Fátima Felgueiras foi condenada a três anos e três meses de prisão, suspensa por igual período, à perda de mandato (também por três anos e três meses) e à devolução de €177,67, referente a ajudas de custo pagas pela Associação do Vale do Sousa. Os restantes arguidos foram absolvidos.
A pena acessória de perda de mandato também não é para já aplicável – a autarca já anunciou que vai recorrer – e a própria jurisprudência não é pacífica relativamente a qual mandato perderá efectivamente, se os tribunais superiores confirmarem a sanção. Se o mandato onde os factos foram cometidos – que já acabou –, se o mandato em que a sentença é determinada – que terminará antes do trânsito em julgado do acórdão – ou se o próximo, a que Fátima deverá concorrer e será reeleita. Advinha-se, então, novas discussões jurídicas que atrasarão a efectivação da sanção.
Sorridente lá saiu a nossa Fátinha de Felgueiras depois de mais este lindo exemplo da justiça no nosso país. Bem feita que vai ter de pagar 177 euros e ainda mais 67 cêntimos. Toma lá que é para não te meteres com a Justiça Portuguesa. Sem duvida uma pena exemplar.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Atenção: 177 euros e 67 cêntimos mais juros de mora! ... creio. Ao todo, isso deve dar pr'aí 200 euros, à vontade. Ah, pois é!!
ResponderEliminarKAOS:
ResponderEliminarA desfaçatez e a pesporrência desta desgovernação em que o medo incutido a juízes, a professores, a membros do próprio partido, ao povo em geral, faz prolongar a agonia de uma terra moribunda nos seus valores, terá que chegar a um termo!
Este boneco é uma imagem com o selo do KAOS. Está tudo dito!
Um abraço e uma vez mais PARABÉNS pelo teu trabalho, que já é uma OBRA FEITA.
Jorge P.G. Sineiro.
Oh, já te digo, que é mais bonita esta Fátima que lá a de Ourém de azinheiras. Pois isso, Kaos, deu que chegue para a comunicação social fartar de dizer balelas, sobretudo a centralista, quase toda, rais a parta, como se não tivesse lá na capital de sobra roubalheira, lixo tóxico. E então, neste caso, também folgo que se tenha ficado a ver estrelas de Felgueiras. E é bem feito, para não ser só béu béu cos partidos e patrões pêésse e pêéssedê dos tachos. Ou quem é que ainda se engana de tretas?!
ResponderEliminarSerá o crime mínimo?
ResponderEliminarPara as empresas existe a colecta mínima.
Não queiram fazer uma alteração profunda ao código penal e uma restruturação radical em todo o sistema judicial que não é preciso!
ResponderEliminarVivemos num estado de justiça pestilenta em que os poderosos e priveligiados saem sempre "limpos" e os desprotegidos, desgraçados, pobres, sem capacidade financeira para "manobrarem" as teias da lei saem sempre castigados.
Parece-me que por este andar teremos que recuperar a velhinha justiça popular e os linchamentos na praça pública.
Saudações do Marreta.
Se calhar é necessário criar um Estado decente que não seja uma rodilha dos empresários,banqueiros e tutti quanti,incluindo os amigos do presidente desta espécie de republica das bananas.Olhem,como ele tá calado com o tirano bicho da Madeira.
ResponderEliminarQq dia teremos de pedir a independencia da Madeira,pq para merda já cá a temos e,muita!
É ESTA A TRISTE SINA QUE ESTÁ RESERVADO AOS PORTUGUESES HÁ 112 ANOS E ASSIM VAI CONTINUAR.
ResponderEliminarUm povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.
Nota: Texto de Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
Amigo Kaos, fiquei triste por não ver uma imagem relativa à manifestação de 120.000 professores.
ResponderEliminarVinha com a certeza de a linkar ao Cartel.
Um abraço
Penso que de facto faltava cá este boneco. É mais uma das vergonhas a que infelizmente já estamos habituados por parte da classe que mais se protege e mais é corrupta em Portugal, a dos juízes e juristas em geral.
ResponderEliminarE com certeza não é a primeira vez que me vêm escrever contra essa corja de ladrões, arrisco a dizer, muito, mas muito pior que os políticos, pois nesses, ainda que muito esporadicamente, ainda poderemos encontrar alguém honesto. Os endeusados juízes destes país, classe que tem as mais inacreditáveis regalias que se possam imaginar, recusam-se até a caminhar 300m para ir trabalhar, como aconteceu na Feira. Pode ser que fiquem melhor dessa barriga, onde cabe um rei.
Diz o nosso amigo Jorge que os juízes são intimidados pelo poder político. Isso não é verdade, são apenas parceiros no crime, e diga-se de passagem, penso que os juízes são bem piores na aplicação do medo e terror, pois qualquer pessoa que pise uma contínua é condenada a pena de cadeia, mas nestes casos, é o que se vê... Pelo amor de Deus, já nem sei o que diga. E onde foi o julgamento? Em Felgueiras??
Tenham vergonha, senhores juízes e advogados, sua corja de patifes. Tenham vergonha. As vossas aspirações políticas não podem levar este país à loucura definitiva!
E para que serve a lei senão para legitimar os interesses dos que vivem à custa do Zé Povinho?
ResponderEliminarNem mais!
ResponderEliminarBrit com:
ResponderEliminarTenho falado muito de professores e da sua luta. Fotografias da manifestação há muitas e como sabes é na de dia 15 que colocao mais esperanças (não pelo númro mas pelo significado)
Não se iludam!! Este País no que concerne a valores e a vergonha na cara está morto e enterrado!! O Que podemos dizer aos jovens, como lhe podemos explicar estas situações!!!???
ResponderEliminarEstamos definitivamente no país da palhaçada, desde quando é que se vê uma pessoa a sair de uma audiencia do tribunal, em que foi "condenada" em alguns crimes e aparecer perante as camaras da televisão parecia que lhe tinha saido a sorte grande!!!!
ResponderEliminarBem.. foi condenada. Não conheço o processo por isso não sei se foi justo ou não.
ResponderEliminarAgora, ela saiu do tribunal como se fosse inocente, os parolos lá da terra a ver se a tocavam, enfim.
O povo não merece melhor também.