O Estado vai facilitar o crédito bancário aos estudantes universitários e aos investigadores. Para as licenciaturas está previsto um tecto máximo de 25 mil euros de empréstimo, um tecto que poderá crescer se o estudante estiver a fazer um mestrado, doutoramento ou um projecto de investigação...O pagamento começa a ser feito um ano após concluída a formação superior, sendo que neste período o estudante deve estar à procura de um emprego, devendo o empréstimo ser liquidado até ao tempo equivalente aos anos do curso.
in"TSF"
Já vi gente a aplaudir esta medida por permitir aos estudantes o acesso ao crédito mais barato, mas, como sempre, há duas maneiras de olhar para estas coisas. Depois de reduzir a duração das licenciaturas de 5 para 3 anos na maioria dos cursos superiores, fazendo com que os mestrados já sejam pagos pelos estudantes (podem custar entre 1000 e 16000 euros por ano consoante as especialidades escolhidas), esta medida vai permitir ao estado fazer com que sejam os alunos a pagar, através de propinas mais altas, toda a licenciatura. Isto é, o estado livra-se da responsabilidade do financiamento das faculdades públicas, para alegria das privadas e dos bancos que assim já podem contar com um aumento dos lucros. Tramados ficam os alunos, que mesmo antes de ganharem qualquer salário, já iniciam a sua vida de travalhadores endividados à banca. Será portanto uma falsa partida para a vida activa, já que não se pense que lhes vai ser fácil pagar o empréstimo. Senão vejamos, o exemplo um aluno que tenha recebido 25000 euros e tenha completado a licenciatura em 3 anos, terá de os pagar nesse mesmo período. Por mais barato que seja o crédito a sua prestação mensal será sempre muito superior ao ordenado mínimo. Começam por isso a sua vida já com o cinto apertado no ultimo furo e isto para os que conseguirem encontrar trabalho, porque os outros, aqueles que não tiverem essa sorte, só lhes restará dedicarem-se ao roubo ou a qualquer outra actividade do género. Nessa altura não valerá a pena contarem com nenhuns “lindos olhos” de nenhum Ministro para os safar. Comprar casa, constituir família, tudo se tornará mais complicado. Venham depois falar de politicas de natalidade, da necessidade de termos contenção nos créditos, de gente mais qualificada e de um melhor futuro para os jovens. Não será hora de lhes perguntarmos onde raio gastam eles os elevadíssimos impostos que pagamos?
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
in"TSF"
Já vi gente a aplaudir esta medida por permitir aos estudantes o acesso ao crédito mais barato, mas, como sempre, há duas maneiras de olhar para estas coisas. Depois de reduzir a duração das licenciaturas de 5 para 3 anos na maioria dos cursos superiores, fazendo com que os mestrados já sejam pagos pelos estudantes (podem custar entre 1000 e 16000 euros por ano consoante as especialidades escolhidas), esta medida vai permitir ao estado fazer com que sejam os alunos a pagar, através de propinas mais altas, toda a licenciatura. Isto é, o estado livra-se da responsabilidade do financiamento das faculdades públicas, para alegria das privadas e dos bancos que assim já podem contar com um aumento dos lucros. Tramados ficam os alunos, que mesmo antes de ganharem qualquer salário, já iniciam a sua vida de travalhadores endividados à banca. Será portanto uma falsa partida para a vida activa, já que não se pense que lhes vai ser fácil pagar o empréstimo. Senão vejamos, o exemplo um aluno que tenha recebido 25000 euros e tenha completado a licenciatura em 3 anos, terá de os pagar nesse mesmo período. Por mais barato que seja o crédito a sua prestação mensal será sempre muito superior ao ordenado mínimo. Começam por isso a sua vida já com o cinto apertado no ultimo furo e isto para os que conseguirem encontrar trabalho, porque os outros, aqueles que não tiverem essa sorte, só lhes restará dedicarem-se ao roubo ou a qualquer outra actividade do género. Nessa altura não valerá a pena contarem com nenhuns “lindos olhos” de nenhum Ministro para os safar. Comprar casa, constituir família, tudo se tornará mais complicado. Venham depois falar de politicas de natalidade, da necessidade de termos contenção nos créditos, de gente mais qualificada e de um melhor futuro para os jovens. Não será hora de lhes perguntarmos onde raio gastam eles os elevadíssimos impostos que pagamos?
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Dizem que não vão aumentar as propinas, mas como é lógico não acredito.
ResponderEliminarCom o desemprego instalado no nosso país e com o número de estudantes que chega a demorar mais de 1 ano a conseguir emprego, deve mesmo haver hipótese de pagar o tal empréstimo...
Eu própria ainda me encontro a tirar a licenciatura e quis porque quis fazer um empréstimo de um banco, instalado em Portugal, claro que com os papás como fiadores, para me ajudar a pagar o curso.
Não chega nem perto dos 25 mil euros que o Governo impõs como limite. Mas, a dada altura, apercebi-me que me estava a meter na maior asneira da minha vida, pois que ia-me estragar completamente a vida quando acabasse o curso.
Decidi parar com o empréstimo e só auferi do tal valor mensal durante 1 ano. Deve ter sido a minha sorte, embora ainda o tenha que pagar durante 4 anos o valor que recebi, ainda que muito menor.
Apelo a todos para que não caiam nestas asneiras. É preferível arranjar 1 emprego, part ou full-time, e pagar o curso desta forma.
www.descendencia-lusa.blogspot.com
Eles não os gastam!!!
ResponderEliminarHá muito offshore onde os guardar para quando acabar a mama do poder e há muita mão a untar para se aguentarem no dito cujo o mais que possam.
Mais uma operação de cosmética que contribuirá para o endividamento dos portugueses... e o pior é que muita gente já endividada não irá fazer a análise que tu fazes no post.
ResponderEliminarabraço
Bah, hoje vou dar graxa ao governo, e dar-lhe umas ideizitas.
ResponderEliminarE que tal um empréstimo às criancinhas logo quando entram para o infantário, todos sabemos que os que existem (públicos) não são suficientes, e os privados custam o que custam! E assim quando as criancinhas entrarem para a primária começam logo a pagar o empréstimo da creche e assim sucessivamente, isto para aprenderem o que é a vida, não se diz que de pequenino se torce o pepino!
um momento, um momento, estão me a dizer que com esta medida, entenda-se de endividar os desgraçados na universidade, a natalidade em Portugal vai passar a... a zero! e assim não precisos mais infantários públicos! E próximo passo será fechar, não só as escolas primárias, como infantários e creches.
Ah bom!
Já estou mais descansada! uff!
Exactamente.
ResponderEliminarUm prolongamento das propinas.
O engenheiro vai ter sucesso com a miséria que ele próprio provocou. E vai vender os nossos filhos aos bancos.
Regressou de férias e o pesadelo abate-se novamente sobre nós.
Só falta aguardar o regresso da Dª Lurdes, deve ser na última semana de Agosto.
uGH
Isto faz-me lembrar aquele negócio de trazer mulheres para as casas de alterne, prendê-las, pô-las a render e fazer com que elas fiquem com uma dívida que nunca mais conseguem pagar(financiamento das viagens, o quarto onde estão presas, a comida que comem...).
ResponderEliminarMas os portugueses quando ouvem falar em empréstimos ficam encantados, pois são incapazes de analisar o que quer que seja. Falta de inteligência e falta de cultura. E isto também é alimentado diariamente. É um círculo vicioso.
Com esta "medida" o "inginheiro" já pode acabar o curso.
ResponderEliminarE, assim, a aplicação prática desta "medida" cala os "não convencidos" ! (alguns).
Empréstimos para a casa, para o carro, para o curso ... empréstimos para tudo e para nada; o verbo "emprestar" está no nosso dia a dia, todo o dia e parece que vivemos em "emprestugal"
ResponderEliminarMas ainda há estudantes universitários em Portugal? Ou melhor, essa carneirada com alma de escravos que se farta de esturrar dinheiro nas universidades a acumular diplomas para nada, e que come e cala tudo o que vem do Sócrates, são estudantes universitários? Se são, vou ali e já venho...
ResponderEliminarAs férias acabaram e a sinistra realidade aí está de novo a bater-nos à porta.
ResponderEliminarCertas pessoas deveriam ter férias prolongadas, sem spread.
Mas a curiosidade é grande. O que terá o Imperador de Maritenda a dizer sobre esta medida bancária?
uGH
Vou agora tirar o meu mestrado!só em propinas vão quase 1400€!Já para não falar das despesas de habitação e alimentação.
ResponderEliminarse for pedir um empréstimo destes, quando acabar a minha graduação tenho duas opções: fujo sem deixar rasto (é bom não ter familiares fiadores poruqe assim não levam com a factura) ou deito a corda ao pescoço.
mesmo que arrange emprego, duvido que seja com salário suficiente para conseguir sustentar-me e ainda pagar a divida. logo, seriam os meus pais a arcar com as despesas, ou da minha sustentação ou da minha prestação. para isso mais vale não me endividar, sais mais "barato".
mais vale um part-time, nem que seja a dobrar as ditas circulares.
abraço
Contava escrever sobre o assunto mas o Kaos roubou-me tudo o que queria dizer: subescrevo por completo.
ResponderEliminarEra para comentar, mas os comentadores das caixa disseram tudo.
Desta vez os parabens não vão só para o Kaos mas para todos os comentadores.
Um abraço a todos e mandem lixar os estudos!
Um estudante universitário não precisa de recorrer a bancos.
ResponderEliminarMesmo que o ramo de estudos não seja o científico, que universitário não sabe Morte Asmática do nono ano? É uma autêntica mina, ainda por cima com o novo filão que a Dª Lurdes descobriu nos exames do unificado.
Os universitários de engenharia, esses, têm um filão inesgotável, a Morte Asmática do 12º Ano.
Sei que estou a dizer asneiras, se houvesse imortalidade o Pedro Nunes e o Bento Jesus Caraça de certeza colocariam a minha cabeça a prémio.
Mas, enfim... não resisti a acrescentar qualquer coisinha.
uGH
Mais uma idiotice da cambada cor-de-rosa... Esta gente está doida!
ResponderEliminarXi da Porca