por outrem em sua representação.
2.º
Assumir as responsabilidades pelos desaires das políticas governamentais, nomeadamente na área do ensino, isentando sempre e em qualquer circunstância o Governo pelas falhas que se vierem a revelar.
3.º
Nunca regatear esforços para que as aulas sejam dadas mesmo em condições humilhantes, de incapacidade física, mental ou outra, até ao sacrifício da sua própria existência.
4.º
Informar com verdade a Directora Regional de Educação, transmitindo-lhe de imediato qualquer declaração de colegas, menos abonatória à pessoa ou imagem do Chefe de Governo.
5.º
Não participar em greves ou outras actividades de propaganda oposicionista ao Governo português, que foi livremente eleito sem recurso a qualquer subterfúgio, nomeadamente embustes.
6.º
Não manifestar de viva voz, por escrito ou qualquer outro meio, ideias contrárias ao actual primeiro-ministro.
7.º
Não se servir dos órgãos de comunicação social, contrários ao regime, para fazer apreciações pessoais sobre o seu estatuto ou carreira, condições de trabalho ou a forma como a tutela os orienta.