segunda-feira, janeiro 19, 2009

Só um pequeno incomodo

Crimes de guerra


Israel veio na voz do Olmert informar-nos que iriam declarar unilateralmente um cessar-fogo em Gaza. Diz que os Palestinianos têm de compreender os incómodos que eles lhe causaram, mas a culpa é dos terroristas. Um Incómodo de 1500 mortos e muitos mais milhares de feridos, da destruição total de cidades, casas, escolas e hospitais, para matarem poucas centenas desses terroristas, os militantes do Hamas mas, muito provavelmente, fazendo muitos milhares de futuros terroristas naquelas crianças que obrigaram a passar pelo inferno.
Num mundo decente seria preso e julgado por crimes de guerra e genocídio. Neste, consegue o que quer; ganhar mais uns votos nas eleições em Israel.

23 comentários:

  1. O que se passa hoje? Não há debate?

    ResponderEliminar
  2. KAOS
    ME DIGA UMA COISA

    SE VOCÊ TODOS DIAS RECECEBECE UMA BOMBA NO QUINTAL O QUE FAZIA????????


    DIGA, DIGA

    ResponderEliminar
  3. RECEBESSE

    lIVRA, É CADA ERRO ! ESTÃO A VER COMO VAI A ESCOLA? VAMOS LÁ A VER SE APRENDEMOS A ESCREVER...

    ResponderEliminar
  4. Eu posso responder a essa!!! Posso, posso???

    Saía de casa e matava todas as crianças que encontrasse dentro das escolas da ONU.

    Estará certa a resposta? Eu acho que está certa!

    Aqui não há santos! Se uns recebem bombas no quintal, os outros morrem aos milhares. E isso tudo por causa de umas malditas eleições legislativas! E do gás natural! E do Irão! E isto nunca mais acaba!!

    Ah, e gostei essencialmente do cessar-fogo nas vésperas da tomada de posse do Obama. Que toque de classe!

    ResponderEliminar
  5. E, além de tudo, de quem é o quintal??? Não deve estar a falar dos colonatos, pois não? É que esses quintais... têm muito que se lhe diga!

    ResponderEliminar
  6. Cirrus:
    Obrigado por responderes por mim. Há gente que realmente emprenha pelos ouvidos com a propaganda da nossa comunicação social

    ResponderEliminar
  7. Em 1947 a resolução 181 da ONU cria dois Estados no que restava do Mandato da Palestina: um para os judeus e outro para os árabes.
    Entre outros países a resolução foi aprovada com os votos a favor dos EUA e da URSS.
    A China absteve-se.
    Não preciso acrescentar quem governava cada um destes 3 países à data, e a simpatia que os respectivos líderes nutriam pelos outros dois líderes. Portanto é duvidoso que estivessem a fazer um frete uns aos outros...
    Só os países árabes votaram contra a aprovação desta resolução. Entre estes estavam a Jordânia, a Síria, o Líbano e o Iraque. Curiosamente estes 4 países foram criados depois da I Guerra Mundial, sobre os escombros do Império Turco.

    Inconformados com esta decisão estes países declaram guerra a Israel.

    Foi assim que tudo começou.

    Já se percebeu que a resposta de Israel ao bombardeamento continuado do seu território pelo Hamas é brutal.

    Só ainda não se percebeu o que é que é seria uma resposta apropriada.

    ResponderEliminar
  8. O anónimo das 19:28 é um 'experto' ,aposto q é daqueles que falam de anti-semitismo.'Prontos','portantos' estamos conversados...
    Mas,se quer desbastar a ignorância aconselho p.ex.,isto:

    http://odiario.info/articulo.php?
    p=1019&more=1&c=1

    Ou a ler Shlomo Sand ,Georges Addas...

    ResponderEliminar
  9. Para o Anónimo:

    Apropriado era aqueles artistas da guerra sentarem-se à mesa e resolverem de uma vez por todas esta questão. Mas todos sabemos que o Lobby Judaico é o mais poderoso do Mundo. E também sabemos que a ONU é uma mentira. E que isto também interessa a muitos radicais islâmicos que gerem o negócio das armas.

    E já agora morreram 10 Israelitas

    e 1300 palestinhianos, já agora é fazer as contas, ainda que a vida humana não tenha preço.

    ResponderEliminar
  10. Fui ler a resolução 181 da ONU. Confirmo o que o anónimo das 19:28 disse sobre ela.

    Não percebo como é que o Estaline e o Mao se puseram de acordo com os américas. Que havia judeus na URSS havia, mas na China?

    Quanto ao forteefeio assuma-se: diga que quer os judeus todos no crematório, não custa nada.

    Olhe para o meu exemplo: quero que o engenheiro morra depressa e em grande agonia, com um cancro no pâncreas p.e., e assistido pelo SNS.

    ResponderEliminar
  11. Para o anónimo:

    Acredito que todas pessoas de todos os povos devem ser felizes. Se me perguntar se gosto dos Judeus? Respondo que não! E explico-lhe assim: Li todas as atrocidades que foram feitas ao Povo Judeu ao longo da história de todos os Genocidios que foram praticados contra eles. O Holocausto existiu e foi bárbaro, cruel inimaginavel. Mas pergunto ao senhor, se eles sofreram tanto, porque fazem os outros sofrer?? Porquê?? Porquê??
    Por detrás de muitas empresas de armas norte-americanas existem Judeus. Será que tudo não passa de coincidência ???!!

    Eu não quero que eles morram, eu quero que eles sejam humanos como o senhor e como eu, e que percam essa filosofia de grupo podre que só serve para destruir outros. E que vivam em paz..
    Mas que também deixam os outros viver

    ResponderEliminar
  12. ò forteefeio,

    Mas explique lá que sugestão é que tem para os por a viver uns com os outros.

    Você (julgo eu) não é político, e eu (declaro-o já também) não o sou. Portanto isto não passará de conversa, num blog que tem a mais extraordinária das características que eu conheço: não pratica a censura.

    Só que se chegou a um ponto em que é incontornável darem-se sugestões para resolver o problema, mesmo que seja o extermínio dos judeus.

    Veja lá a lógica disto: como é que se negoceia sem se saber o que se quer negociar? É um paradoxo não lhe parece? O Hamas não reconhece o estado de Israel e quer a sua erradicação. Ok é justo. Têm total liberdade de pensar assim! É uma posição negocial. Mas então, como os judeus não podem lá ficar, e eu não quero nenhum em minha casa, e o forteefeio também não quer um judeu na sua casa, e o resto do mundo pensa como nós os dois, o que é que sobra? Os crematórios, não é?

    ResponderEliminar
  13. você tem humor deixe-me que lhe diga.
    Imagine que o OBAMA analisava a situação e falava com os Judeus e dizia: Vamos resolver esta merda ok ???!!! e fazia o mesmo aos palestinianos??? Aos Judeus dizia só assim ou vocês cooperam e resolvemos isto ou deixo-os a falar sózinhos e matem-se aí uns aos outros e depois ia para os paise árabes e dizia-lhe vamos criar zonas de segurança e vamos dividir a tablete ao meio. E não há aqui pão para malucos, tudo consertado com o Durão Mólinho e os subservientes da Europa. Mas era para negociar com toda a gente sem excluir ninguém ..
    Porque que é que o Itzak Rabin foi assassinado ?? Porque ele ia resolver a situação. Mas a Mossad a policia secreta mais profissional do Mundo fechou os olhos ao assassinato. Porque isto interessa a muita gente .... acredite isto tem solução

    ResponderEliminar
  14. forteefeio,
    para lá duma emocionalidade inquestionável no que escreveu, não sugeriu uma única coisa para negociar. E não tem você que protagonizar a negociação, quando muito só este tipo de conversas...
    E o Hamas nisso é perfeitamente frontal, claro e honesto: exterminem os judeus!
    Nesta base só vejo duas possibilidades:
    1. os exterminamos,
    2. ou os realojamos.
    Por mim já respondi: na minha casa não os quero. Estou a ser tão frontal, claro e honesto como o Hamas.
    E você?

    ResponderEliminar
  15. Por essa ordem de ideias, poderíamos também condenar ao crematório o povo curdo ou, por exemplo, o Tibete. A diferença é o lado onde se encontra a força.

    Agora que todos sabemos que foi uma resolução da ONU que criou dois estados na Palestina, Israel e a Palestina, pergunto: onde está o segundo? E porque razão esta resolução da ONU deve ser respeitada se ainda agora mesmo Israel desrespeitou uma resolução da ONU para a imediata retirada de Gazah? E porque razão Israel recusa assinar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares? Já agora, poder-me-à dizer porque razão tem Israel de receber os 4 mil milhões de euros que resultam dos dois poços de gás natural ao largo da Faixa de Gazah, incumbida depois de entregar 60% dessa verba ao governo de Gazah? Sabe quanto chegou? Sabe, não sabe?

    De qualquer das formas, eu já afirmei, por mais de uma vez, que não defendo o Hamas, de maneira alguma. São um partido extremista, formado por terroristas, que ganhou as eleições com base no ódio. Mas também devemos lembrar que, na Cis-Jordânia, o governo é da Fatah, com quem Israel mantém relações aparentemente cordiais, mas continua a construir o Muro da Palestina.

    Historicamente, não se percebe porque razão instalaram os judeus na Palestina. Mas aconteceu. Agora, tal como condeno o terrorismo do Hamas, devo também condenar o terrorismo de Israel. Soluções? A grande solução seria a original, estabelecer o Estado Israelita em volta da sua capital e entregar, de uma vez por todas, Jerusalém aos palestinianos. Podia ser uma solução. Pensa que Israel a aceitaria? Tenho as minhas dúvidas!

    ResponderEliminar
  16. anónimo,

    as coisas não são bem assim, segundo aquilo que li existem facções no Hamas capazes de reconhecerem o Estado de Israel.
    Depois, com os cabotinos da Europa nomeadamente aquele monte de nada do Durinho o que conta é o suporte que os Estados Unidos dão a Israel.
    Pois, se eles deixarem caír esse apoio os Países Árabes vão-se mandar a eles que nem gata ao bofe. E Israel só tem de ser confrontado para se aplicar e devolver muita coisa a começar pelos colonatos. Isto é politica e os radicais tem de ser isolados.Que lhe parece??

    ResponderEliminar
  17. Caro Cirrus,

    Escreve mais depressa do que pensa.

    Vamos a um tema de cada vez, porque cada um dos que citou é diferente dos outros, e são todos muito sérios.

    Neste momento estamos no tema judeus versus árabes.

    A resolução 181 detalha a partilha do território, determina o estatuto de Jerusalém, etc… Tem até a seguinte afirmação no Capítulo 2 ponto 2: «no discrimination of any kind shall be made between the inhabitants on the ground of race, religion, language and sex». Espantoso não é?

    Conforme alguém referiu lá para cima, os países árabes não aceitaram esta resolução, que foi a primeira das resoluções da ONU sobre este assunto! Está a compreender bem? Repito: a PRIMEIRA. Por isso declararam a guerra a Israel.

    E qual é o mal de terem declarado guerra a Israel?

    Nenhum. Tudo certo. Não concordam e entram em guerra. Os árabes como já referi foram: honestos, frontais, e agiram em conformidade. Tudo características louváveis.

    O Hamas continua esta tradição de honestidade, frontalidade e coerência: quer a irradicação do estado de israel e o extermínio dos judeus. Não têm liberdade para pensar assim? Claro que têm.

    Começa então o Cirrus por fazer uma pergunta (aparentemente) profunda: onde é que está o segundo estado, o árabe? Mas que estado? Em que território? O da resolução 181? Outro? Mas o outro não existe. O Hamas é peremptório: não há estado judaico! Só há estado árabe. Percebeu? Qual é a parte desta afirmação do Hamas que não consegue assimilar: não há estado judaico!

    E agora vêm as dúvidas: o Hamas, e eu, não queremos judeus dentro da nossa casa. E você quer os judeus na sua casa? E se não quer, ou não couberem todos lá, onde é que sugere que eles fiquem?

    Era aqui que nós estávamos antes do seu contributo, que não esclarece estas dúvidas.

    ResponderEliminar
  18. Caro fortefeio,

    Os casais é que para resolver os seus problemas domésticos procuram orientação psiquiátrica ou espiritual.

    Para os países e para os povos não há soluções que metam divã ou confessionário. Têm mesmo que se entender uns com os outros. É assim mesmo: são muitos, não cabem todos ao mesmo tempo na mesma cama, ou no mesmo templo (para sermos neutros).

    O cherne, o cowboy, o cossaco, o cantiflas do petróleo, dão jeito porque têm as costas largas…

    Fixe isto porque tudo o resto é propaganda política: quem tem de se entender em primeira e última análise neste assunto é o Hamas e os judeus.

    E o Hamas já disse o que tinha a dizer. Não percebo porque é que se há-de insistir em não perceber o que o Hamas disse, e defende muito claramente: judeus, ali, nem mortos.

    Portanto vamos passar ao nível dois: onde é que os quer meter?

    E não diga que é na minha casa, porque eu também já fui claro: não os quero cá!

    ResponderEliminar
  19. Estou a adorar esta troca de opiniões que só vêm enriquecer o meu blog e que lhes agradeço, mas independentemente de tudo e de todas as razões isso em nada altera o facto de haver gente em Israel que cometeu crimes puniveis pela Lei Internacional. Como outros, (normalmente os perdedores)já foram também eles deviam ser julgados em Haia.

    ResponderEliminar
  20. Sim senhor,grande debate ! O anónimo das 19.28 é bom a esgrimir argumentos.Gostei.Venha mais vezes que o Cirrus precisa de parceria .

    ResponderEliminar
  21. Agradeço as palavras e o pensamento do Anónimo das 18.28, como lhe chamaram, pois de facto apresenta argumentos e não invectivas, como tantas vezes se vê por aqui.

    Mesmo assim, reforço a minha ideia: o Hamas, na minha opinião, não tem legitimidade política, e muito menos ética, para exprimir qualquer opinião. Independentemente daquilo que representou o voto popular, comparo a eleição do Hamas na Faixa de Gazah ao "não" irlandês ao Tratado de Lisboa, pois foi conseguido através da disseminação do ódio (no caso irlandês, aos estrangeiros). O Hamas conseguiu ser eleito com base no ódio aos israelitas. Como diz, têm direito a isso. Ora é aqui que discordamos. Enquanto pensarmos que a posição do Hamas é legítima, então não teremos paz nunca mais. Não pela sua posição estratégica ou política, mas sim porque legitima, como se tem visto, as respostas arrasadoras de Israel. E alimenta o ódio, cada vez mais.

    Se o amigo anónimo não quer judeus em sua casa, é lá consigo. Não deve ser o único. Para mim, um judeu ou um árabe vale o mesmo que um europeu ou americano. Já os tivemos cá e foi por os termos expulsado que perdemos grande parte do nosso modo de viver. Isto, em tempos idos, com certeza. Em minha casa, quero a minha família, no meu país, quem vier por bem, será bem aceite. É um pouco por não querermos ninguém aqui nem ali nem em lado nenhum que assistimos a tantas desgraças por esse mundo fora. Mas julgo que, de facto, e de modo prático, "com o mal dos outros podemos nós bem". Julgo que seja isso que está a dizer, mas se eventualmente não for, corrija-me.

    De qualquer das formas, o problema, já vimos, não será resolvido por resoluções da ONU, já que esta organização não existe e nunca existiu. Caminhar para uma solução é sentar, de uma vez por todas, as facções que têm alimentado o conflito. Além das que estão no terreno, excluindo o Hamas (na minha opinião), as mais importantes são os "alimentadores" do conflito, o Irão e os EUA. Enquanto estes senhores não se convencerem que têm de conversar, então a paz não pode perdurar. A posição negocial do Irão é igual à do Hamas, ou seja, não há estado judaico, mas não passa de uma posição negocial, que pode ser alterada com as negociações. Bem como a dos EUA, muito parecida com a do Irão, ou seja, não há estado palestiniano (isto falando sem hipocrisias, pois sabemos qual o lobby que domina o país há muito tempo). Enquanto esta conversa não ocorrer, meu amigo, podemos esperar sentados e assistir às chacinas pela TV.

    Concordo consigo num aspecto: como estão as coisas, vai haver holocausto, de parte a parte. Como pessoas de boa índole, temos a obrigação moral de pensarmos ser possível outra solução. Se o meu amigo o pensar comigo, já seremos dois. Quem sabe, amanhã poderemos ser muitos mais.

    ResponderEliminar
  22. Para o anónimo:

    Diz que não tenho opinião porque não dei soluções.

    Muito bem, sou lirico romantico, utópico ou o que mais lhe aprouver.
    Acredito que os conflitos podem ser liderados pelo diálogo e pelo isolamento dos extremistas sejam eles quais forem.
    Os Países àrabes tem aqui um papel muito importante na pressão que podem exercer junto dos radicais islãmicos, e conquistá-los pode através de garantias e também de benesses que eles estão ávidos.
    Estabelecerem consensos com os extremistas. Não me diga que são os unicos á face da Terra que nunca vão abdicar, seriam os ùnicos.

    Devolução á Siria dos Montes Golã, Desanexação de todos os colonatos.

    Criação de postos de trabalho e de Habitação para os Palestinianos com o dinheiro dos americanos, sim porque foram eles os grandes responsaveis. Abertura de Hospitais e Universidades. Ocupação das pessoas.

    Delimitação das fronteiras pela ONU.

    Estudar a questão da água que é vital.

    depois existe o papel da América que diria aos Judeus vai haver plano e vão respeitar nem que a vaca tussa. Senão ficam ao Deus-dará.


    E quem não respeitasse sofria as sanções, se fosse preciso eliminar todas as ervas daninhas era assim...

    É preciso que as populações pecebam que o valor da Paz não tem preço

    Eu sou pela Paz e não acredito na Guerra dê lá por onde der

    ResponderEliminar
  23. Estou à espera do anónimo das 19.28.
    Não quererá opinar sobre o Obama ,tema que o Kaos introduziu à hora do almoço?Eu gostava.

    Agradecimento

    ResponderEliminar

Powered By Blogger