Se os biocombustiveis são menos poluentes que o petróleo, continuam a ser poluentes e a degradar a atmosfera. Com a quantidade de CO2 que produzimos a redução assim conseguida é manifestamente insuficiente para resolver o problema. É por isso uma falsa solução e uma forma de manter tudo como está vendendo-nos a ideia que algo está a ser feito. Isso e mais um fantástico negócio. Com a busca de combustíveis a subir todos os dias, a produção de biocombustiveis é neste momento a galinha dos ovos de ouro. Milhares e milhares de hectares estão a ser cultivadas todos os dias para abastecer esta nova industria. Como o importante é produzir em quantidade e não em qualidade, a utilização de transgénicos é uma realidade. Isto vai matar os solos onde são plantados, tornando-os em locais onde nada mais vai algum dia crescer. A biodiversidade acaba, milhares de espécies animais e vegetais vão acabar e o mundo vai ficar refém de meia dúzia de multinacionais que produzirão todas as sementes. Os campos ficarão cobertos destes novos cereais, provavelmente alterados para serem impróprios para o consumo animal para evitar a tentações. Sem espaço, os preços dos cereais para consumo humano vai aumentar exponencialmente e agravar a fome no mundo. Ainda a procissão vão no adro e veja-se o que já se vai sentindo em Portugal, em que o preço do pão, o alimento dos pobres, tem sofrido aumentos enormes e já se prevê um novo na ordem dos 30% para Janeiro. Os campos deixarão de os produzir para a alimentação humana mas para alimentar máquinas, um negócio mais rentável. Iremos ver os grandes latifundiários serem substituídos por companhias petrolíferas.
Resumindo, os ecossistemas vão ser destruídos, o preço da comida vai aumentar e com ela a fome e a miséria e o homem vai continuar a poluir a atmosfera e a agravar os problemas ambientais. Al Gore pode ter ganho o prémio Nobel, o homem pode hoje ter uma maior consciência do problema, mas os donos do mundo só o aplaudem por verem nas suas palavras mais uma mina de ouro.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Na década de 70 dizia-se que um Português inventou o motor a água, e que a ideia foi abafada devido aos interesses económicos.
ResponderEliminarJá fiz referência à minha contribuição para melhoria do meio ambiente, no meu blog insinuações
ResponderEliminarUgh:
ResponderEliminarNão me admira nada que seja verdade
Contradições:
ResponderEliminarEu sei, já por lá passei
Amén... não podia ser mais verdade. Como se não bastasse manterem milhões de pessoas na pobreza devido a negócios obscuros no ramo energético/petrolífero com ditadores ainda mais obscuros, agora também vão passar fome... é brilhante! é de génio!Bem haja. Liberdade Sempre. Eht Refrus
ResponderEliminarCaro Kaos, não podia estar mais de acordo com este "post". É tudo verdade. Na Amazónia, por exemplo, intensificaram-se as queimadas com o objectivo de destruir a floresta para conseguir mais terra para semear cana de açucar ou cereais, não para alimentação humana, mas para produzir o famoso biocombustível, poção mágica que vai resolver os problemas ambientais do planeta, dizem os poderosos. E há gente a aplaudir! Serão ingénuos? Para mim estão a ser de tal forma manipulados pelos media que vão tardar a perceber a gravidade da coisa.
ResponderEliminarUm abraço.
JFrade
Recebi hoje uma mensagem intitulada «carros que respiram»- a mesma continha imagens de marcas e modelos de veículos ´eléctricos , quase todos eles criados nos EUA, e dava conta das medidas destrutivas por parte de grandes multinacionais que acabaram por levar à sua destruição... e o argumento nem poderia ser o da velocidade, dado que as médias alcançadas eram bastante satisfatórias. Para alguns, se o petróleo desvaloriza...
ResponderEliminarIncluo-me na lista dos cépticos, face à responsabilidade do dióxido de carbono no alegado “aquecimento global”. No entanto, excepto os totalmente desprovidos de escrúpulos, toda a gente se preocupa minimamente com o futuro do planeta e Al Gore viu nisso uma oportunidade de negócio, as grandes multinacionais seguiram-no, a imprensa foi controlada e uns milhares de cientistas foram comprados. Estava criado o mito. Para os mais cépticos, criam-se uns furacões aqui e ali, fabricam-se umas chuvadas valentes, todas a ionosfera com uns microondas estrategicamente colocados e eis a prova das alterações climáticas.
ResponderEliminarOs lucros do negócio vão parar aos mesmos de sempre: American International Group, Bank of América, Boeing, BP, Carlyle Group, Caterpillar, ChevronTexaco, CitiGroup, Conoco, Daimler-Chrysler, Deutsche Telekom, Ford Motor, General Electric, General Motors, Goldman Sachs, HP, IBM, Intel, Johnson & Johnson, Lehman Brothers, Lockeed Martin, Morgan Stanley, Northeast Biofuels, Novartis, Occidental Petroleum (onde Al Gore tem muito dinheiro investido), Pechiney, Pepsi, Rio Tinto, Shell, Siemens, Sunoco, Toyota, Wal-Mart, Weyerhaeuser, Whirlpool, Xerox, etc.
Quanto aos bio-combustíveis, não são menos poluentes que os outros, só que, como são plantas, enquanto crescem, consomem dióxido de carbono (mas este não é um poluente). Para as criar é preciso mais terra, mais maquinaria (que consome combustíveis), mais adubos (que poluem o solo) e mais fábricas para obter os bio-combustíveis. Feitas as contas, nem nas emissões de dióxido de carbono se conseguem ganhos, mas no processo, alguns ganharam de novo muitos milhões. Alternativas energéticas sérias, não , porque não dariam tantos lucros. É esta a proposta de Gore… e o mundo aplaude.
"Para os mais cépticos, criam-se uns furacões aqui e ali, fabricam-se umas chuvadas valentes, todas a ionosfera com uns microondas estrategicamente colocados e eis a prova das alterações climáticas."
ResponderEliminarNão é "todas", é torra-se.