quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Alternativas precisam-se

Pantera cor de laranla

Este homem deu uma entrevista à SIC. Impossível definir qual dos momentos ou qual das afirmações que fez se pode evidenciar. Não por não haver nenhuma, mas por ser uma tal sequência que é impossível decidir. Cheguei a ter pena do personagem, da sua inabilidade, da sua incapacidade para esclarecer as contradições e os zig-zags das suas politicas e afirmações. A arrogância do líder parlamentar do PS, Augusto Santos Silva, quando nos chantageou com: ou aceitação das “reformas” que andam a fazer ou então condenam-nos a sermos entregues nas mãos do Luís Filipe Menezes e do “seu” PSD.
Já agora aproveito para realçar a necessidade de pensarmos que alternativa temos nós para isto e quais teremos quando chegar ao momento das eleições? A condenação, a denuncia e a contestação não podem parar, mas também é importante saber para onde vamos. Do mesmo feito por outros ou algo completamente diferente? Neste caso, o quê? Ideias e uma discussão sobre o assunto seria útil. A blogosfera pode ajudar essa discussão.

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

10 comentários:

  1. Kaos

    acerca dessa personagem, Augusto Santos Silva, já viste que o gajo é estrela em hollywood e não dizia nada aqui à malta, como se pode ver neste filme do Alex Jones, Endgame:

    http://video.google.com/videoplay?docid=1070329053600562261&q=endgame&total=3512&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=0

    numa parte do filme, na reunião dos Bilderberg em Otava, Canada em 2006 podemos ver o gajo em grande plano e uma grande legenda com o seu nome a identificá-lo.

    Puta q'os pariu

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  2. Porque deve haver alternativa, permita-me o Kaos repor aqui o comentário a propósito do forum de uma rádio sobre o tema:

    "Porque lucra tanto a banca?"

    E ali se respondeu de vária forma que é porque somos levados a isso. Porque os lacaios da corrupção que nos governa há trinta anos lucra com o roubo aos portugueses, levados a endividarem-se pra vida no pagamento ao triplo e quádruplo da casa que se devia assegurar de outra maneira.

    E enquanto um casal deveria prover à felicidade da família, repartindo, equilibradamente, o ganho do seu trabalho pelas necessidades e prazeres com que fruiria a vida, não, torna-se um moiro de sacrifício, qual Tântalo a quem escorrega o penedo, quando quase o levava já ao cimo do monte, para se obrigar a trabalhar para a banca o resto dos seus dias. Do que lucra meia dúzia de accionistas, nacionais e estrangeiros, empobrecido o País nesta exploração imoral do povo. A bem dos tais accionistas, gestores e mais amigos dos governos, numa orda de vampiros.

    Em Luanda fui amigo de um secretário da embaixada sueca no país, que me dizia que na Suécia não se compra casa, se se aluga, facilmente, por um preço módico ao governo, como às câmaras e alguns particulares. Ali funciona o aluguer desse bem essencial, numa política ao serviço das pessoas e não da sua exploração desumana. E em mais nenhum país da Europa se pratica a ganância desta visão mesquinha que nos atiraram em cima, de tamém sermos capitalistas à força, os donos da sua casa própria, paga ao triplo, ao quádruplo, a favor dos ratos mafiosos da banca feita cos governos PS, PSD e CDS, que nos roubam há trinta anos.

    Porque há-de haver, aí, senhores, alternativa!

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  3. Em momento de eleições, nada melhor me ocorre do que seguir aquela ideia do Saramago. O voto em branco.E sempre assim até a percenetagem não poder ser mais escondida, como tem acontecido até agora

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  4. A perspectiva de levarem com um pau nas costas parece-me ser a melhor receita para garantir alguma humanidade entre os oligarcas e os cleptocratas...

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  5. Também penso e não só agora - usei-o nas últimas presidenciais -, que o voto em branco é uma arma excelente. Mas as presidenciais cá, não são muito importantes e não sendo capaz de escolher o mal menor, votei em branco Porém não tenham ilusões. Haverá sempre muitos que votam (os ingénuos e os que estão interessadissimos em que nada mude e que pelos vistos não são poucos ou estaríamos muito bem). Se houvesse a garantia de 80 ou 90% de votos brancos ok. Não sendo assim NEM PENSAR. Não sei como se muda isto. Mas na oposição não voto, nem na que existe nem na outra

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  6. O PSD não pode descer mais. Bateu no fundo!
    Apesar de eu considerar que as melhores "cabeças" do país serem da área do PSD!
    Não são duma direita conservadora e retrógrada nem duma esquerda utópica e ultrapassada. Um social-democrata é o que tenta conciliar a realidade capitalista do Mundo de hoje propondo medidas sociais para protecção dos mais desfavorecidos. Mas a actividade política tem sido tão desconsiderada, os políticos tão malvistos por que são, quase sistematicamente, medíocres e oportunistas, que aqueles que poderiam fazer algo de bom pelo país, se afastam porque não querem ser tidos como os demais. E, assim, continuamos à mercê dos ditos medíocres e oportunistas. É o nosso fado!
    JFrade

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  7. sobre o voto em branco, que até percebo mas e depois? se todos votassemos branco acontecia o quê? Os SENHORES faziam umas leituras, os jornalistas faziam outras, os que fazem teses passavam a ter mais idéias,os analistas escreviam umas coisas , os sociólogos tinham outro assunto, o KAOS fazia um boneco lindo E?

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  8. O voto em branco é tão legítimo como qualquer outro. O problema do voto em branco é o mesmo dos cvotos nulos e da abstenção: quando se contam espingardas no final do serão eleitoral todos fohgem a sete pés de interpretar estas expressões de opinão.

    É só mesmo por isso que eu também não voto em branco. Não me abstenho, porque ó voto é um direito sagrado, para mim. por eles muitos mataram e morreram, devo-lhes o ir votar. Também nunca voto para ganhar. Tenho cá uma teoria de que todos quantos ganharem (sejam eles quem forem) ou farão o que as circunstâncias internacionais ditarem, neste mundo globalizado, ou então o poder sobe-lhes à cachimónia e ficam tão maus como os outros.

    O que faço eu? Voto em gente que não tenha hipóteses de ganhar o poleiro, mas que eu quero que vá para o parlamento chamar os bois pelos nomes, gente que ache que dizer a verdade não os fará perder mas ganhar votos.

    É esta a minha singela política eleitoral, que pratico desde a minha segunda oportunidade de voatr (na primeira , aos dezoito anos, achava que os nomes dos partidos queriam dizer alguma coisa, era lírica e votei mal, mas aprendi a lição).

    beijo

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  9. ao esteva carinhoso
    tem uma utilidade do caraças essa sua atitude

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  10. senhor/a anónimo/a:

    eu vejo muito maior utilidade neste voto do que no famoso voto útil que alterna entre o PSD e o PS. A esse chamo eu inutil ou até, nos dias em que estou mais indisposta, acéfalo.

    se mais pessoas agissem deste modo, sem dúvida que a nossa democracia seria muito mais saudável.

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