Road to Nowhere

Hoje, que quando publicar este post já é ontem, estive ocupado e nem ouvi as notícias. Por alto alguma coisa a ver com a Empresa Estradas de Portugal e horrendas conclusões do Tribunal de Contas. Pelo que sei esta empresa pública, não tem receitas próprias e por isso é sustentada pelo estado (Nunca entendi porque razão o Estado, não utiliza os seus serviços e cria empresas para fazer os serviços que poderiam ser feitos pelos seus próprios serviços). Seja como for, parece que os homens gastaram à larga e, como o dinheiro não chegou, vai de ir fazer empréstimos para a banca. Pelo que ouvi a coisa vai em muitos, mas mesmos muitos milhões. Como ruído de fundo, entendi que o Ministro diz nada saber desse relatório e os do costume já exigem o Ministro na Assembleia (coisa que até agora nunca vi mudar nada e de nem servir para correr com algum ministro mais incompetente ou corrupto).

Mal ouvi dizer que esta empresa tinha sido criada, imaginei logo mais uns lugares de administração garantidos, mas também que chegaria o dia em que a privatizariam. Tem sido sempre assim e com esta não será certamente diferente. Mas, não tendo receitas e só despesas, já ouvi falar na vontade de colocarem portagens nos IP’s (Itinerários Principais) e nas IC’s (Itinerários Complementares), com perfil de auto-estrada. Assim como assim, o interior do país já se parece cada vez mais com o Deserto da Margem Sul do Mário Lino, só que com menos areia. Agora, a ser verdade a notícia já começo a imaginar que, mais dia, menos dia, vamos ter de pagar mais uma taxa para cobrir os custos, ou melhor os gastos, que essa empresa faz. Depois, lá veremos chegar os privados para pegar nos lucros e encher a carteira a mais alguns nababos.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17