«A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) considerou esta quarta-feira que a possibilidade de a ministra da Educação presidir ao Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) retira a este órgão o carácter científico, conferindo-lhe «mero carácter político», escreve a Lusa. "Trata-se, no entender desta Federação, de uma clara menorização do conselho científico, reforçada pelo facto de o próprio ministro da Educação de turno poder presidir às suas reuniões, retirando-lhe o carácter cientifico e conferindo-lhe mero carácter político», afirma a estrutura sindical, em comunicado". »
in [Portugal Diário]
«O Ministério da Educação garantiu hoje que nenhum membro do Governo participará nas deliberações do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP), apesar da possibilidade de a ministra poder presidir àquele órgão com direito a voto de qualidade.
"O membro do Governo poderá, por sua iniciativa ou convite, dirigir-se aos membros do Conselho com a dignidade do cargo que ocupa. Não há nenhuma intenção de que este órgão consultivo seja direccionado do ponto de vista da tomada de deliberações pelo membro do Governo. Não é isso que se pretende", reiterou o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira.»
In “Sol”
O Sr. Secretário diz que não é isso que se pretende, mas então o que se pretende realmente?
Porque se criou uma lei possibilitando aquilo que dizem não pretender?
É que aquilo que não se pretende hoje não quer dizer que seja aquilo que se pretende amanhã. Se não há a vontade de controlar politicamente o dito Conselho Cientifico porque se permite que um político presida às reuniões e tenha voto de qualidade?
Que me desculpem os senhores do Ministério da Educação, mas com as provas que têm dado ao longo deste mandato, não posso deixar de não acreditar muito nas suas palavras.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
"O membro do Governo poderá, por sua iniciativa ou convite, dirigir-se aos membros do Conselho com a dignidade do cargo que ocupa. Não há nenhuma intenção de que este órgão consultivo seja direccionado do ponto de vista da tomada de deliberações pelo membro do Governo. Não é isso que se pretende", reiterou o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira.»
In “Sol”
Porque se criou uma lei possibilitando aquilo que dizem não pretender?
É que aquilo que não se pretende hoje não quer dizer que seja aquilo que se pretende amanhã. Se não há a vontade de controlar politicamente o dito Conselho Cientifico porque se permite que um político presida às reuniões e tenha voto de qualidade?
Que me desculpem os senhores do Ministério da Educação, mas com as provas que têm dado ao longo deste mandato, não posso deixar de não acreditar muito nas suas palavras.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Ui, com tantas e tais ofensas, sorte é que essa ministra fosse, lá lhe desse o badagaio, o raio que a levasse, respondendo àquelas preces que ao céu rumam incessantes, imaginem.
ResponderEliminarEste Jorge
ResponderEliminaré uma autêntica
"pedreira" ilegal
a céu aberto!
Como se pode ver no Decreto Regulamentar n.º 4/2008, Artigo 5.º, n.º 4, 12 dos 21 elementos deste conselho científico são nomeados «pelo membro do Governo responsável pela área da educação, sob proposta do presidente do CCAP, por um período de três anos, renovável por iguais períodos.»
ResponderEliminarRealmente, é acessório que a ministra presida ao Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Pela nomeação política, este órgão já tem assegurada a maioria de votos alinhada com o governo.
Excepto se o presidente do CCAP insistir em não propor para nomeação as 12 personalidades que convenham o governo, caso que se resolve facilmente. «O membro do Governo responsável pela área da educação pode participar nas reuniões do CCAP, a convite do presidente ou por sua iniciativa, caso em que assume as funções de presidente.» (Artigo 5.º, n.º 2).
Eis a galeria fotográfica da obra do nosso primeiro que é um primor!
ResponderEliminar-Independentemente de ter ou não ter sido o autor, bem como de outras legalidades, verifique-se a qualidade daquilo que assinou! Está
lindo... lindo como o focinho de quem o as----------
http://static.publico.clix.pt/docs/politica/projectossocrates/index.html
Ainda não percebi quais são as reais intenções de quem comanda este povo (não me refiro a estas marionetas, bem entendido): desvalorizar, ainda mais, a mão-de-obra seria algo que lhes poderia interessar, mas para que a querem altamente desqualificada?
ResponderEliminarNão consigo imaginar um modelo de desenvolvimento económico em que caiba a variável trabalho estatisticamente qualificado, mas absolutamente indiferenciado.
A lei de Gresham vai funcionar na perfeição (aliás, já funciona): os indivíduos com diploma sacado à pressão afastam do mercado de trabalho os que o adquiriram por trabalho e mérito. Desta forma, a produtividade do trabalho vai disparar para valores impensáveis e, com a melhoria da qualidade da produção, Portugal conseguirá excepcionais vantagens comparativas...
Segundo penso, estamos a seguir um rumo escabroso.
E ora então vejam, senhores, enquanto não vem a açorda, sob a capa do disfarce, desnudada a freira gorda.
ResponderEliminarNão estamos a seguir qualquer rumo. Não há rumo. Agora a questão, a grande incógnita é: onde iremos encalhar, sem timoneiro?
ResponderEliminarEla está bastante favorecida. Boazuda, diria!
ResponderEliminarEste boneco está espectacular.Muitos parabéns 8)
ResponderEliminarAs declarações do sec. de estado na TSF, foram bastante patetas e a querer fazer de nós burros e ignorantes.
ResponderEliminarUma vergonha
A bruxa é adepta de práticas sado-masoquistas? Lá parecer, até parece.
ResponderEliminarIhh, sinhora, deus ma libre dessa marafona, todos dias e em mera imaginação à noite!
ResponderEliminarCa gaija é tan móli d'aparência e tan fea, minha nóssa sinhóra!...
Revolta-me que um país assista, impávido e sereno, à destruição da escola pública. O tempo das conversas acabou, ou a ministra e os seus lacaios ou o sistema educativo! As duas coisas ao mesmo tempo não é mais possível!
ResponderEliminarUm abraço educado