Uma vez mis o Sr. Silva foi festejar o aniversário do seu reinado em Belém para fora de Portugal, mas também uma vez mais o Sr. Silva não está no país quando algo de mais importante acontece. Sempre que há um assunto mais aborrecido lá está ele de viagem, seja para o Brasil, para a Índia ou para outro qualquer destino de turismo Presidencial e, como sempre, para nos dizer que não lhe parece bem que um presidente fale desses assuntos por terras estrangeiras. Quando está cá, acaba por fazer o mesmo, transformando aquilo que o pode comprometer em assuntos partidários e, que ele evidentemente pensa um presidente não deve comentar. Basta ver que houve uma altura em que sugeriu e patrocinou um pacto para a justiça entre o PS e o PSD, tendo considerado a sua realização algo de muito positivo, mas quando um dos partidos o quebra, não lhe parece que um Presidente da Republica se deve manifestar sobre as opções partidárias. Assim passa ao lado, não tomando qualquer posição que lhe possa vir a custar um único voto que seja na altura da reeleição.
Será então uma múmia que nada diz e que nada manda? Não, manda porque manda os seus cães de fila, levar o recado. O apoio á Sinistra ministra da educação e o apelo ao Engenheiro para não a deixar cair, feito pela Manuela Ferreira Leite, nas vésperas da manifestação dos professores, é disso um bom exemplo.
Quando comecei a escrever isto queria falar de um assunto que tem passado um pouco ao lado das notícias, a rectificação por parte de Portugal do Acordo ortográfico que o Sr. Silva foi fazer ao Brasil. Já ouvi gente, supostamente sabedora desses assuntos, critica-lo e outros aplaudi-lo. Para um leigo como eu, isto causa alguma confusão mas, acredito que uma língua é algo de vivo, onde todos os dias podem nascer novas palavras por terem entrado no dia a dia do nosso falar, e morrem outras por total desuso, pelo que não me parece haver necessidade de ir “comprar” formas a outros lados para encaixar na nossa língua. Não sou um escritor, não tenho sequer a pretensão de escrever bem e desde a escola primária, sempre dei tantos erros de ortografia que ficava com as mãos a arder de tanta reguada que levei por isso. O que sei é que vou continuar a escrever da mesma forma que o faço agora e quem o ler nunca poderá confundir um fato com um facto.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Será então uma múmia que nada diz e que nada manda? Não, manda porque manda os seus cães de fila, levar o recado. O apoio á Sinistra ministra da educação e o apelo ao Engenheiro para não a deixar cair, feito pela Manuela Ferreira Leite, nas vésperas da manifestação dos professores, é disso um bom exemplo.
Quando comecei a escrever isto queria falar de um assunto que tem passado um pouco ao lado das notícias, a rectificação por parte de Portugal do Acordo ortográfico que o Sr. Silva foi fazer ao Brasil. Já ouvi gente, supostamente sabedora desses assuntos, critica-lo e outros aplaudi-lo. Para um leigo como eu, isto causa alguma confusão mas, acredito que uma língua é algo de vivo, onde todos os dias podem nascer novas palavras por terem entrado no dia a dia do nosso falar, e morrem outras por total desuso, pelo que não me parece haver necessidade de ir “comprar” formas a outros lados para encaixar na nossa língua. Não sou um escritor, não tenho sequer a pretensão de escrever bem e desde a escola primária, sempre dei tantos erros de ortografia que ficava com as mãos a arder de tanta reguada que levei por isso. O que sei é que vou continuar a escrever da mesma forma que o faço agora e quem o ler nunca poderá confundir um fato com um facto.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
"Não sou um escritor, não tenho sequer a pretensão de escrever bem e desde a escola primária, sempre dei tantos erros de ortografia que ficava com as mãos a arder de tanta reguada que levei por isso. O que sei é que vou continuar a escrever da mesma forma que o faço agora e quem o ler nunca poderá confundir um fato com um facto."
ResponderEliminarPois continua a escrever da mesma forma, escreves muitíssimo bem!
Só lamento que tenhas levado tanta reguada, "não havia necessidade" de deixarem as mãozinhas de uma criança a arder. Mas, são águas passadas. Também as levei e, como se costuma dizer, o que não nos mata, fortalece-nos!
Sou uma visita assídua do teu blog, pois aprecio a forma como colocas as questões e, sobretudo, admiro a tua criatividade e arte.
Quanto ao cavalheiro, o sr. Silva, aproveita, e muito bem, a sua reforma: coloca a render toda a dinheirama que recebe de diferentes fontes e passeia, qual reizinho, com a sua Mariazinha.
Há tipos espertos! E, normalmente, são desavergonhados.
O acordo ortográfico acarretará muitos custos: novos dicionários, novos livros escolares, etc. e etc..
Foi uma excelente aquisição, este Silva. O «presidente de todos os portugueses».
ResponderEliminarEu não concordo... os países lusófonos para se entenderem não precisam de "acordarem" a ortografia. A maioria das "divergências" nem são de ortografia... e, se as variantes da língua portuguesa acabarem por se distanciar não há mal nenhum nisso... por isso não percebo este afã de andarmos a reboque dos brasileiros...
ResponderEliminarQuanto ao resto, o sr PR nunca se compromete...
«Foi lícito e lícito sempre será lançar um vocábulo cunhado com o selo da modernidade. Assim como as florestas mudam de folhas no declinar dos anos, e só as folhas velhas caem, assim também cai em desuso a velha geração de palavras e, à maneira dos jovens, as que há pouco nasceram em breve florescem e ganham novo vigor.» Diz Horácio (séc.I) na Arte Poética. Mas não diz que se devem fazer negócios com a língua relativamente à normalização para dar a outros os lucros dos dicionários que serão precisos depois das alterações. Parabéns pelo vosso blog
ResponderEliminarEu não concordo nada com o acordo ortográfico! É completamente disparatado perder a nossa identidade... Aliás, se for assim, porque não começar a escrever "à sms" como maior parte dos miudos já fazem? Já estou como um amigo meu disse uma vez, vou adorar escrever cágado sem acento... Besitos!
ResponderEliminar"língua é algo de vivo, onde todos os dias podem nascer novas palavras por terem entrado no dia a dia do nosso falar, e morrem outras por total desuso, pelo que não me parece haver necessidade de ir “comprar” formas a outros lados para encaixar na nossa língua. "
ResponderEliminarEstamos 100% de acordo.
Espero que depois não nos obriguem a escrever ao estilo SMS...
Abraço!
Inspirada pela vossa produção de imagens, aqui vai uma bandeira para o novo acordo ortográfico. Saudações
ResponderEliminarhttp://araras-avestruzes.blogspot.com/2008/03/bandeira-do-novo-acordo-ortogrfico.html#links