Adaptado do Cartaz de "Il Portiere di notte "1974 de Liliana Cavani
Francisco Louça acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de ser o «porteiro dos grandes interesses, dos negócios» por alegadas pressões a favor da SECIL e da ampliação das pedreiras na Arrábida por mais 37 anos. «A ganga ideológica dos liberais agressivos, como é a política dos governos de José Sócrates é isto: garantir aos privados o que é público, garantir à SECIL que pode fazer negócio com aquilo que é de todos».
In “Portugal Diário”
Claro que o Engenheiro é o Porteiro de grandes interesses, como foram antes o Silva, o Guterres, o Cherne e o Santana. Claro que todos estão a esbanjar o público, o que é de todos nós, em “oferendas” aos grandes interesses económicos. Quantos recursos do estado não são anualmente gastos em simpatiquíssimas “parcerias”. Quantos recursos ao nível de energia, de recursos naturais, não estão a ser dado de mão beijada a alguns “mamões”. Se até eu que não entendo nada de economia vejo isso, acredito que o Louça há muito que o sabe. Vem aí o novo Tratado Europeu, que é o criar condições para que esta prática possa ser alargada e protegida e, embora já saibamos que defende um referendo, o que gostava de entender é se concorda com um Portugal integrado numa Europa liberal e capitalista, que é aquilo que é e que sabemos ir ainda ser pior. Que nos diga se Portugal deve fazer parte desta Europa, da real, da que existe e não de uma outra com que podemos sonhar, mais justa, mais fraterna, mais rica. Acredita que é estando dentro desta Europa onde estamos agora, que temos a possibilidade podemos mudá-la, para atingir esse sonho? Não pensa que devemos sair rapidamente desse ninho de serpentes, cada dia mais agressivo? Não deveria o Bloco de Esquerda falar claro e dizer-nos exactamente o que pensa e o que defende, fora dos rodriguinhos dos “vícios privados, públicas virtudes” do negócio político? Se é só mesmo mais um cão a ladrar, então não vale a pena.
In “Portugal Diário”
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
"Não houve favorecimento do cidadão José Sócrates"
ResponderEliminar!?!?!?!!?!?!?!!?!?!?!!?!?!?!
PÚBLICO - Um dos processos mais quentes que teve em mãos nos últimos tempos foi o da licenciatura do primeiro-ministro. O DCIAP é um departamento que tem como função investigar a criminalidade organizada e violenta. Por que razão lhe foi entregue este processo?
CÂNDIDA ALMEIDA - Não foi ao DCIAP, foi a mim própria. Foi uma atribuição a um procurador especial, o que está previsto na lei, quando o procurador-geral entende que um processo tem uma especial sensibilidade política ou social. Para que fosse rápido, eficiente e completamente investigado. Eu e uma procuradora adjunta nomeada para me coadjuvar fizemos tudo o que era possível fazer: duas buscas, pedimos documentos à universidade, a institutos, ouvimos 27 pessoas, todos os colegas que frequentavam, na mesma situação, o curso e ouvimos as responsáveis pela universidade, o director-geral do Ensino Superior e chegámos à conclusão de que não houve nenhuma situação de favor, não houve uso de nenhum documento falso. O tratamento que o cidadão e o aluno José Sócrates teve foi exactamente o mesmo que os outros colegas, na mesma situação, tiveram.
O tratamento da parte da universidade foi considerado regular?
A universidade não procedeu nada bem. Naquela altura não havia rigor. Agora, os alunos não têm culpa.
Há ex-colegas de José Sócrates que afirmam que ele teve um tratamento de privilégio...
Atenção, porque os que foram lá chamados, e foram todos, nenhum disse isso. Há um ou outro que diz: "Ele era secretário de Estado e nós esperávamos por ele." Bom, isso pode ser entendido como uma deferência, pode ser aborrecido, mas não é crime.
Se houvesse quem acusar de crime, seria a universidade?
Seria a universidade sim, mas "crime" entre aspas. Estamos aqui a falar de uma falta de rigor que a universidade teve no seu início. Crime não houve. Houve foi um entendimento e um desentendimento entre os responsáveis e os professores... Os colegas do cidadão José Sócrates já estavam com o exame final da licenciatura marcado, quando lhes disseram que tinham de fazer o Inglês Técnico do ano anterior. E disseram-lhes: "Façam uma redacção qualquer." Eles fizeram, entregaram e acabou. Esta situação não é obviamente imputável aos alunos que estavam ali num regime pós-laboral, vindos do seu emprego para estudar e poderem melhorar a sua carreira profissional. Não houve nenhuma situação de favorecimento em relação ao cidadão José Sócrates, nenhuma. E vou-lhes dizer mais, dois dos seus colegas nem sequer essa redacção fizeram. E têm lá a nota.
Kaos, é MESMO só mais um cão a ladrar. Não vale a pena termos ilusões!
ResponderEliminarAo Sá Fernandes, deram-lhe um ossito e nunca mais se ouviu a ladrar.
ResponderEliminarNão deve tardar muito para assistirmos à BragaParques a ajardinar o Parque Eduardo VII como balão de ensaio para o projecto de ajardinamento da Portela!
O que os betinhos do BE podiam esclarecer é qual a sua posição sobre o Artigo 47.º (Liberdade de escolha de profissão e acesso à função pública) número 2. «Todos os cidadãos têm o direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade, em regra por via de concurso.» da Constituição da nossa doce república. Em especial a parte onde se diz: «em regra por via de concurso» (!!!) só para a malta perceber como eles arranjaram os empregos… Não passam de uns chulitos à procura de uns ossitos como foi referido atrás.
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