Ontem em Guimarães, no âmbito do encontro informal de ministros do Emprego e Assuntos Sociais, as ONG’s afirmaram que, «Se queremos uma UE confiante, e em crescimento, temos que pensar de que forma poderemos contribuir para a coesão social»
Já o representante do sector empresarial europeu, frisou que as questões sociais estão «intimamente ligadas ao desenvolvimento económico» o modelo da «flexigurança» deverá conduzir ao aumento da produtividade da economia europeia. «Só assim conseguiremos que a economia europeia seja competitiva, nomeadamente em relação à economia dos EUA».
«Uma União Europeia mais atraente deverá ser o nosso objectivo», reforçou também o secretário-geral da Confederação dos Sindicatos Europeus (ETUC). Para este dirigente, é necessário que o termo «flexigurança» não assuste os trabalhadores, mas que, pelo contrário, sirva para demonstrar que a Europa «está viva» e «está bem».
Cá fora decorria uma manifestação convocada pela CGTP contra as politicas deste governo e da União Europeia.
Que conclusões podemos tirar daqui. Que as ONG’s são os únicos preocupados com a defunta Europa Social enquanto os patrões clamam por flexigurança. Já quanto à posição dos sindicatos também ficámos bem esclarecidos. A Europa encontrou como forma de dar a volta aos seus problemas laborais a mesma que foi seguida
Não sou defensor da CGTP por não concordar com sindicatos dirigidos de dentro de cúpulas partidárias, mas neste momento tenho de reconhecer que é a única organização que faz contestação real a esta vergonha a que assistimos todos os dias. Infelizmente, se não forem os cidadãos desta Europa a vir para a rua a gritarem não, esta corja liberal vai continuar a lixar-nos a todos.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
bom dia Kaos,
ResponderEliminaré isso mesmo, mais vale um sindicato mesmo ligado a um partido do que nenhum sindicato.
na situação actual até é necessário que a CGTP não perca mais aderentes. o sindicalismo está muito enfraquecido por toda a Europa e não é bom para a democracia nem para os que trabalham por conta de outrém...
Tudo muda neste país. Parece uma revolução silenciosa. Acabei de ler que o "Curso de Direito já não é condição para ser juiz". Vamos ter o modelo americano e as verdadeiras aberrações que lá se verificam. Já agora, para ser advogado não devia também ser obrigatório ter o curso de direito. Assim, era mais fácil entenderem-se, Juiz e Advogado, na interpretação das normas. Ainda vamos ter o "ingenheiro" como Juiz, e o os licenciados em direito, que tenham uma revelante experiência em obras, inscreverem-se na Ordem dos engenheiros. De seguida quem serão os investigadores da polícia criminal? Professores que não obtiveram colocação! Médicos? É fácil, enfermeiro com mais de seis anos de experiência e um estágio de seis meses remunerado e pago pelos fundos comunitários. Daqui a dois anos isto não é uma República, é um "casino" como dizem os italianos.
ResponderEliminarEsse gajo da UGT dá-me vómitos ...Tenho quase a certeza que é daqueles que quando cumprimenta alguem com um aperto de mão ...tem a mão flácida !!! dhaaaa que vómitos !!!
ResponderEliminarCabeçudos de merda ...cambada .
Bom fim de semana
Beijão grande
A manif correu bem. E agora, a dona socratina vai pedir fotos de quem lá estava?Buuuuuuuuuuuu
ResponderEliminarBeijInha e BFS
Temos a obrigação de enfiar os «dez reis de mel coado» pelas goelas abaixo ou pelo dito cujo acima dos nossos UGTs europeus. Para aumentar a «competitividade da economia».
ResponderEliminara "ugt europeia" em cada um dos países civilizados terá uma resposta à altura...como já ficou demonstrado por inúmeras vezes...
ResponderEliminarsó no rectângulo é que a ugt (que obedece ao dirigismo partidário do ps)conseguirá - face a passividade dos cidadãos - permitir a implementação de medidas contrárias aos interesses desses mesmos cidadãos...
e, já agora, desde quando é a flexigurança tem a ver com o facto de a economia europeia ter de ser competitiva com a dos states?
abraço
kaos
ResponderEliminarMesmo assim, ainda me interrogo se valerá a pena descontar mensalmente para o meu sindicato (o termo «mesmo» significa que este nada tem a ver com a UGT)... terá a minha atitude a ver com «notalgia»?, se assim for, sai mais barato ouvir os êxitos dos anos 60 e 70 no «Rádio Clube»!
abraço
pá, se não estás contente sai da europa :)
ResponderEliminarConcordo contigo , Kaos. Neste momento, as posições estão a eXtremar-se. É importante saber de que lado estamos...definição "do quem somos e quais são as nossas verdadeiras motivações". Só ha dois lados: os do lado da vida e os do lado da morte. Ninguém escapa a esta definição, esclarecimento. Os outros são como o episódio bíblico: São a figueira que não dava frutos bons nem maus. Indesejáveis. Os portugas e os vendilhões do t(T)emplo. Escolhei. Queres a felicidade!? Lutai por ela...Saudações para ti, Kaos.
ResponderEliminarE-konoklasta:
ResponderEliminarEstá enfraquecido e a estratégia passa por fazerem sindicatos da treta que lhes assinem os acordos para depois poderem dizer que tiveram a aprovação dos trabalhadores. Mais uma mentira para enganar os cidadãos.
bjs
jack:
ResponderEliminarAté já me sinto envergonhado de pertencer à mesma especie animal que essas bestas. Fazem aquilo que desejam só em nome de resolverem os problemas dos seus. Estou farto
abraço
laurentina:
ResponderEliminarAquelas mão flácidas...que nojo.
bjs
Os Sindicatos são bons para os seus dirigentes e para os próximos da cúpula, tal como os partidos. Sejamos sérios, nos dias que correm, algum sindicato defende, com seriedade, os interesses dos seus associados? Só se se entender que defender bem é, no actual mundo global e competitivo, dizer a tudo que não, berrar mais alto, utilizar o mesmo discurso ultrapassado para todas as questões, passar o maior tempo possível nas televisões a dizer banalidades, nunca ter uma iniciativa digna e fazer apenas acordos interesseiros e ínvios.
ResponderEliminarEntre "estes" políticos e "estes" sindicalistas há semelhanças que os igualam: ambos querem o poder a qualquer preço, ambos querem o poleiro mais alto e nenhum quer perder o tacho, que deve ser muito suculento.
Não sejamos ingénuos, aqui não há maus e bons, nem fracos e fortes e também não há ricos e pobres.
Só há pulhas com métodos diferentes!
inha:
ResponderEliminarEu ão pude ir que foi dia de trabalho, mas posso enviar-lhe uma com a informação: - Não estive mas gostava de lá ter estado e achamar-lhe injurias. Talvez por fax.
bjs
diogo:
ResponderEliminarOu mesmo uma coisa bem maior que eles merecem
abraço
luikki:
ResponderEliminarDevia ter, mas a verdade é que a cofederação já existe e já está a fazer os seus estragos. Quem se devia unir eram os verdadeiros sindicatos numa luta generalizada na europa.
abraço
Sarcástico:
ResponderEliminarEu sempre fui sindicalizado e sempre serei. Temos de ter uma organização em torno da qual nos possamos unir. Não gostamos de quem está à frente dele? Cabe-nos a nós lutar para colocar lá gente de confiança. Desistir é que nunca.
abraço
Eric Blair:
ResponderEliminarTalvez seja melhor ao contrário. A Europa que saia de Portugal. Afinal eu estou na minha terra.
abraço
Eric Blair:
ResponderEliminarTalvez seja melhor ao contrário. A Europa que saia de Portugal. Afinal eu estou na minha terra.
abraço
ana teresa:
ResponderEliminarEu não tenho que escolher porque há muito que sei qual o lado da barricada onde quero lutar. Estou, como sempre estive pronto para lutar pelos direitos daqueles que menos têm Hoje e sempre.
bjs
juiz sentado:
ResponderEliminarEntão somos todos iguais fora ou dentro dos sindicatos. Eu sou tão mau como o Sócrates e tu como o Cavaco. Não posso aceitar isso. Há bom e mau em todo o lado, e se quem ocupa o poder nas instituições que representam os trabalhadores então cabe aos trabalhadores correr com eles.Baixar as mãos a dizer que todos são iguais não é justo nem é verdade.
abraço
Caro Kaos,
ResponderEliminarEntendo, encorajo e admiro a tua indignação e o teu inconformismo. Mas, apesar de eu ser bastante céptico e incrédulo das boas intenções desta malta, tens de concordar que é dificílimo separar o trigo do joio. Estas instituições funcionam em cartel, em que as únicas mudanças são as de umas ocasionais moscas. São sempre os mesmos dicursos, as mesmas posturas, as mesmas atitudes, anos a fio.
Tens razão quando dizes que cabe aos eleitores mudar os eleitos. Mas, o problema é o mesmo de sempre, tal como na política, o distanciamento e desinteresse da sociedade civil é crescente e a falta de alternativa é propícia à manutenção.
É necessária uma revolução cultural e de mentalidades para que tudo mude. Não querendo ser messiânico, admito que acredito que vai acontecer, mas não sei quando.
Também acredito que tu, manifestando a tua indignação e o que sentes, de forma polémica e educativa, contribuirás para isso. Mas, não precisas de defender "estes" sindicatos contra "estes" políticos, porque não merecem a tua defesa. Merecem a tua crítica para que mudem para melhor, se possível para muito melhor.
Abraço forte
Veio-me à memória esta frase - Contudo ele move-se! - de Galileu Galilei depois de uma absurda condenação pelo Tribunal do Santo Ofício que considerou a teoria heliocêntrica como teologicamente errada.
ResponderEliminarAbsurda é também, na minha opinião, a tentativa de condenar os trabalhadores à regressão ao trabalho sem direitos, a pretexto de uma qualquer teoria neoliberal de desenvolvimento económico que nada tem a ver com a realidade.
Nem a Terra deixou de se mover, nem os trabalhadores aceitarão o regresso ao passado.
E a realidade continua e continuará a demonstrar que nada têm a ver com desenvolvimento, antes pelo contrário, estas teorias neoliberais de desregulamentação das relações de trabalho que, à custa do Estado, libertam as empresas de qualquer responsabilidade social.
compapasebolos.blog.co
Mail enviado para o portal do governo ao cuidado do 1º ministro
ResponderEliminarO desgoverno português a que você preside, é constituido por uma cambada de chulos, incompetentes e mafiosos.
Este país anda à 33 anos a ser desgovernado por duas organizações mafiosas que dão pelo nome de PS e PSD, especialistas em gatonagem e em chulice que estão a conduzir este país à inviabilidade politica económica e social.
O sistema já não é reformável, e eu como cidadão estou disponivel a colaborar em todas as iniciativas, para que quem nos desgovernou e desgoverna, como é o seu caso, sejam destituidos dos seus cargos, através de todos os meios, incluindo meios de insurreição violenta, e que as organizações mafiosas, a que você pertence, sejam julgados por crimes contra Portugal.
Morte à 3ª republica!