«Questionado sobre as afirmações de Victor Constâncio, de que Portugal deveria ponderar o recurso à energia nuclear, como forma de reduzir a dependência do petróleo, Cavaco Silva afirmou: "Na campanha eleitoral, foi-me feita exactamente essa pergunta. Nessa altura, respondi da seguinte forma: A questão deve ser debatida e deve ser estudada, por forma a encontrar o verdadeiro interesse nacional. Hoje não responderia de forma diferente".»
Para o Sr. Silva que diz que a questão nuclear deve ser debatida só lhe digo que, em caso de acidente, nem todos teriam a felicidade de morrer logo ali, muitos e muitas gerações futuras transportariam, ser remissão possível, a desgraça durante todas as suas vidas. Não será a possibilidade de isso acontecer, por mais ínfima que seja, razão suficiente para nem colocar a questão? Diminuir a nossa dependência do petróleo será assim tão fundamental que nos convença a possibilitar este futuro? Para mim, nuclear não, obrigado.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Nada disto devia contar nada para o sr.Silva (o rei da fruta cristalizada), desde que os querubins lá do lar saíssem ilesos.
ResponderEliminarSabe como é:
A rica teve um menino...
A pobre pariu um moço...
O não ao nuclear deixou de ser opção, até o Irão quer ter - e tem o direito a ter - centrais nucleares.
ResponderEliminarSó na Tugolândia, onde malta não produz «puto», e a exportação de tecnologia tem o futuro que o ensino da Sinistra está a construir, é que nos havemos de safar com a energia «da palha», fabricada por políticos, advogados, gestores, futebolistas, treinadores de bancada, comentadores de tretas & afins...
Vamos propor que se acabe com os automóveis; são responsáveis por mais mortes num mês que Chernobyl, e ainda resolvemos o problema do aquecimento global pelo caminho...
Não esquecer a abolição dos aparelhos de raio-X, e já agora do aço, material diabólico que serve para fabricar as armas (e reactores nucleares).
ResponderEliminarE já agora, onde se iria instalar a central Tuga ?
ResponderEliminarTenho a certeza que estes grandes defensores do nuclear, estão ansiosos por que a construam na sua terra, uma central nuclear emprega muitos Homer Simpsons.
E já agora, onde se iria instalar a central Tuga ?
ResponderEliminarNecessariamente junto ao mar, de modo a facilitar a sua refrigeração.
Quanto ao texto, parece-me de um alarmismo sem sentido: também é possível que haja um desastre idêntico numa das centrais termoeléctricas movidas a petróleo, empestando por séculos a nossa atmosfera, esterilizando os campos, arruinando as águas correntes, impedindo a vida comum dos cidadãos. A possibilidade de acidente não é argumento. Até porque tirando Chernobyll (que foi há mais de 25 anos, com uma tecnologia substancialmente mais atrasada e nos confins de uma URSS paupérrima) quantos «grandes desastres» conhece o Kaos? Eu não conheço nenhum. E creio sinceramente que por ter havido um, isso não invalida a construção de centrais nucleares. Dizer isso equivaleria a afirmar que os carros têm de ser banidos porque não faltam exemplos de acidentes rodoviários...
Era só o que faltava
ResponderEliminaresta gente arranjar
mais uma forma que acabava
por um dia nos matar
Mais valia estar calado
o senhor de Boliqueime
o nuclear é contestado
por todos quantos o temem
idem...
ResponderEliminarNUCLEAR!
NÂO
OBRIGADO.
Sempre podem contruir uma mini centralzinha no Largo do Rato, com a condição de haver concurso público aberto aos consórcios do costume.
ResponderEliminarÓ gentes!
ResponderEliminarSôr anónimo, e porque não deixa de beber coca-cola, e de defecar também?
E porque não abolir o homem que fabrica o aço...
Ler notícia :
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200807188565692
Hurtiga,
ResponderEliminarOdeio os políticos (todos) que nos governam, do Louçã ao Cavaco passando pelo Soares e Jerónimo, e penso que deviam ser fuzilados ou no mínimo levarem com prisão perpétua, e ver todos os seus bens nacionalizados.
O sabor da coca cola é uma merda, e o da Seven Up idem.
Podem por uma central nuclear no meu quintal (neste caso uma caixa de fósforos com terra lá dentro, porque não tenho dinheiro para mais). Não podem é por os engenheiros formados pela Sinistra e pelo Sócrates a tomar conta da central nuclear.
É evidente que ainda não percebeu que a Humanidade precisa de água potável, para consumo e para a agricultura, e que só tem uma forma de obter água potável, que é através da dessalinização. Ora a dessalinização precisa de energia eléctrica, fornecida constantemente, e muita...
Quanto a Chernobyl, continua-se a ignorar - deliberadamente - que aquilo só sucedeu, porque houve uns cobardolas que cumpriram ordens de uns políticos imbecis, ao fazerem experiências nucleares num reactor nuclear. As experiências fazem-se em laboratórios.
Mas com tanta preocupação sobre Chernobyl porque é que não refere a catástrofe do Mar Aral? Ambas as catástrofes tiveram origem no mesmo: decisões e ordens disparatadas de políticos.
A oposição ao nuclear não se distingue da Inquisição e do Santo Ofício... nem, infelizmente, da intelligentsia política mundial.
Anónimo,
ResponderEliminarEstá no seu direito de odiar quem quiser. Eu não lhe fico muito atrás.
Talvez cortasse era o mal mais pela raíz e, em vez de fuzilar estes tristes, procurava outros mais merecedores porque mais comedores...
Quanto à questão da água, puro engano... Sei muito bem do que falou (ou julgo saber).
Ainda ontem, ao jantar lhe chamei "líquido sagrado" erguendo o copo no ar e pensei cá para os meus botões até quando... (isto não é gozo, acredite!)Percebi bem o que Saramago quis dizer no final do Ensaio Sobre a Cegueira relativamente a este tema!
Mas, quanto a centrais nucleares, não, não quero nenhuma no meu jardim (que aliás nem tenho), não as quero na minha escassa varanda, nem vigiada pelos "inginheiros" da sinistra, nem por nenhuns outros que se possam importar seja de onde for...
É o mais seguro que há...
ResponderEliminarvejam:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=6C83F1EB-C0B6-4EB3-9542-D1257F2E23B7&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091
Quink644, quantas notíias de acidentes de avião e de comboio quer? Vamos proibir estes dois meios de transporte, porque há o perigo de haver acidentes???
ResponderEliminarSobre o acidente de Chernobyl, causas e consequências, incluindo o número de vítimas, pode ler-se: http://www.iaea.org/Publications/Booklets/Chernobyl/chernobyl.pdf
ResponderEliminarTrata-se de um relatório conjunto de vários organismos da ONU. O número total de vítimas do acidente ascende a 70.
Não sei de onde veio a fotografia do boneco, só espero que não seja uma montagem como as que os detractores do aborto usavam.
hurtiga,
ResponderEliminara água é realmente um tema muito importante. Convem estar atento ao que o inginhero e pandilha de mafiosos anda a preparar. O relatório sobre a situação das águas de Portugal é o início visível de uma estratégia de privatização da distribuição pública de água potável em Portugal.
É inconcebível como se pensa privatizar algo que todos pagámos, e por isso é nosso, sem nos ser ANTES perguntado em referendo se aceitamos a privatização.
Não pude deixar de voltar...
ResponderEliminarO nº total de vítimas ascende a quê?!?!?!?!?!?!?!?!?!
E eu a julgar que ainda não estava a precisar de óculos!!!!!....
Vou marcar oftalmocoiso urgentemente!
O site supramencionado voltou a comprovar... É que nem de binóculos eu conseguiria ler uma linha a direito!
Mas lá diz o ditado: "Deus escreve direito por linhas tortas"
E já agora acrescento: Não te trates, não!!!
E mais outra: "Presunção e água benta cada um toma a que quer"
E uma última...: "vozes de burro não chegam lá acima"
É claro que este último comentário resultou do comentário do anónimo das 20:14...
ResponderEliminarMas percebe-se....foi depois do jantar...
hurtiga,
ResponderEliminaracreditar no que você acredita sobre a energia nuclear e Chernobyl, é como acreditar na nossa senhora de fátima ou no inginheiro: é uma questão de fé.
Neste momento existem no mundo 439 reactores nucleares, para fins civis, em funcionamento.
Pela sua avaliação devemos estar rodeados de zombies radioactivos...
Para usufruir do seu bem-estar já consumiu o petróleo que nunca teve – estou a admitir que é português – e roubou a outros o direito de consumirem o petróleo que, numa divisão equitativa (ou democrática) dos bens do planeta, lhes pertencia.
E agora vem dizer candidamente ao 3º mundo: «tão fodidos mas aguentem-se aí mais um bocado, enquanto a malta vê se arranja uma solução para o problema, que não passe pela energia nuclear». Ah «ganda» socialista!
Realmente concordo consigo: precisa de se etilizar para viver com isso.
No caso de não perceber inglês, ou não ter umas noções elementares sobre o funcionamento de um motor (qualquer que ele seja), ignore o meu comentário. E não se perturbe com isso porque: «Abençoados os pobres de espírito porque deles é o reino dos céus», lhe garante lugar na primeira fila do Éden.
O anónimo das 20:14
O raciocínio do Hurtiga é extraordinário: como acha que o nuclear é um perigo brutal, sabe Deus com base em que dados, quando lhe põe à frente um estudo sério, da lavra da Agência Internacional de Energia Atómica, só consegue dizer que o estudo está errado. A visão dele, que ninguém sabe em que dados assenta, está evidentemente correcta; a dos especialistas da AIEA, cuja actividade é estudar e investigar diariamente sobre os efeitos da energia nuclear, tem de estar errada. Nem os fanáticos islâmicos falam de Alá nestes termos!
ResponderEliminarComo podem dizer que o nº de vítimas ascende a 70 se os filhos dos filhos ainda hão-de sofrer com isso? Que vítimas contaram?
ResponderEliminarSim, considero que estou rodeadAAAA de zombies, se são radioactivos ou não, talvez saiba melhor do que eu...
E sim, já bebi petróleo aos litros, bidons e bidons deles, tal como todos os outros que nunca tiveram acesso a carro, nem electricidade, nem mesmo a um triste candeeiro a petróleo... tudo a ver com estatísticas!
Quanto a etilizar, só com...petróleo...é que eu cuspo fogo!
O inglês é assim-assim, mas muito melhor do que o inglês técnico, já de motores,não pesco nada... também não posso saber de tudo, bolas! Mas não tenho pretensão a ser mecânica...
E não, nunca disse que estavam f*****.
Para além disso, AAAA Hurtiga põe em causa os dados que quiser porque deixou de acreditar em dados e afins há muito tempo. Cada um vomita os dados que quiser manipulados da forma que quiser. Porque raio hei-de eu acreditar? Já tive motivos de sobra para não acreditar em dados vomitados por organismos "fidedignos".
Ganda socilista? Certamente!
Fundamentalista? JAMÉ!
:)
hurtiga,
ResponderEliminarnão obstante não concordar consigo sobre a energia nuclear, por outros comentários que já fez aqui no blog do kaos, desconfio que o que nos une é mais do que o que nos separa, relativamente a outros temas extremamente importantes para Portugal. A troca de argumentos foi dura, mas civilizada. Por isso quero terminar repetindo que não concordo consigo, mas respeito a sua opinião; no limite, neste espaço, é isso que devo ao kaos.
Longa vida aos insubmissos.
O anónimo das 20:14
Para além disso, AAAA Hurtiga põe em causa os dados que quiser porque deixou de acreditar em dados e afins há muito tempo. Cada um vomita os dados que quiser manipulados da forma que quiser. Porque raio hei-de eu acreditar? Já tive motivos de sobra para não acreditar em dados vomitados por organismos "fidedignos".
ResponderEliminarPara não acreditar num determinado estudo tem de estar em condições de provar a sua falibilidade, de dizer que erros tem, e de que forma os encontrou. Se não fizer isto, então a sua discordância é uma simples teima sem fundamento e sem sentido. Vale zero.
Sabe jv, estudos sobre literalmente porcaria que corre ao pé da porta e que é lançada para o ar e vai dar aos rios que vão dar ao mar e... estava tudo "dentro dos parâmetros normais"... e as águas dos poços inquinadas e o raio a sete?.... pois...estudos...impactos ambientais e tretas afins....
ResponderEliminarTÁ-SE!!
Vocês na vossa e AAAA Hurtiga na dela... AMIGOS À MESMA!
;))
Ainda volto atrás para ser mais específica, caro jv.,
ResponderEliminarSabe, fábricas de transformação de produtos animais? Sabe, rações a sair?
E ó que franguinhos tão saborosos!
Que porquinhos tão gordinhos!
Sabe, aquilo das vacas que não se têm nas pernas?
Como é que se chama?...Doença de um tal de Creutzfeldt qualquer coisa?...
E, a propósito do assunto, ministros da agricultura a comerem mioleira de, não vaca, não boi, mas...vitela, à colherada e tudo porque estava tão bom! E não fazia mal nem nada? Era óptimo para os bébés!
E a doença nem existia. Mas que raio de ideia! Nem existe!...
Percebeu melhor agora?
;)
Há pouco tempo li na Visão ou na Focus ou lá onde foi, que houve um bombardeiro americano que caiu lá para os lados de Almeria, Espanha. Na altura a coisa foi bastante abafada pois estávamos na guerra-fria e o Generalíssimo não queria muitas ondas. Parece que recentemente alguém se lembrou de ver os níveis de plutónio nos alicerces dum hotel e descobriu que estavam em patamares alarmantes. Claro que como ninguém sabe de nada continuam todos os anos a passar férias em Almeria. Pessoalmente nunca lá fui, mas conheço quem faça do local o seu ponto de veraneio. Sei que tiveram filhos e que saíram uns imbecis duns mal-educados, mas física e mentalmente capazes como qualquer Louçã. Acho que os pais continuam a foder sem problemas, os tomates não ficaram verdes e as pilas não ganharam olhos, pois caso contrário recusavam-se a entrar nos coirões que eles arranjaram para copular. Durante a dita guerra-fria houve testes nucleares em número suficiente para empestar a atmosfera mais do que Chernobyl alguma vez o fez, mas na altura também não pareceu vir nenhum mal ao mundo. Se o Alqueva rebentar vai matar mais gente que Chernobyl. Se continuarmos a apostar no carvão e no petróleo, vai morrer muito mais malta do que em 50 Three Miles Island. O eólico não rende e o solar dá para pouco. Dado que todos continuam a procriar como nazis, o nuclear é de momento a única alternativa que temos e está na altura de retirar a cassete comuna que nos deram enrolada num charro em 1976 na praia de Odeceixe e pensar como meninos crescidos.
ResponderEliminarPara não ferir susceptibilidades - mas ser factual - vou por as coisas assim: não foi possível ligar uma única morte, nos acontecimentos imediatos ou subsequentes, ao acidente de Three Mile Island.
ResponderEliminarE isto é um facto que nem os fascistóides eco-capitalistas do Greenpeace negam; até a área de discussão da wikipedia o confirma.
Um outro facto é que o petróleo não chega para todos.
Um outro facto é que o vento não sopra sempre que precisamos de luz, e o Sol não brilha sempre que precisamos de água quente.
Um quarto facto é que ninguém quer ver o seu nível de vida degradado para safar o parceiro do lado (se assim não fosse não havia fome na Terra e, mais vergonhoso ainda, em Portugal).
Um último facto é que o urânio e o tório (aquilo que os indianos querem usar nos seus reactores – e têm 6 em construção, 10 aprovados, e 9 em análise, apesar de tudo menos do que a China com respectivamente 7, 24, e 76!) são recursos limitados, e por isso devem ser usados com maior inteligência do que aquela com que usámos o petróleo.
Alguém, dos acima doutos escribas sabe dizer o que fazer com os resíduos da fusão nuclear?
ResponderEliminarComo já escrevi a energia nuclear é uma tentação.E é uma tentação porque, apesar do vultoso investimento, dá uma quantidade energia enorme. Mas é preciso dizer que isto ainda significa fusão nuclear, onde são libertadas grandes quantidades de energia mas também quantidades enormes de radioactividade. E AQUI É QUE ESTÁ o busílis do assunto. Os resíduos radioactivos TÊM que se "esconder" em depósitos à prova de fuga de radioactividade e colocados a profundidades significativas. A armazenagem destes resíduos constitui hoje o maior negócio ligado ao nuclear.Estes resíduos estarão activos parece que por milénios.......
No entanto a energia que pode ser produzida através da fusão/fissão de átomos, deve continuar a ser estudada e desenvolvida de modo a que seja encontrada uma solução sem risco ou com riscos muitíssimo mais reduzidos do que aqueles que existem hoje. E eu sei que isso já está a ser tratado. É preciso é desmantelar todas as centrais existentes que foram construídas com as primeiras tecnologias e que estão completamente obsoletas. ESSAS são o grande perigo. A Alemanha, por exemplo, tem um plano que já decorre há uns anos, em que estão perfeitamente definidas quais as centrais a desmantelar no espaço de tempo de 20 anos...
O problema, o verdadeiro problema é que continuamos a procriar. Se o planeta tivesse o número de habitantes do século XVI poderíamos todos ter Cadillac’s a consumir 50 litros aos 100, estávamos todos nas tintas para os níveis de mercúrio, para os pesticidas, para o ozono, para a falta de água e para o nucelar (o normal e o não obrigado). A natureza tinha capacidade de absorver isso tudo. Mas a rapaziada tem sempre esta fixação em aumentar a prole à boa maneira nazi, não vá a raça extinguir-se… e claro que é muito difícil convencer a malta a não ter filhos. Porque já chega! Já somos suficientes! A turba quer sempre mais. Toca a parir! Vamos colocar no planeta mais uns desgraçados empedernidos em HDMI, Robbie Williams, Mc Donalds e blogs de merda. Falta pouco para a natureza tomar conta do assunto e voltar ao ponto zero. Existe contudo um lado positivo, quantos mais cá puserem, mais espectadores irão estar presentes para o Armagedão. No final sobrevivem as carochas e obviamente a Cher! Continuem.
ResponderEliminarZé Leitão,
ResponderEliminarNão sou douto mas quero estar esclarecido. O espaço é curto mas vou tentar partilhar o que sei.
Genericamente o tratamento reservado aos resíduos (e duma maneira geral a qualquer resíduo perigoso – há outros produtos perigosos lembra-se de Bopal e Seveso? - no caso a e b adiante) pode ser: (a) concentrar e embalar, (b) diluir e dispersar, (c) e armazenar e aguardar (tradução livre de delay and decay). Numa central nuclear típica (1000 MWe) os resíduos altamente radioactivos são 3 % dos resíduos totais. Em termos de lixo vitrificado representam 25-30 ton/ano que ocupam um volume de 3 m3 (não tem qualquer comparação com a poluição gerada numa central térmica convencional, que também produz emissões radioactivas em pequeníssimas percentagens e espalha tudo!).
Uma outra pergunta que costuma surgir é: «como é que aquilo se desmantela»? Já há vários casos em que isso foi feito. Por exemplo Maine Yankee uma central de 860 MWe fechada em 1996 após 24 anos de funcionamento. A estrutura central foi demolida em 2004 e com a excepção de 5 hectares, todo o restante espaço foi dado como apto sem restrições para uso público em 2005. Este projecto terminou dentro do orçamento e do prazo.
Para quem não está interessado em ler um dos muitos livros sobre tudo isto, é muito fácil obter informações de grande qualidade na net.
Um país é coerente se não produzir energia eléctrica a partir de centrais nucleares, nem consumir energia eléctrica produzida num país vizinho numa central nuclear. As soluções hipócritas não são soluções.
ResponderEliminarZé Leitão
ResponderEliminarEnsine-me por favor como é que poderemos saber se determinada informação da net é de "grande qualidade". Tem um selo? É gratuita? Paga-se? Alguém decide?
"Quanto maior é a quantidade de informação menor será a sua qualidade."
Major Kueka
O Carapau de Buliqueime (leia-se Cavaco Silva) deveria estar bem caladinho em vez da mandar bitates antes de pensar. Isto é o que dá termos uma chefia de estado eleita.
ResponderEliminarghost captain
ResponderEliminarsobre a «grande qualidade» da informação, reconheço que a essas dúvidas não sou capaz de responder, mas pelo tom do seu comentário, desconfio que também não quer lhe expliquem nada porque já sabe tudo.
Saudações.
Anónimo
ResponderEliminarPelo tom do seu comentário, desconfio que também não quer explicar nada porque desconhece tudo.
Doí quando alguém é superior a nós?
E quando se escreve com nervos não há tempo para colocar um nome, um pseudónimo?
Saudações, tiros nas costas e facadas no peito.
captain zombie,
ResponderEliminarfalta-lhe chá mas tome lá um bocado de papel higiénico usado para limpar a baba.
Dá-me tanto gozo ver a rapaziada com nervos...
ResponderEliminarPois, é genético: a tua mãe estava assim quando te concebeu, e como ainda não estava legalizado o aborto...
ResponderEliminarkala-te komuna de merda
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