sábado, novembro 29, 2008

Um conselho sem conselhos

Conselho educação

Na sexta-feira passada, Álvaro Almeida dos Santos afirmou, após um encontro com a ministra para conhecer as alterações ao modelo de avaliação propostas pelo Governo, que este órgão consultivo "provavelmente" manteria o pedido de suspensão do processo.
O Ministério da Educação diz que a maioria dos membros do Conselho de Escolas (CE) concordam com as alterações introduzidas no modelo de avaliação de professores. A tutela esteve reunida com aquele órgão consultivo que representa os conselhos executivos e o secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, avançou a reacção dos conselheiros. “A larguíssima maioria dos conselheiros o que disseram foi que as medidas eram as medidas necessárias e suficientes para que o processo de avaliação de desempenho se possa agora desenvolver”, disse.

Se não me engano, ainda a semana passada o CE tinha votado por maioria a suspensão da avaliação dos professores, facto que me faz ficar estupefacto. Votaram a suspensão do processo e agora com algumas mudanças de visual já pode ser aceite? Não é um Conselho, um órgão que deveria ter como função dar conselhos. Se havia forma de manter o processo de avaliação com algumas mudanças, como agora parecem defender ao aceitar a proposta da Ministra, não deveria ter sido o conselho a aconselha-lo à ministra em vez de propor a suspensão? Assim só provam que não servem para nada. Não são órgão consultivo porque não assumem essa responsabilidade e só servem para tentar vender uma imagem de legitimidade e aceitação social das leis da Sinistra. Demitam-se.

6 comentários:

  1. Não consigo interpretar este boneco! Que raio está a fazer o Pedreira ao Derley? E o outro é o Abrantes da Casa Pia? Mas os alunos parecem-me mais meninos do que gansos! Mais tarde vou aqui voltar para ver se alguém ajudou descodificar esta imagem.

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  2. É uma aula de Botânica. Que se demitam todos, a começar pelo povo, cambada de incompetentes.

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  3. Se ninguém me explicar, eu que sou louro, não chego lá. Só me parece que o Derley tem (pelo menos) um olho negro...

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  4. EU EXPLICO:
    O Conselho das Escolas é um órgão consultivo do Ministério da Educação, constituído com o objectivo de contribuir para uma participação mais efectiva das escolas na definição da política educativa.
    Este órgão consultivo, criado pela primeira vez, funciona como uma instância representativa dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
    De acordo com a nova lei orgânica do Ministério da Educação, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), o Conselho das Escolas tem como missão representar os estabelecimentos de educação e ensino junto do ME no que diz respeito à definição de políticas relevantes para os respectivos níveis de escolaridade.
    Atribuições do Conselho das Escolas:
    Assegurar a representação das escolas;
    Participar na definição da política educativa para a educação pré-escolar e os ensinos básico e secundário;
    Pronunciar-se sobre os projectos de diplomas legislativos e regulamentares directamente respeitantes à educação pré-escolar e aos ensinos básico e secundário;
    Elaborar propostas de legislação ou regulamentação;
    Pronunciar-se sobre todas as demais questões, designadamente de natureza administrativa e financeira de relevância pública para atingir os objectivos definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo;
    Contribuir para o desenvolvimento do ensino e da cultura, bem como para a dignificação das funções da escola e do estatuto de todos os membros da comunidade educativa;
    Pronunciar-se sobre a reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação, nomeadamente sobre a sua criação, integração, modificação ou extinção.
    O Conselho das Escolas é composto por 60 presidentes dos conselhos executivos, eleitos por sufrágio directo dos presidentes dos conselhos executivos, de acordo com os círculos eleitorais, coincidentes com as áreas dos distritos administrativos do continente.
    As eleições são marcadas com 60 dias de antecedência pelo membro do Governo responsável pela área da educação.
    O Conselho das Escolas, cujos membros têm um mandato de três anos, é composto por um plenário e por um presidente eleito pelo plenário.
    PERCEBIDO?

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  5. JFrade
    Vamos ver se entendi bem.
    Parece então que aqueles meninos representam o plenário do urdido Conselho das Escolas e aquele outro que se deixa engabelar pelo Pedreira é um tal Álvado Almeida Santos, seu constituido presidente.
    ENTENDI? Muito obrigado pela explicação.

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  6. Cabeça a prémio...

    Por estes dias , Mário Nogueira deve ser o homem mais odiado pelo aparelho partidário que sustenta este governo.
    Eles desdobram-se em reuniões de lavagem cerebral, de onde sai sempre alguém para tentar lançar a dúvida e a divisão entre os professores.
    Ele é o Vitalino Canas, mais conhecido pelo Lino das Canas...
    Ele é o Jorge Pedreira, mais conhecido pelo Jorge Pedreiro...
    Ele é o Santos Silva, mais conhecido pelo Troglodita Silva...

    Ainda bem ou mal que não surge o Valter Lemos, o Trolha, sem desprimor para os autênticos...
    E a Milu, escuda-se atrás do Socas...

    Geraram ódios e inimizades em todos os intervenientes.
    Fazer pior era difícil...
    E ainda ameaçam com a lei... velho truque e tique salazarista...
    Apresentam como modelo a actuação desastrosa da miserável Leonor Beleza, que só de escrever este nome me dá urticária imparável...
    Veja-se esta peça inqualificável de um membro de um governo dito socialista :"Tem-se dito que não se fazem as reformas sem os profissionais, mas a história ensina-nos que não se fazem com." Pede-se à socióloga do trabalho que explique: "Não gosto de fazer comparações, mas lembro o que foi o processo de reforma da Saúde levado a cabo pela ministra Leonor Beleza. Hoje percebemos que uma parte das medidas foram essenciais para a qualidade do sistema de Saúde. Mas foram incompreendidas na altura pela classe médica." sinistra dixit!!! ver público.ptP2 de 28.11.08

    PIOR SERIA IMPOSSÍVEL...
    Apelar à herança daquela mulher que escudada no senhor silva, à altura primeiro ministro, iniciou o descalabro e o fim do SNS...
    Também ontem como hoje os maus da fita eram os profissionais: mandriões, relapsos, incompetentes, privilegiados, insensíveis, ricaços, incumpridores dos seus deveres...

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