terça-feira, junho 29, 2010

Hérnias e Peritonites

hérnias e peritonites

O candidato presidencial Fernando Nobre comparou hoje a situação de Portugal a “uma hérnia estrangulada”, que precisa de ser operada antes que surja “a terrível peritonite e a irremediável morte”.

Nós sabemos que o homem é médico, mas duvido muito que as competências presidenciais lhe concedam a possibilidade de deitar Portugal numa mesa de operações. Ainda assim, se tivesse as competências, iria fazê-la no Serviço Nacional de Saúde ou no Privado? É que este Fernando cada vez que fala, só deixa cada vez mais dúvidas e menos certezas. O mal de não se saber se afinal a sua casta é “Nobre” ou pertence aos “Plebeus”.

10 comentários:

  1. Esse gajo é tão falso como os outros, mas as ovelhoas vão pensar, mais uma vez, que ele é o salvador e vão votar nele...Valorizem a abstenção!!!!!!!

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  2. Meu caro amigo Kaos
    Acho a sua crítica demaisado incisiva e pouco propositada, especialmente quando vemos a imagem de um homem justo, sereno, hábil e, acima de tudo, culto a todos os níveis. Digo-lhe sinceramente que o meu voto seria mais no Dr. Fernando Nobre do que no lírico e poeta falido Manuel Alegre.

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  3. Quando o Dr. Fernando Nobre refere-se às hérnias e às peritonites sabe efectivamente a analogia que está a fazer e do que está a falar...Não sejamos hipócritas em tudo criticar e nunca apontar soluções para os verdadeiros e reais problemas. Não acha?! Este país está a precisar urgentemente de obreiros mais do que críticos saloios, sob pena de extinguir-se e ter de unir-se irremediavelmente a Espanha, tierra de nustros vecinos. Aliás, dentro de horas teremos por terras africanas o duelo Portugal Espanha e a minha costela lusa já sofre...

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  4. Caro Zé Povinho
    O Fernando Nobre pode ser tudo o que dizes e ser quem é, mas concorre para um lugar politico por mais apolitico que se diga. E, não podem existir politicos sem ideologia pois isso representa aquilo que pensam, aquilo que desejam fazer e ppr onde desejam ir. O Nobre não é carne nem é peixe e um livro pode ter uma capa muito bonita, mas só sabemos se é bom depois de o ler.
    um abraço

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  5. Eu por mim estou disposto a ler este livro. Mais que não seja por aparentemente não estar ligado às editoras do costume...

    Saudações Chaladas

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  6. Kaos,
    O Nobre não é apolítico é apartidário que é bem diferente. Já leste o seu livro Humanidades? Ficarias então surpreendido! No teu post cometes mais outra "infelicidade". Nobre é republicano já o afirmou diversas vezes e esta iniciativa comprova:
    "Domingo, 4 de Julho pelas 16h00 no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora: Colóquio-Debate "A República em Portugal (1910-2010) – uma visão republicana" com o Dr. Fernando Nobre."

    Fazem-me confusão certas criticas: um cidadão com provas dadas, com um percurso de vida ligado aos problemas sociais, um humanista que se revolta contra as injustiças e as desigualdades sociais, quu decide candidatar-se contra um sistema político que provoca mais desigualdades e não se conforma - lutando as bandeiras de um Estado Social, do combate às injustiças e às desigualdade -, em vez de ser encorajado - mesmo que duvidemos das suas "competências" para o lugar - é fortemente criticado por alguma esquerda,(e não estou a referir-me a ti em concreto) por ser, imaginem, alguém que vem de fora do sistema e dos partidos, como se a democracia se resumisse aos partidos ou aos políticos encartados.

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  7. Caro
    Kaos,
    Se o Dr. Fernando Nobre disse que Portugal sofre duma hérnia estrangulada, que me perdoe, mas não está então qualificado para Presidente da República de Portugal, é, que, das duas uma, ou é mau médico e fez um diagnóstico errado, ou é um optimista e anda nas nuvens, em qualquer dos casos, não me parece ser a pessoa apropriada para a actual situação do país.
    No estado actual que nos encontramos, ou seja, em paragem cardíaca e cerebral, o que precisamos não é de um médico, é de um embalsamador para ver se isto não apodrece de vez.
    Um abraço.

    LUSITANO

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  8. Zé Leitão29/6/10 13:43

    FERNANDO NOBRE À PRESIDÊNCIA.
    É uma oportunidade única, 36 anos depois do 25 de Abril.
    Não é carne nem é peixe??!
    Deixa-me rir compadre, essas observações são avulsas e ignoram o seu perfil, a sua vida bem como todos os seus feitos.
    Para a política, eu quero uma pessoa séria, conhecedora e trabalhadora em prol da comunidade. Isto é, servir a causa pública com o espírito de srviço que essa causa exige.
    É curioso, que sempre que alguém aparece com boas ideias, firme na sua vontade, com objectivos claros de conduta e com um passado exemplar, a primeira coisa a fazer é criticar destrutivamente e por em relevo tudo aquilo com que se discorda.
    Quanto a procurar acordo, "tá quieto ó mau". E passamos uma vida a divertir-nos e a dizer mal. Tentar melhorar o presente e preparar um futuro melhor para os nossos filhos, é qualquer coisa de perfeitamente secundário ou mesmo irrelevante.

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  9. Não duvido que o Sr. Nobre seja muito boa pessoa e esteja ali com as melhores intenções do mundo. Isso em nada altera aquilo que penso e aquilo que considero necessárioe decisivo para mudar o rumo deste país e deste mundo. Só a quebra do sistema, a ruptura com as ideias que nos fazem não ver a floresta por cauas das arvores pode ser solução. Que pensa o Sr. Nobre sobre a guerra do Afeganistão? E Sobre a Nato? E sobre o tratado de Lisboa e as politicas economicas e sociais da UE? E sobre os direitos dos trabalhadores e a lei laboral? E sobre mais um milhão de coisas de que não sabemos a resposta? Ser apartidário não é um mal nem um bem, é um facto. Não se conhecer a ideologia e o pensamento politico só pode ser ultrapassado com muitas explicações do candidato e com uma defenição ponto por ponto dos seus pensamentos. Até lá, (e mesmo depois), não necessita que a defendam como se fosse uma virgem ofendida. Há muito tempo, se não houver vontade de esconder, para se vir a saber o que realmente pensa o Sr. Nobre.

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  10. Zé Leitão29/6/10 14:31

    Não sabes as respostas? só porque não queres.
    Agora, quebra do sistema? o que é que isso significa? o que acontecerá depois? quem serão os líderes? que organização de sociedade será essa? e quem a implementará?
    E depois é preciso ter uma consciência real e bem precisa, de que as coisas não mudam de um dia para o outro, e que é necessário começar por algum lado. E para começar por algum lado, esta oportunidade de eleger Fernando Nobre é única. Não se repetirá nos próximos 10, 15 ou mais anos. Ou seja vamos continuar na cepa torta e atrasar ainda mais Portugal.
    Não me parece que o povo vá pegar em armas ou, de um dia para o outro, fique mais instruído e conhecedor para convocar uma desobediência civil ou algo do género.

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