terça-feira, maio 12, 2009

A doença da democracia - Gripe do medo

Doente gripe

"Antigamente tinha-se medo da prisão caso se discordasse do poder instituído. Hoje tem-se "um medo de retaliações e de falar com desconhecidos ou ao telemóvel". Por isso, disse Manuela Ferreira Leite, "a nossa democracia está doente.

Há muito que aqui falo de “medo” que anda a contaminar o nosso país. Um medo que coarcta a liberdade, um medo que assusta muita gente. Este governo de Socretinos tem usado a sua prepotência para tentar silenciar a critica, mas não são os únicos. Também o partido da Manelinha nos tem dado maus exemplos para não falar da sua ideia da necessidade de “suspender a democracia temporariamente”. Mas, o maior medo a que estamos sujeitos é ao da mentira e da pobreza com que estes partidos nos têm presenteado ao longo dos anos. Facilitam o despedimento, tornam-nos dependentes de uma Europa que de democrática só tem a mania de o ser. Acenam-nos com a crise em que estamos e com as que estão para vir. Entregam a nossa soberania aos grandes senhores do capital, sob a batuta dos Bilderbergs deste mundo.
Um medo que, como uma gripe, é contagioso. Um medo que gostam que tenhamos e mostremos para não reclamarmos dos direitos que nos estão a tirar e dos sonhos de vida a que deixamos de poder aspirar para nós e para os nossos filhos. Esse medo é culpa de todos eles e daqueles de nós que o aceitam.

4 comentários:

  1. pelo que percebi, trata-se de manipular as hóstes? o medo origina a que hajamos consoante a música que é dirigida por estes senhores?
    -o que há de novo??? "eles podem tudo.

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  2. Um povo subjugado ao medo é um povo mais fácil de dominar.

    Assim como um povo subjugado ao entretenimento televisivo é mais fácil de estupidificar... E, consequentemente, de controlar.

    Fazer o quê?...

    Beijitos

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  3. Não gosto da manelinha, mas a ideia de suspender a democracia para desparasitarmos, e arrumarmos a casa agrada-me.

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  4. Pois é, é como dizes, Kaos. Só não percebi as dúvidas quanto ao voto. Então não é o próprio PR que nos está a dizer o que havemos de fazer? O quê? A abstenção. Pura e simples. Não é o que merecem, é mais do que isso, é o nosso desprezo. Ainda se os votos brancos ou nulos significassem cadeiras vazias no Parlamento, eu podia ter dúvidas. Assim não. Com 60% de abstenção em podem ocipar o poder, sim, está-lhes no sangue, mas legitimidade não têm nenhuma. E olha que é uma ideia a avançar a galope pelo país. Daí, claro, as preocupações do Cavacão. Giro o que vem hoje no Portugal Profundo.

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