sexta-feira, janeiro 09, 2009

A Crise dos ovos de ouro

Mota Engil

O ex-ministro das Obras Públicas e actual presidente executivo da Mota-Engil Jorge Coelho acredita que este ano será um "teste de fogo" para as empresas, mas admitiu ter dúvidas em relação aos apoios pontuais concedidos pelo Estado a alguns sectores económicos para combater a crise. "O Estado deve ter o papel que está a ter, garantindo o normal funcionamento do sistema financeiro, que é vital para as empresas e pessoas [...]. Quanto aos apoios pontuais a alguns sectores, já tenho algumas dúvidas, sou franco a dizê-lo. Porque se tem de garantir a normal concorrência de funcionamento do mercado", afirmou à Lusa Jorge Coelho.
Para o antigo ministro socialista, o importante para as empresas é um "sistema financeiro a funcionar normalmente, com encargos que sejam suportáveis pelas rentabilidades normais dos negócios". Isto, apesar de compreender que "há sectores que precisam de ser apoiados", como é o caso do sector automóvel, para o qual o Governo aprovou um pacote de 900 milhões de euros.
in “CM

Umas vez tem duvidas sobre apoios pontuais, depois compreende os pacotes. Claro que para este as obras públicas é a “Crise dos ovos de ouro” que convém aproveitar e para a “Jessica” convêm ter quem lhe ofereça o milho. É que eles parvos não são e ambos têm muito a ganhar; um certamente muitos contratos de muitos milhões e outro eleições lá mais para o fim do ano.

5 comentários:

  1. Bem... com um Presidente destes na Mota-Engil, parece-me que não se vai garantir a normal concorrência...

    Um abraço.

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  2. Anónimo9/1/09 12:09

    É troca por troca, eu dou-te as obras mais importantes, tú dás-me alguns euros (milhões de preferência) para as campanhas eleitorais que se avizinham. Só não vê quem não quer.

    Abraço

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  3. Anónimo9/1/09 12:44

    Não podemos ser bons em tudo. O Kaos é extraordinário a fazer bonecos. No entanto ao escrever deixa muito a desejar. Não é porque não o saiba fazer, simplesmente a pressa é inimiga da perfeição. Custava-lhe alguma coisa a ler os textos, mesmo curtos, para ver o que há a corrigir. Neste caso começa o texto escrevendo: “Umas vez tem dúvidas”. Acontece com tanta frequência este tipo de falhas que é caso para dizer: depois dum trabalho tão bem feito acaba no final por borrar a pintura.

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  4. Anónimo9/1/09 16:35

    Caro anónimo, esse comentário é uma delícia, criticando quem dá erros de português à pressa, com palavras a mais ("Custava-lhe alguma coisa a ler" - o "a" está a mais) e faltando pontuação, pois as questões têm "?" no final. Digo eu. Não seja tão duro consigo...

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  5. Anónimo9/1/09 17:11

    Teve graça.
    Parabéns a Cirro pela elegância do comentário.
    Eu não sou o anónimo dos erros,mas confesso gostar muito da língua portuguesa.

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