Quando os partidos partiram e repartiram e ficaram com a melhor parte ninguém estranhou. Essa arte eles têm e até demais. Na nova lei do financiamento dos partidos, passaram de poder receber 22 mil euros em dinheiro vivo, isto é sem controlo de quem o oferece, para uns míseros milhão, duzentos e cinquenta mil euros. A indignação passou pelo país e muitos questionaram a justiça da lei. Logo a Manuela Ferreira Leite veio dizer que se estava mal, por ela podiam mudar de novo. Reuniram-se os deputados, em privado como gostam de tratar estes assuntos e aparecem com uma alteração para resolver o assunto. Quando esperava ouvir que tinham recuado naquilo que nos indignava, aparecem a dizer que os partidos podem guardar para outras campanhas receitas feitas na anterior. Já as candidaturas independentes ou candidatos à PR terão de entregar ao estado esses lucros. Só podem mesmo estar a gozar connosco.
Investir é importante, mas com cuidado e diversidade, não colocando todo o capital no mesmo partido, dividindo o risco. Por ex, a Avó a votar no PC, o filho no PPM, os tios no PSD, a sobrinha no MRPP, um irmão no BE e outro no POUS, etc...
ResponderEliminarJSerra
eu acho é que não batem bem da cabeça .
ResponderEliminarPois claro que achas porque, como o nosso amigo Kaos, metes tudo no mesmo saco.
ResponderEliminarAconselho a leitura deste comunicado de imprensa do Partido Comunista Português.
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=33838&Itemid=195Vou também tomar a liberdade de sugerir a leitura de um texto de Bernardino Soares no "Público" (no blog de Vítor Dias), também ele bastante esclarecedor da verdade e da mentira da lei do financiamento dos partidos políticos. De notar que o PCP sempre esteve contra esta lei, aprovada em 2003 apesar de ter sabido proposta final só no próprio dia.
http://papeisdealexandria.blogspot.com/2009/05/as-alteracoes-lei-do-financiamento-dos.htmlAbraços
David Sousa:
ResponderEliminarJá conhecia a posição do PCP e em muitas coisas concordo com elas. Não questiono que o PCP tenha direito a fazer a festa do Avante e todas as iniciativas que desejar para angariar fundos. Deveria ser encontrada uma solução para isso certamente, agora a forma encontrada abre realmente a possibilidade de mals de dinheiro, vindo não se sabe de onde, entrarem pelas portas dos partidos.
Pois ok caro kaos, mas não é assim tão fácil de resolver o problema, como disse Bernardino Soares há uns tempos, não podemos simplesmente obrigar as pessoas com filiação partidária a ter conta bancária. Não é ética nem constitucionalmente possível.
ResponderEliminarJá agora, não sei se acompanhas a questão colombiana, mas vê-me isto:
http://salvoconduto.blogs.sapo.pt/83012.html
Abraço