A partir de ontem passámos a ter um Superpolícia, um patrão de todas as policias, uma entidade estranha e que trabalha sob as ordens directas do Primeiro-ministro. Um policia que manda em policias de dois ministérios, um policia todo-poderoso. Para que vai servir, quem vai servir e como vai servir quem o escolhe é algo que não sabemos, mas que podemos imaginar sem grande dificuldade. Quem viveu em tempos tão cinzentos como foram os tempos salazarentos, sente sempre um arrepio quando vê um chefe do governo ganhar poderes policiais que não queremos ver de volta. Agora falta saber o nome que o Engenheiro vai colar ao cargo, mais tarde as consequências que isso terá nas nossas vidas.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sexta-feira, maio 09, 2008
O Superpolicia
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Apre!!! Que com esta é que estamos mesmo de volta ao "23 de Abril".
ResponderEliminarOh amigo Kaos. Que te interrogues "para que vai servir" e "como vai servir" ainda vá. Agora questionares "quem vai servir" o tal super-polícia até parece ingenuiade! Sei que são perguntas retóricas. Sabemos que este Super-Man à portuguesa irá servir servilamente os tais poderosos a quem este governo servilamente serve.
ResponderEliminarPode parecer que estou a brincar com as palavras mas não estou. E muitos percebem que não estou.
JFrade
E a comunicação social caladinha que nem ratos, a submissão e o respeitinho é muito bonito. Ai não que não é! Papam todos do mesmo panelão.
ResponderEliminarEstes jornaleiros portugas, com alguma excepções, foram sempre (mesmo no tempo da outra sra.) uns alinhados ao poder.
Mete nojo alguns destes srs. permanentemente em bicos de pés,atropelando-se descaradamente uns aos outros, numa tentativa de agradar aos poderosos, mesmos que os ditos não lhe passem cartão. Patético, só de ver!
lusitanso