«Três juristas e os dois directores dos departamentos Administrativo e de Planeamento e Urbanismo da Câmara da Guarda estão encarregados de averiguar a legalidade das situações relatadas na polémica dos projectos de engenharia assinados pelo actual primeiro-ministro, na década de 1980, cuja autoria não seria, alegadamente, de José Sócrates. A criação desta comissão de inquérito foi proposta, ontem, ao Executivo pelo presidente da Autarquia com o argumento da "defesa da verdade". Joaquim Valente (PS) considera que a notícia do jornal "Público" contém "inverdades e é caluniosa nalguns considerandos". O antigo colega de Sócrates no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, também visado na investigação do diário sublinhou "Queremos esclarecer tudo, porque, neste momento, há pessoas que estão a ser acusadas infundadamente na praça pública".»
In “JN”
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sábado, fevereiro 16, 2008
Porreiro pá
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O que se está a passar faz parte de um conjunto de medidas de uma apagada e vil tristeza temporária e estéril.
ResponderEliminarCamões salvou os Lusíadas a nadar.
Os juristas são daqueles com curso tirado em universidades tipo Independente, sem ir às aulas mas com propinas mais altas. Garantia de passagem e formatura com nota alta, anel oferecido pela mamã e mercedes pelo papá. Provávelmente com canudo obtido em dia de ano novo de manhã, dia 10 de Junho à tarde, ou uma data parecida. Nunca a um domingo porque era coincidência a mais.
ResponderEliminarEstão lá entre outras coisas, para alertar os tais directores que vão vasculhar no arquivo da cave que não se pode ver, indagar, investigar e divulgar isto e auilo, sob pena de infringir a alínea a) do artgo tal do decreto x, o que lhes poderá acarretar dissabores, contratempos e outras consequências funestas para a sua carreira profissional. Isto assim não é nenhuma ameaça, antes pelo contrário, é informação e aconselhamento jurídico.
Mesmo que fosse a justiça a fazer isso, ia dar no mesmo.
Portanto, podem limpar os pézinhos que a sala está limpinha.
Caro Kaos, é bom que se saiba que é praticamente impossível saber!!!!!
ResponderEliminarO que o sócrates fez é, infelizmente, perfeitamente normal cá no burgo.
É impossível descobrir, mesmo que algum ex-cliente o afirme, o sócrate pode sempre dizer que o cliente entregou a outro e o outro, entregou-lhe a ele.
E até podia ser, e não só era legal como eticamente, correcto com a excepção do dever de informar o cliente que seria outro técnico a fazer o trabalho.
Claro que nós sabemos que, de acordo com que o Abílio Curto disse, não era ele a fazer os projectos todos. E se não tivesse dito, nós suspeitávamos.
Infelizmente, como atrás disse, isso acontece em todas as câmaras. Há gajos -técnicos, engenheiros e arquitectos rafeiros - que ou só assinam ou, muitas vezes assinam. Nas câmaras sabe-se isso muito bem.
Há gajos que assinam dezenas de projectos - tinham de ter dias de 1000 horas e mesmo assim não dormiam - e vivem à grande.
Estamos em portugal, não é?