sexta-feira, março 21, 2008

Porrada

A guerra escolar

Já vi em televisões, blogs e nas primeiras páginas dos jornais, o vídeo, ou cenas dele, em que uma professora luta com uma aluna pela posse de um telemóvel. Até agora ainda não vi o que vou escrever dito em lado nenhum pelo que aqui vai. Quando eu era um jovem adolescente, também eu fiz a vida negra a muito professor, antes e depois do 25 de Abril e fui posto na rua da aula algumas vezes. Não me vou por isso fazer de inocente, que não sou, mas de uma forma ou de outra respeitávamos os professores. Uns mais que os outros, dependendo da sua personalidade e da forma como assumiam o seu posicionamento na turma e do respeito que nos ganhavam. Isto nada tinha a ver com simples autoritarismo, havia os professores que eram de “gancho”, e com uns nem piávamos, enquanto outros não nos assustavam, assim como havia os simpáticos e menos controladores e aí reconheço que alguns eram uns desgraçados, mas também havia outros, talvez a maioria que víamos como amigos e a quem respeitávamos completamente. Não é por isso um problema de autoritarismo, mas simplesmente de uma forma de encarar, de saber estar e resolver os problemas.
Nesse vídeo, aquela adolescente histérica a quem a professora muito bem retirou um telemóvel, (uma aula não é local para andar a mexer em telefones), deveria imediatamente ter sido posta na rua. Não me parece que a posição da professora em tentar, durante tanto tempo, lutar pela posse do telemóvel com a aluna tenha sido a melhor opção. Nota-se na voz da aluna um histerismo que a professora devia ter entendido e calmamente, devolver-lhe o telemóvel, chamava um continuo, o director, ou quem quer que seja que na escola a pudesse ajudar, expulsar a aluna da turma e posteriormente chamar os país para lhes relatar o sucedido e procurar soluções.
Ouvi que diariamente há um caso de agressão a professores e acredito que deve haver escolas em certas zonas onde ser professor deve ser um inferno e um risco contínuo. Sei que algo devia ser feito, mas ou me engano muito, e brevemente os professores vão receber notícias sobre o assunto que os deverão deixar felizes. Mal o Ministério entenda que já não necessita ter a imagens dos professores depreciada, para assim lhes impor as regras que deseja, veremos a sua autoridade a ser restabelecida nas escolas. Câmaras de vigilância e seguranças passarão a fazer parte da vida do dia a dia da escola e as “criancinhas” vão ter de andar na linha sob um regime de disciplina quase militar. Isto não pela integridade física dos professores, (para isso estão-se eles nas tintas), mas porque faz todo o sentido na politica dos Bilderberg para o ensino. Fechar as crianças na escola durante 11 horas por dia logo desde pequeninas, incutir-lhes, a bem ou a mal, os princípios do respeitinho, da obediência, do cordeirismo. Convêm desde tenra idade incutir-lhes os conceitos e o hábito da disciplina e de não pensarem muito, só obedecer. Quando saírem da escola, com um dos famosos cursos profissionalizantes que o Engenheiro e a Sinistra tanto elogiam e fomentam, para um mercado de trabalho sem direitos e com salários de miséria, convêm que vão habituados a ser vigiados, ser obedientes e nada, mas mesmo nada reivindicativos de direitos ou com ideias próprias que possam prejudicar a produtividade.
Sei que haverá professores não vão gostar daquilo que escrevi, Vou ouvir em comentários que só digo o que digo porque não sou professor e não estou lá a viver e a sofrer por tudo aquilo que eles passam. É verdade, mas parece-me que deviam ser os próprios professores a juntarem-se, discutirem e a apresentarem soluções para este problema. Esta luta é tanto deles como é nossa, pais que desejamos o melhor para os nossos filhos. Claro que a nós pais cabe também a tarefa muito importante de fazer com que os nossos filhos sejam gente educada, com princípio e para quem o respeito pelos professores seja algo de natural. Isto enquanto o estado não nos tirar os filhos de casa e o tempo para o fazer. Quando as crianças entrarem nas escolas às 8.30 horas e só saírem às 19.30h, não vejo como o podermos fazer se ao chegar a casa só haverá tempo para tomarem um banho, jantarem e irem para a cama. Se pais e professores não se juntarem nesta luta e se empenharem em resolver os problemas da escola pública em conjunto, temo muito pelo futuro, tanto dos nossos filhos como do país.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

23 comentários:

  1. Sou prof. e concordo com quase tudo o que costuma escrever e com o que escreve neste post. Apenas uma pequena ressalva. Não sabemos o que é que a aluna estava a fazer com o tlm. A mandar sms? A filmar a prof? Se for esta última hipótese faz sentido que a prof quisesse ficar com o tlm como prova, pois se a prof depois dissesse que ela o tinha estado a fazer a menina não teria qualquer problema em mentir. Também não sabemos se este não seria um comportamento repetitivo em todas as aulas. Vamos imaginar: em vezes anteriores a menina tinha o tlm e estava a mandar mensagens. A prof. marcava-lhe falta, fazia participação, por escrito, à DT, a menina era chamada a justificar-se e dizia sempre que a prof andava a imaginar coisas, que não utilizava o tlm na sala de aula,etc. Esta cena uma, duas, três vezes. O que é que fazia à quarta vez?! Continuava a entregar a participação à DT? Diz-me o sr. "Mas a menina ia tendo faltas e, depois reprovava por ter excedido o número de faltas permitido por lei" ERRADO! As faltas não contam para nada! A não ser que a menina se encontrasse fora da escolaridade obrigatória. O problema é que os meninos sabem que nada lhes acontece. E têm legislação que os defendem. Com o Novo Estatuto esta menina, como ia tendo faltas injustificadas, ainda teria o benefício de lhe ser feita uma prova. Ou seja, mais um trabalhinho para o prof e, se aluna não gostar da nota, até pode dar uma boa sova na prof (como já aconteceu). Enfim ... Ou de uma vez por todas se começam a penalizar,a sério, os meninos ou então nada feito.
    Desculpe o desabafo.

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  2. Odiana:
    Não me parece que saber o que a aluna estava a fazer seja muito importante. É evidente que a palavra do professor terá de ter sempre o valor de ser considerada como verdade, aqui não há um caso de saber quem tem razão. Terá de ser sempre o professor. Depois quanto às sanções: Os pais teriam obrigatoriamente de ser chamados à Escola e garantir que a filha não repetiria o comportamento. Se isso não acontecesse a professora devia poder recusar a presença da aluna na turma e nos casos mais graves a aluna poderia mesmo ser expulsa daquela escola. Como é que as coisas eram feitas na altura em que estudávamos? Havia respeito pelos professores por parte dos alunos e os professores sabiam ter a autoridade para controlarem as turmas (claro que havia exceções, mas aqui falo da regra geral.
    Sou contra a violência, prepotência e o autoritarismo, mas há formas de nos fazermos respeitar e técnicas próprias para isso. Se isso não foi ensinado aos professores como ar,a pedagógica devia e se não foi ainda vão a tempo de exigir que essas ferramentas lhe sejam dadas

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  3. Mas o que vale é que o Estatuto do Aluno vai resolver todos estes problemas, como acabou de referir o Valter Lemos à TSF. Não há mais pachorra.

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  4. Pois é... A grande dúvida é saber como começou tudo.
    Mas dúvido muito que a professora tenha tomado a iniciativa de "tirar" o telele à aluna, sem qualquer razão forte e sem que lho tenha pedido primeiro e dito que não era permitido o seu uso na aula. O video não vai à origem.
    Sobre o que se vê de acordo com o kaos. A diversidade de situações de situações idênticas foi bem retratada. É a realidade nas nossas escolas. E que o novo estatuto do aluno, de gestão e de avaliação dos profs vai agravar.

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  5. Mais uma vez, concordo plenamente consigo. Mas isso é o que eu gostaria que fosse. A realidade das escolas é diferente. Nada disso que diz aí acontece. Nem sempre a palavra do professor prevalece. Quando os pais são chamados à escola chegamos à conclusão que simplesmente não existem verdadeiros pais e que a única pessoa mais equilibrada daquela família é o aluno. As "armas" há muito que nos foram tiradas e os alunos sabem disso. Eu não posso recusar-me a ter um aluno na minha sala de aula, nem mesmo que ele me tenha dado um pontapé e esteja a decorrer um processo. O processo dá em quê? Uns dias em casa ... e as faltas não contam para reprovação. Ou o ME "vomita" cá para fora uma legislação em que haja uma verdadeira penalização e responsabilização ou continuamos na mesma. No Novo Estatuto do Aluno está previsto " Não transportar quaisquer materiais, equipamentos
    tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
    objectivamente, perturbarem o normal funcionamento
    das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos
    ou morais aos alunos ou a terceiros" ... só se esqueceram de colocar lá ... "sob pena de ... ". Que não devem levar já toda a gente sabe. Até pq isso é discutido no 1º dia de aulas onde são estipuladas regras para o bom funcionamento da aula. Mas entre o que é dito e o que eles fazem vai um grande passo. Claro que nem todos são incumpridores. Os que não cumprem são precisamente aqueles que sabem que, se forem apanhados, se se chamarem os pais, nada lhes irá acontecer. E em situações nem caricatas ainda o pai dá um sermão ao prof, pq o filho tem de ter o tlm p'a ele comunicar com o seu rebento quando bem entende. Estes ouvidos, em 20 anos, já ouviram coisas que é para ficar de boca aberta e nunca mais a fechar.
    O meu sonho era precisamente esse. Eu marcava falta ao aluno, dava-lhe ordem de saída da sala de aula, ele seria encaminhado a alguém responsável que telefonava logo aos pais e não saia dali enquanto os pais não viesses buscá-lo para tomar conhecimento do acontecido e serem todos responsabilizados. O mais certo, em alguns casos (e são muitos) seria termos de dormir todos na escola, pq havia pais que nem iam lá ver o que se passava.

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  6. Brotero:
    Claro que isso é mais um falácia do Ministério. Só os professores (juntos com os pais que acreditam numa escola publica de qualidade e não com um local para armazenar os filhos durante as oras de trabalho), podem encontrar a solução, lutar por ela e exigir a sua aplicação.

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  7. farfalho:
    Como tudo começou é irrelevante. telemoveis em durante as aulas não faz sentido, mas o sentido que desejei dar ao meu post foi o de que a actuação dos professores também tem de ser de forma a evitar perderem a autoridade. Lutar com os alunos pela posse do telemovel não é a solução, mas sim impor a sua lei sancionando a aluna.

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  8. Odiana:
    Como já disse não sou professor (sou só pai de duas crianças que espero não tenham atitudes incorrectas como esta do video)mas acredito que os professores t~em de ter as ferramentas para manter a ordem e poderem fazer a sua função que é a de ensinar. Acredito que a escola de hoje seja muito diferente daquela que havia quando estudei, mas se há algo errado deve ser mudado. Como também já disse acredito que só os professores e os pais que acreditam que a escola publica pode e deve ter qualidade podem encontrar e lutar pelas respostas correctas para resolver a situação. Claro que há muitos pais que, pressionados pelos patrões, pelo medo do desemprego, pela precaridade e por horários cada vez mais "flexuguranciados" aproveitam a escola para arrumar os seus filhos. Está errado e é necessário encontrar respostas, não só dentro da escola, mas também cá fora, na forma de organização social para onde caminhamos. Como pai quero e estou disposto a lutar por uma melhor educação e ensino baseado mais nas crianças e numa melhor relação escola/sociedade.
    As regras actuais estão erradas e há que as alterar. Todos juntos podemos exigi-lo e faze-lo

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  9. kaos,
    de acordo. Mas a realidade é os profs, como humanos tambem estão sujeitos a estados de espirito, ocasionalmente, incontrolaveis e reagem à forma como são tratados. É obvio e dos manuais que o professor deve ser isto e aquilo mais responsavel e etc. E o aluno? o que o faz desobedecer ao prof? São novos mas sabem que têm as costas quentes por decretos abjectos que em vez de os responsabilizarem e contribuirem para a sua formação humana condizente com os valores consagrados na constituiçao, pelo contrário remete-os para a deliquencia escolar onde o professor (aquele que não se impor ou seja aceite) é alvo dos seus desatinos, pois a indisciplina ou não é penalizada ou demora "séculos" a ser aplicada e suavemente.
    Claro que cada caso é um caso. Mas em todos a origem não deve ser ignorada ou menosprezada.
    um abraço

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  10. Camarada Kaos:

    Todos nós tínhamos as nossas coisas, todos fizémos a vida negra a muita gente. Uma coisa concordas comigo de certeza se tiveres mais de 20 anos, nunca te levantaste para uma professora daquela maneira. Nunca. Nunca sequer pensaste, nos teus piores momentos, que seria possível levantares-te daquela forma para uma professora.
    Porque no teu tempo, e o meu, tu vivias no livre arbítrio dos teus professores e tinhas direito a aprender, mais nada. Por isso as pessoas PAGAM hoje por esse regime de disciplina militar que tens medo. Uma das maiores diferenças entre o ensino privado e o público é a capacidade do privado de mandar às urtigas os estatutos dos professores e dos alunos. É ter um patrão que manda nos professores, que mandam nos alunos.
    Quanto aos professores, bem se podem queixar da indisciplina desta míuda depois da disciplina que têm mostrado nos últimos tempos.

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  11. O Valter Lemos não põe na net uma circular sem número e no outro dia os problemas acontecem - trata-se de uma construção: o resultado do espezinhamento e da humilhação dos professores está aí, nestes acontecimentos mas também na avenida da Liberdade!
    O Youtube é apenas um periscópio no oceano, existirão muitos casos destes, muitos alunos destes, muitos professores destes - a cena dá para condenar todos! Mas o que me preocupa neste filme é que ninguém coloque na primeira fila o facto de existir o filme! Na minha opinião o problema mais preocupante está na existência do filme - atenção que não entendo que os alunos não possam estar na aula com o telemóvel como estão com o relógio ou com o piercing!
    Têm é de perceber que a divulgação de imagens de outros tem regras! Perdoem à agressora mas corrijam o autor(es) do filme e/ou o(s) da sua divulgação!

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  12. Obrigado pelo texto, e obrigado pela imagem: a segunda inspira-me aquilo que ia escrever; o primeiro poupa-me o trabalho de não ter de desbravar o Desconhecido, pois aí vai ele :-)

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  13. Plenamente de acordo. Já disse que concordo no essencial com tudo o que o Kaos tem postado por aqui.
    Quanto à minha forma de ver a escola, essa que deve mudar, tenho, se calhar, umas ideias demasiado utópicas. Esta escola em que existem turmas, com toques de entrada, tipo fábrica do século XIX, já há muito que devia ter desaparecido. Deixou de fazer sentido neste mundo e nesta sociedade e só cria situações absurdas como aquelas que vimos no tal video. A escola devia ser local de cultura, de conhecimento, de verdadeiras aprendizagens.
    As turmas deviam ser banidas das nossas escolas.
    Como já disse, sou demasiado utópica. Mas para mim só fazia sentido existirem salas nas escolas devidamente apetrechadas com o material específico da disciplina. No caso da minha (História) com muitos documentos, muitas enciclopédias, muitas revistas, jornais, livros, atlas ... dois ou três computadores ligados à Internet. Nessa sala dois ou três profs da disciplina que estavam lá para orientar os jovens na sua pesquisa e na procura do conhecimento. Quando o aluno se sentisse preparado para passar para a fase seguinte (bloco/unidade, seja o que for)realizaria uma prova. Se tivesse conseguido adquirir os conhecimentos necessários, passaria à fase seguinte. Se tal não acontecesse, estaria mais algum tempo a estudar aquela unidade e voltaria a fazer a prova até conseguir seguir para a fase seguinte. Claro que tudo isto teria de passar por uma planificação inicial em que o aluno, com um tutor e o encarregado de educação delineariam o seu percurso para aquele ano de escolaridade, de forma que,ao fim de um período de quatro anos, tivesse completado p. ex. o 9º ano.
    Tenho alguma dificuldade em explicar isto em poucas palavras. Sei que levaria a uma revolução nas escolas e que a maioria nem estaria de acordo comigo. Como digo, pura utopia.

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  14. farfalho:
    Tens toda a razão quando falas do estado do ensino actual e dos erros que t~em sido cometidos. A escola devia ser um local de excelência e onde nem deveria ser necessário impor disciplina porque as crianças já iam com essa ideia feita de casa. Infelizmente não é assim e por isso eu digo que nos cabe a nós exigir a mudança e lutar pelo futuro
    Um abraço

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  15. Tonibler:
    Temos realmente visões muito diferentes do mundo, tu vê-lo como um sitio mau onde a realidade tudo torna inevitável, eu, como um sitio mau mas acredito que podemos mudar para melhor. Não digas que no nosso tempo nenhum aluno se levantaria contra um professor pois eu assisti a isso por mais que uma vez. Havia era conseqüências para quem o fizesse. Quanto ao pagar-se para se ter os filhos sobre um regime militarista é algo que só o faz quem não consegue transmitir aos seus filhos valores e ideais que o tornem desnecessário. O grande mal é que com todo este consumismo, com a idéia da desresponsabilização em relação aos filhos que foi criada e em que deixamos de lhes ligar para nos entretermos com outras coisas ou porque o trabalho não nos dá tempo para isso. (Agora também as mães trabalham). Uma sociedade assim vai no mau caminho, mas isto pode mudar se mudarmos a sociedade em que vivemos.
    Em relação aos professores nem vou discutir contigo, são uma profissão que respeito e ouvir deprecia-los e denegri-los parece-me uma estupidez. São gente como nós, com direitos, deveres e que nos prestam um grande serviço.

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  16. Pata negra:
    fazes um comentário bastante pertinente e sob um ponto de vista diferente do normal. É claro que todos têm direito a ter o seu telemovel, mas desligado e só o devem poder utilizar nos intervalos. Quanto ao filme e ao direito de privacidade isso é outro assunto e não diz respeito só às escolas. Com os novos TM e camaras de filmar todos se tornaram "paparazis". Um problema que deveria ser analizado com maior profundidade.
    um abraço

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  17. arrebenta:
    Ainda bem que ajudei, mas se te inspirar para mais um brilhante texto valeu a pena.
    abraço

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  18. Odiana:
    Obrigado pelo teu texto e por me fazeres reviver conversas com o meu pai em que falávamos do ensino na antiga Grécia e da existência dos tutores (na altura escravos) que acompanhavam os estudos dos jovens desde a mais tenra idade. Tens toda a razão que o ensino está esclerosado e que deverá haver formas mais eficazes de ensinar. Esses são os verdadeiros assuntos que deveriam ser debatidos por professores e pais pois certamente poderíamos beneficiar muito as nossas crianças.
    Seria bom falar com Associações de pais e de professores e tentar abrir foruns de discussão sobre estes assuntos. Eu acredito que podemos criar uma escola melhor, se houver vontade para isso.

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  19. Pronto, já está o texto: de caixão à cova :-)

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  20. arrebenta:
    Já li. Como t6odos os teus textos costumam ser de cinco estrelas vou-lhe dar 6 :)
    abraço

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  21. a miuda devia foi ter arrebentado com a gaja!!

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  22. A sinistra é tola

    e o gajo do vídeo,
    diz-se, é filhote de macaco.

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  23. Kaos

    Como sempre, excelente...

    embora não concorde com tudo tudo.
    Há situações que levam, alguns professores a não reagir da melhor forma.

    A professora deve ter ficado "pasma"...
    É uma colega com 60 anos (e lá estaremos até aos 65)...
    É uma colega com provas dadas...

    Nem sempre se tem o perfil ideal para todas as situações mas... ISTO NÃO PODE ACONTECER!!!
    E se acontecer as penalizações devem ser muito severas!!!
    E não basta transferir a "menina". Deve ser penalizada a turma toda. O anormal que filmou. Os pais!!!!
    Penalizar os pais. Multas!!!

    Abraço
    Tiaggo

    P.S. - tenho mais 8 vídeos destes no meu blog. E nada se faz!!!

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