Mamar é na quinta perna do burro

Não sei se esta será a melhor altura para falar da UGT e do seu líder João Proença. Não ando muito satisfeito coma canalha que nos governa e corro o risco de dizer aquilo que não quero e de lhes chamar nomes que a mãe deles não merece. Estes lacaios do poder, criados para servir os interesses dos seus senhores, gente que tem viabilizado os roubos de direitos a que temos vindo a ser submetidos nos últimos anos, ainda tem o desplante de vir propor que sejamos obrigados a pagar-lhes pelo seu “trabalho”. Daqui não levam nada porque não lhes devo nada. Antes pelo contrário, sou credor de direitos que eles me roubaram. Há gente com quem tenho graves discordâncias politicas e ideológicas mas que tenho de respeitar por defenderem aquilo e aqueles em que acreditam e dizem representar, mas estes, traidores da classe que dizem defender só me causam desprezo.
Venho por isso lançar um desafio para que contribuamos todos com o dinheiro que essa corja nos quer roubar a cada um de nós, (eu sou sindicalizado e por isso deverei ficar isento mas estou disposto a contribuir para a causa), para contratar um advogado que os processe e exija uma indemnizarão por abuso de poder, de confiança e por roubo. Abuso por terem aceite em nosso nome a perda de direitos sem que para isso os tenhamos mandatados e roubo por terem colaborado activamente nesse roubo. Se se consideram merecedores de serem pagos por nós pelo seu trabalho, então temos o direito de lhes exigir resultados. Como infelizmente só nos trouxeram prejuízo têm de nos reembolsar das perdas que nos causaram.
Vem de longe a história da UGT, primeiro com os dinheiros para formação profissional vindos da EU a desaparecerem em passes de magia. Agora, muito provavelmente sem trabalhadores que lhe confiem as suas cotizações, vêm querer roubar-nos de novo. Querem dinheiro? Vão pedi-lo aos vossos patrões aqueles a quem têm dado a possibilidade de ganharem milhões com os acordos que fazem. Vão pedi-lo ao Sócrates em troca de cada assinatura que colocam nas suas leis. Vão pedi-lo ao raio que o parta que daqui não levam nada. Vão mas é mamar na quinta perna do burro. Chulos.

PS: Já agora aproveito para dizer que aquele aperto de mão que é o símbolo da UGT sempre me pareceu mais apropriado para quem quer fazer negócios e chegar a acordsos que para quem quer lutar por alguma coisa, mas isto não passa da minha maneira distorcida de ver a realidade.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17