Agora que sabemos que o homem tem um curriculum de grandes obras no Concelho da Guarda, que se hoje não tem, projectos premiados é porque na sua consciência o forçou a dedicar-se ao serviço publico, ao bem de todos nós. Quantas vezes terei eu passado à porta de uma qualquer "maison" sem saber que era obra do grande Engenheiro? Quantos azulejos de casa de banho, quantas marquises de alumínio terei deixado para trás sem um segundo olhar? A divulgação e o reconhecimento da sua obra é urgente, mesmo que tudo o que tenha feito seja uma simples assinatura.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sábado, fevereiro 02, 2008
A obra do Engenheiro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ó pá , o raio da traineira ficou sem motor agora ando à deriva , desculpa o incomodo , mas tinha de atracar em qualquer lado .
ResponderEliminarvotos de um carnaval cheio de alegria e boa disposição .
Os projectos agora são um bocadinho mais significativos que esta vivenda de emigrantes, com residência em cima e loja em baixo, ao estilo Manuelino, como nos tempos da pimenta no Terreiro do Paço.
ResponderEliminarHoje em dia, mesmo para construír um anexo de quatro paredes são necessários engenheiros civis, engenheiros sanitários, arquitectos, construtores, empreiteiros, folhas de obra, orçamentos e projectos, contas bancárias para movimentar a massa, solicitadores e/ou advogados... ...licenças municipais e, sobretudo, paciência, muita paciência.
Mais vale comprar já feito, nem que seja uma merda de projecto, já assinado, sem dores de cabeça.
Oh companheiro jserra, acredito que as coisas estejam agora um pouco mais complicadas mas se o problema for arranjar um engenheiro sanitário não tenhas problemas. Conheço um que, embora não seja lá grande espingarda, tem a vantagem de poder mexer uns "cordelinhos" e facilitar as coisas. É só dizeres...
ResponderEliminarJFrade
Por aqui se vê que o homem abandonou uma carreira promissora de engenheiro para se dedicar ao serviço público - daria, por certo, muito melhor em engenheiro do que em primeiro ministro.
ResponderEliminarDe qualquer forma, um homem que projecta uma casa destas merece a oportunidade de projectar um país:
estamos bem entregues!
Um abraço assinado
O projectista Pinto de Sousa, hoje mais conhecido que o Fídias, tem, de novo, no "Público", mais uma fotografia de corpo inteiro [conseguida a 'vasculhar']. O artista [que nem é um bom artista!] assume por inteiro a paternidade dos desenhos, embora o antigo P. da C. da Guarda, [também Curto] se desminta a si próprio sobre a matéria. Para espanto de alguns [já não me surpreendo com a folha de serviços do primeiro], os donos das magníficas obras, embora nunca tenham visto o artista, nem lhe tenham encomendado o que quer que fosse, estão muito felizes; consta que o Berardo [o Joe] vai, espalhafatosamente, impor a sua classificação, na secção de exemplares da arquitectura moderna, dos anos oitenta.
ResponderEliminarEnquanto isso, com o ímpeto que se lhe conhecesse, como cidadão e entrementes pm, desmente categoricamente que tenha trabalhado [só assinava filantropicamente, digo eu] para amigos [privados], enquanto recebia o subsídio de exclusividade. Portanto, tudo mentira! Mais uma cabala para decapitar [talvez a ética] porque, de moral, estamos conversados e bem servidos. Calem o ‘Público’. De que está à espera a ASAE para o considerar impróprio para consumo? Garanto que depois da entrada em vigor da lei do tabaco, já por lá vi pessoal a fumar, ou não?
jcosta
chiça penico!
ResponderEliminarÉ clicar para ver. Qual delas a mais bonita!!!! ;)
ResponderEliminarhttp://ocartel.blogspot.com/2008/02/os-projectos.html
A divulgação e o reconhecimento da sua obra é urgente, mesmo que tudo o que tenha feito seja uma simples assinatura
ResponderEliminarExactamente. Para mim, a questão das assinaturas é secundária. O que me deixou mesmo sem fala - e confesso, sem nenhuma vontade de rir - foi saber que somos governados por um homem que é cúmplice daqueles mamarrachos, daqueles atentados à paisagem, à cultura e à ecologia, já agora. Um homem que arrota modernidade e que foi secretário de estado do ambiente (!). Se eu fosse a ele, teria dito que só tinha mesmo assinado. Ficava-lhe melhor. Estamos entregues aos bichos. Que aprenderam a usar talheres à mesa, inglês técnico e a comprar roupa de marca. Mas que, na realidade, são a cara estampada do telefonema do INEM. Estou indignada (e assustada).
À beira de um clique tudo é possível. Cliques há muitos, cliques legislativos dos "Special Edition" tipo Valter das Pedras, cliques aqui e ali, nas reformas, na colecta mínima, oooooops, onde está o presunto...
ResponderEliminarPara mim a questão das assinaturas, também não é secundária: indicia, ainda que não configure literalmente uma ilegalidade punível pelo código, uma "chicoespertice" que, a verificar-se, origina a prática absurda de, por vias travessas, o técnico que "cobra" pelo projecto, ser o mesmo que, a expensas do erário público [como técnico da Câmara], o aprova !? o fiscaliza, em obra. Pode denotar esperteza mas sobre ética, estamos conversados. Aí sim, é arrepiante. Configurar a classe política [principalmente a que (se) governa] com tais práticas, deixa-nos infinitamente desassossegados. Não consigo [e tenho-me esforçado bastante, garanto] entender a política sem, um respigo que seja, de ÉTICA. Problema meu.
ResponderEliminarjcosta
Que lindos mamarrachos fez o nosso engeinheiro...
ResponderEliminarDou a sugestão do desenho animado: "Construtor Bob" Pode-se sempre fazer o trocadilho "bobo" enfim... Saberá melhor que eu as piadas!
ResponderEliminar