"As principais universidades europeias estão a ponderar a possibilidade de todos os segundos ciclos do ensino superior (Mestrados) passarem a ser leccionados em inglês nos países signatários do Processo de Bolonha, revelou hoje o ministro da tutela, Mariano Gago."
Não entendo que por um lado falem na necessidade de defender a língua portuguesa e por outro se torne o Inglês na língua oficial das faculdades. Anda tudo louco.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
quarta-feira, novembro 07, 2007
Oh Camões, anda cá ver isto.
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Pois... Para quem estudou inglês técnico, é fácil! E os outros?!
ResponderEliminarUm Xi Grande
É o Sócrates a preparar o futuro.
ResponderEliminarQuando abandonar o Governo deve querer dar explicações de Inglês.
É que ele está mesmo convencido que sabe Inglês.
Eu estou a fazer Erasmus na Eire e acho essa situação lamentavel... Aulas em Ingles? Acho isso vergonhoso!
ResponderEliminarEu venho para Erasmus e falo em ingles... Se for para Portugal falo em português... Tenho orgulho na língua Portuguesa!
Eh,Eh, lembra-se daquele valente ministro do cavaco que nos obrigava a viver com o horário dos alemães e que ás 11 da noite ainda era de dia ?
ResponderEliminarUma pessoa fica engasgada com tanto disparate!... O que vale é que franceses e espanhóis não devem ir na conversa!... é a última esperança!
ResponderEliminarSerá mesmo medida das principais universidades europeias? Tenho sérias dúvidas.Com tamanha subserviência anulamos de vez o que resta da nossa cultura e ainda acabaremos com todas as aulas em todos os níveis de ensino dadas em inglês... os professores de Português que vão pensando em mudar de vida!Não acredito que países com uma forte política cultural, com institutos de língua e cultura implantados por esse mundo fora embarquem nisto.
ResponderEliminarNão acredito na viabilidade de tamanho disparate até porque os espanhóis não abdicam da utilização da sua língua e os franceses muito menos. A menos que a intenção como o nosso País já não dispõem a sério de actividade agrícola e industrial vai ser transformado num destino turístico com muitos ingleses e os futuros licenciados passem todos a exercer funções de guias. Sendo a nossa língua uma das mais faladas no Mundo é absolutamente incompreensível que tal opção se venha a verificar.
ResponderEliminarA proposta é abjecta.Estes gajos(para ser bondoso)são a esfregona dessa classe que dirige os nossos destinos para se encherem mais e,espalharem a miséria.Se nãotratarmos deles estamos lixados.Aqui se vê a pátria deles,que é o balcão.Deplorável,nojento,o papel a que se prestam
ResponderEliminarOs romanos também se apressaram a impingir o latim aos povos conquistados. Que é o que nós agora somos, um povo conquistado. Um dia destes anulam de vez a constituição e mandam para aí um governador alemão ou francês, para tomar conta dos escravos do sul da Europa...
ResponderEliminarWhat's the matter with you, guys? Don't you think the English langage option for achieving the Master is not for the best? I see... You prefer to be colonized by the Spanish. ;)
ResponderEliminarExcelente crítica, caro Kaos.
Últimamente anda inspirado o que me obriga a um grande gasto em elogios. :D
Há muitas pessoas na Europa de Leste que devem estar a engolir grandes sapos, pois apesar de todos os defeitos que timha, o Pacto de Varsóvia nunca chegou ao ponto de obrigar polacos, checos, etc, a estudar, nas suas universidades, em russo. Se eu já suspeitava que o Processo de Bolonha era um mecanismo de colonização dos povos da UE, agora tenho a certeza de que esse é mesmo o plano! Isto é uma vergonha...
ResponderEliminarCorrection: where it's written langage, it should be language.
ResponderEliminarThese portuguese keyboards are so tricky!
E, por falar em espanhois, quando em 1580 perdemos a independência para eles, também não nos obrigaram a usar espanhol. Ah, já me esquecia, na UE é tudo feito voluntariamente. No P. de Bolonha vota o M. Gago por nós; no Tratado vota o Sócrates por nós...
ResponderEliminarOut with different keyboards. From now on. everybody must use a single model: the US keyboard.
ResponderEliminarCaro kaos
ResponderEliminarparabéns pelo post! Será que vai ser obrigatório todos fazermos Inglês técnico? E poderemos fazer a cadeira na UNI? LOL!
Abraço,
Deixe lá, Kaos, eles têm que preparar a "colónia balnear"!!! :-)
ResponderEliminarAcho uma excelente ideia...
ResponderEliminarPor cá se não queremos andar a oferecer sexo anal ao chefe no privado, temos que andar a dar o corpo á opus, maçonaria e afins...
Com o inglês sempre se pode trabalhar lá fora... Viva a globalização!
Sê Feliz!!! Mata o funcionário público que há em ti!
É ridículo o que vou contar, mas já tive aulas em inglês, dadas por um professor português, porque na turma estava UM aluno de ERASMUS... E aliás, não me admira nada, porque maior parte das teses de mestrado de engenharia são todas (ou quase todas)escritas em inglês...
ResponderEliminarpelo menos havia alguma selecçao nos agora banais mestrados. já nao significa nadInha este grau academico. é o resto duma licenciatura de merda
ResponderEliminarCom Bolonha, mestrados (a sério) kaput. Agora, quem quiser aprender para além dos enlatados de Bolonha precisa de fazer um doutoramento! (Será que é assim que eles pretendem "convencer" os privados a contratar doutorados?)
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