sábado, setembro 15, 2007

Em Portugal é flexigurança mas sem rede.

Estiveram esta semana reunidos os Ministros europeus durante dois dias para discutir a flexigurança. Tudo o que ouvi das conclusões desse encontro foi a vontade de a tornar como uma politica da união e se possível até ao final deste ano ou seja da Presidência Portuguesa. Isto é, deixa de ser possível aos países decidirem se a desejam aplicar ou não, mas passa a ser uma prática obrigatória na união. Nem vale a pena refilar e, mais tarde quando os resultados da sua aplicação se mostrarem desastrosos, vão encolher os ombros dizendo que nada podem fazer porque é a Europa que nos obriga.
Todos já ouvimos dizer a muita gente, do governo à oposição, de economistas a sindicalistas, de patrões a comentadores, que Portugal não tem dinheiro para a sua aplicação. Resta-lhes por isso, como única alternativa imporem a flexi e darem a cada país a hipótese de definir a segurança que desejarem. Isto é, os países mais pobres vão ter de trabalhar sem rede, sem a parte da segurança.
Só para terminar deixar aqui a constatação, que sendo Portugal, um dos países mais pobres, o nosso ministro aparecia como um dos mais entusiastas e apressados na sua imposição, mesmo que os sindicatos e muitos patrões não a considerem como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento. Só mesmo por “cagança” e para querer deixar a sua marca na Presidência Portuguesa da Comunidade pode justificar toda esta pressa. Por favor, alguém lhe dê alguma coisinha para brincar, nem que seja um dos computadores do Sócrtaes.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

3 comentários:

  1. Meu caro kaos,
    e que tal fazer um apelo ao vírus H5N2 que em vez dos patos, que não têm culpa nenhuma, ataquem os nossos governantes...não há desculpas, não há revisão de códigos, as leis sanitárias são para ser cumpridas!

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  2. Pois!

    É certo que o País, de há uns anos para cá está infestado por uma praga de “filho da p...”. Isto não é inventado. O texto que está entre aspas não foi escrito, foi copiado e colado. Alguém escreveu este adjectivo, juro que não fui eu. Assim como os 90000 patos.
    Sem falar dos milhões de ratos (20?)que aí estão a passar a fronteira e a fugir ao SEF e à ASAE das bolas de berlim com creme.
    Já agora, sobre os computadores do Sócrates, há para aí uns energúmenos que dizem que vão largar os tais 150 euritos, sacar o portátil e depois não pagam mais nada. Ficam com o PC e... prontes. Tenho dúvidas de que isto possa ser legal ou constitucional, então uma pessoa assume um contrato, uma promessa e não cumpre? Essa pessoa poderá dizer que estava mal informada e, que, afinal o PC e as condições eram outros?

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  3. "Exmo Senhor Presidente do CE
    Atendendo ao elevado numero de telefonemas dirigidos a este gabinete pedindo informações sobre o assunto relacionado com a iniciativa @professores, informa-se que as mesmas estão disponíveis em http://www.novasoportunidades.gov.pt/noticias.aspx, pelo que se agradece que o referido endereço seja divulgado por todos os professores interessados na iniciativa."

    Os códigos serão fornecidos à escola, e assim que chegam dar-se-á conhecimento a todos os interessados. De qualquer modo, as operadoras estão já a aceitar um pré-registo, pelo que os colegas podem fazê-lo, não tendo este qualquer carácter vinculativo. A informação que corre é que quem fizer já o pré-registo poderá ser dos primeiros a receber o portátil. (fonte não oficial).

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