O conselho dos 22 governadores do Banco Central Europeu irá decidir na sua próxima reunião de 7 de Maio um corte das suas principais taxas de juro, a adopção de medidas “não convencionais” de apoio à estabilidade dessas condições, mas discute-se ainda se adoptará medidas semelhantes às norte-americanas ou britânicas de injectar dinheiro na economia.
O BCE está preparado para adoptar um conjunto variado de medidas que poderá integrar a injecção financeira na economia e agora debate-se se não haveria interesse de o BCE em poder adquirir títulos de dívida dos Governos ou das entidades privadas, à semelhança do que fez as instituições monetárias nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Em declarações feitas ontem, Jean-Claude Trichet veio afirmar que os governadores “estão unidos no propósito” de restaurar a confiança no sistema financeiro global, mas que a ameaça de turbulências nos mercados ainda se mantém possível. “Estamos a navegar em águas desconhecidas e ainda há riscos de uma súbita desencadear de mais turbulências financeiras”.
Mais do mesmo para acabarmos com os resultados que já conhecemos. O dinheiro publico que deveria ser utilizado na defesa do emprego, (não no subsidio de desemprego), vai ser oferecido uma vez mais à banca e ao grande capital. Esta ideia peregrina de “restaurar a confiança no sistema financeiro global”, o principal culpado da crise, sem nada alterar e entregando-lhe os dinheiros públicos, nada vai resolver. Como reconhece o Presidente do Banco Europeu “navegamos em águas desconhecidas”, ou seja não fazem a mínima ideia de onde iremos parar. Isto se não nos acontecer o mais provável que é irmos ao fundo e nos afogarmos todos.
Voltando ao post “Rupturas” que publiquei antes é urgente proibir os despedimentos e fazer a ruptura com a União Europeia para tentarmos ainda levar este barco a bom porto.
O BCE está preparado para adoptar um conjunto variado de medidas que poderá integrar a injecção financeira na economia e agora debate-se se não haveria interesse de o BCE em poder adquirir títulos de dívida dos Governos ou das entidades privadas, à semelhança do que fez as instituições monetárias nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Em declarações feitas ontem, Jean-Claude Trichet veio afirmar que os governadores “estão unidos no propósito” de restaurar a confiança no sistema financeiro global, mas que a ameaça de turbulências nos mercados ainda se mantém possível. “Estamos a navegar em águas desconhecidas e ainda há riscos de uma súbita desencadear de mais turbulências financeiras”.
Mais do mesmo para acabarmos com os resultados que já conhecemos. O dinheiro publico que deveria ser utilizado na defesa do emprego, (não no subsidio de desemprego), vai ser oferecido uma vez mais à banca e ao grande capital. Esta ideia peregrina de “restaurar a confiança no sistema financeiro global”, o principal culpado da crise, sem nada alterar e entregando-lhe os dinheiros públicos, nada vai resolver. Como reconhece o Presidente do Banco Europeu “navegamos em águas desconhecidas”, ou seja não fazem a mínima ideia de onde iremos parar. Isto se não nos acontecer o mais provável que é irmos ao fundo e nos afogarmos todos.
Voltando ao post “Rupturas” que publiquei antes é urgente proibir os despedimentos e fazer a ruptura com a União Europeia para tentarmos ainda levar este barco a bom porto.
Proibir os despedimentos? e depois?
ResponderEliminaro pessoal aceita trabalhar de borla? e dão de comer ás suas famílias como?
Isto não vai lá com medidas avulso. Medidas avulso é o que existe em Portugal há 30 anos.
Ruptura com a UE, talvez. Mas então vamos esperar por 2012. Será o último ano em que receberemos dinheiro dos fundos de coesão e de estabilidade. Depois poderemos sair e voltar a ter o escudo, que nessa altura não valerá mais do que alguns cêntimos....
Outra coisa. Alguém viu a conferência de imprensa do Obama dos 100 dias?
ResponderEliminarEste rapaz é muito bem explicado, ao contrário dos daqui, diz tim-tim por tim-tim o que vai fazer e o que quer fazer. Que é para depois ninguém poder dizer que não sabia ou para toda gente saber com que linhas é que se cose.
Por aqui temos o habitual folclore da gritaria, do todos falam ao mesmo tempo e ninguém percebe nada do que se diz. Não há discurso, não há ideias, nem há programas que possam ser conhecidos. As TV's encarregam-se de lançar a confusão e os políticos só têm que aproveitar depois do trabalhinho estar todo feito.
Zé Leitão:
ResponderEliminarJá expliquei aqui no post rupturas como poderia ser feita a proibição de despedimentos. Com o dinheiro gasto no fundo de desemprego e com os milhares de milhões que estão a enterrar nos BPN e BPPs. O estado mantinha os postos de trabalho e não permitia a destruição do pouco que ainda temos de produção nacional. Que vai restar quando acabar esta crise? Vamos começar do zero de novo?
Injectar dinheiro é um eufemismo para "fabricar dinheiro" dinheiro virtual que necessáriamente conduzirá a mais endividamento.
ResponderEliminarEndividamento dos países, dos cidadãos e dos futuros cidadãos.
Bem faz a cigarra que consome e se diverte enquanto a formiga verga a mola. As intenções de reparar o mal feito não são sérias. Séria é a determinação de proteger O CAPITAL (portanto os muito muito ricos) e escravizar a população inteira sem esta se aperceber disso.
claro que vamos começar do zero. Não sei é se estamos à altura desse recomeço
ResponderEliminarE que tal as Nacionalizações?É boa para salvar o cu aos ricos mas é má para manter os empregos?Qual é a tua, ó zé leitão?Tamos a dar dinheiro aos q nos roubam e, tudo bem, com os comichosos do rendimento minimo garantido edo 'não há almoços grátis',mas para a cona deles venha tudo!Foda-se!Há que correr com esta gentinha de merda,piquinhas,forte para com os fracos e fraca para com os fortes, simples lambe-botas dos Ladrões/Patrões.Outro Mundo é possível,este já não tem solução com esta gentemá.
ResponderEliminarMas então o pessoal não tem contas bancárias?
ResponderEliminarPodemos partir do princípio de que a entrega ao BPP de vários milhões e posterior aval foram decisões precipitadas. É um banco cujo objectivo primário é a especulação.
No caso do BPN, as falcatruas são tantas que a nacionalização foi inevitável. Mas neste BPN, muita gente tinha e tem lá o seu dinheiro. Imagine-se agora se a CGD ou o BES ou o BPI ou BCP fossem á falência o que aconteceria? A malta ficava sem o dinheiro?
Para mim o problema principal é que aqui em Portugal, o governo não faz a mínima ideia de como resolver a falta de dinheiro. E como não sabe faz o que era "normal" fazer antes, ou seja, dá o dinheiro e espera que as coisas se resolvam per si. Sem qualquer controlo e fiscalização. Nestas condições é evidente que muita gente não aceita, porque imediatamente observa que vem aí mais do mesmo. Do mesmo que levou à actual situação. Lucro fácil e sem esforço.
Dá-lhe Falâncio!!!
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