Com a greve geral a chegar ao fim, Governo e sindicatos divergem na leitura dos factos. Ambos festejaram os números, mas por razões diferentes: para a CGTP e UGT, foi a maior greve da história, com três milhões de trabalhadores a aderir à jornada; para o Governo, “o país não parou”.
Quem tem razão? Se calhar nenhum, mas o importante não é o número nem é parar o pais. Importante mesmo é mudar, não só de politicas mas sobretudo de sistema. Acabar com a submissão do poder politico ao poder dos mercados, deixar de dar mais valor ao lucro que às pessoas, deixar de pensar a economia como um fim, mas como uma ferramenta de desenvolvimento. Há todo um país para desenvolver, mãos desempregadas ansiosas por trabalhar, campos abandonados à espera de serem produtivos, um mar imenso à espera de traineiras. Traineiras como aquelas que vi serem cortadas a meio por opção de uma união europeia ao serviço do capitalismo e da ganância dos grandes grupos económicos.
Que mudou esta greve? Pouco, os portugueses já se preparam para substituir no governo um partido de alterne pelo outro, deixando tudo na mesma, esquecendo que não são as pessoas mas as politicas aquilo que os trama.
Valeu a pena fazer greve? Claro que valeu. Valeu porque mostrou que há muitos dispostos a lutar por melhores condições. Valeu porque mostrou que a capacidade de aceitação dos portuguêses a estas políticas está a chegar ao fim. Valeu porque lutar por melhores direitos e condições de vida vale sempre a pena.
Teria valido mesmo muito a pena, se representasse o inicio de uma luta, uma luta que não pode ser de feita só de esporádicos passeios a descer a Avenida da Liberdade ou de greves intermitentes. Como se gritava na manifestação, "greve geral daqui até ao carnaval". Só parando efectivamente este país, não aceitando acabar com a luta sem saír se vencedor. Dificuldades seriam muitas, sacrificios ainda mais, mas isso é o que já nos pedem agora sem haver um horizonte de melhoria e esperança. Que mais terá de fazer este poder para que digamos, Já basta e o assumamos nas nossas mãos?
Quem tem razão? Se calhar nenhum, mas o importante não é o número nem é parar o pais. Importante mesmo é mudar, não só de politicas mas sobretudo de sistema. Acabar com a submissão do poder politico ao poder dos mercados, deixar de dar mais valor ao lucro que às pessoas, deixar de pensar a economia como um fim, mas como uma ferramenta de desenvolvimento. Há todo um país para desenvolver, mãos desempregadas ansiosas por trabalhar, campos abandonados à espera de serem produtivos, um mar imenso à espera de traineiras. Traineiras como aquelas que vi serem cortadas a meio por opção de uma união europeia ao serviço do capitalismo e da ganância dos grandes grupos económicos.
Que mudou esta greve? Pouco, os portugueses já se preparam para substituir no governo um partido de alterne pelo outro, deixando tudo na mesma, esquecendo que não são as pessoas mas as politicas aquilo que os trama.
Valeu a pena fazer greve? Claro que valeu. Valeu porque mostrou que há muitos dispostos a lutar por melhores condições. Valeu porque mostrou que a capacidade de aceitação dos portuguêses a estas políticas está a chegar ao fim. Valeu porque lutar por melhores direitos e condições de vida vale sempre a pena.
Teria valido mesmo muito a pena, se representasse o inicio de uma luta, uma luta que não pode ser de feita só de esporádicos passeios a descer a Avenida da Liberdade ou de greves intermitentes. Como se gritava na manifestação, "greve geral daqui até ao carnaval". Só parando efectivamente este país, não aceitando acabar com a luta sem saír se vencedor. Dificuldades seriam muitas, sacrificios ainda mais, mas isso é o que já nos pedem agora sem haver um horizonte de melhoria e esperança. Que mais terá de fazer este poder para que digamos, Já basta e o assumamos nas nossas mãos?
Apoiado!!
ResponderEliminarMas os nossos governantes dos ultimos trinta anos são agentes dos monopolios globais e por isso sabotaram e continuam a sabotar a economia nacional!
E a esquerda pseudo socialista e comunista que temos é uma desgraça que só serve para bloquear uma verdadeira mudança da sociedade a favor do povo.Metade dos pobres e desempregados são enganados por essa esquerda e a outra está alienada pela religião!
Assim torna-se complicado juntar o povo numa revolta digna desse nome.
Será por acaso??Ou será designio?
Devias era só fazer os bonecos e estar calado...
ResponderEliminarAnónimo das 15:42
ResponderEliminarIsso é que não pode ser. Nem tu nem ninguém me manda calar e pode esperar que eu lhe faça a vontade.
Apoiado, muitas vezes apoiado!
ResponderEliminarÀs más línguas, aqueles que não conseguem perceber nada para além da sua "tacanhez" que vão à m....!
Zé de Aveiro
isto de greves tem muito que se lhe diga!... E para as estattísticas, não sei o que conta; hoje, por exemplo, um amigo, funcionário público e pequeno folgazão de passo sem pressa, jurou que fez greve, como de resto já me havia dito no dia anterior, e, não satisfeito com a satisfação que demonstrou no intuito, hoje garantiu-me que não lhe fora "marcada" qualquer falta!!!!!... Ora, como eu não percebo nada destas coisas, tal como o gravista casual, perguntei-lhe se tinha a certeza de que aderira à greve; entre a esperança que não lhe fosse descontado um dia de ordenado, que ele já descontara, e o triunfo de ter aderido à greve, pela primeira vez na sua vida, deu-me a impressão de que ficara aprisionado na dúvida!... Havia ali uma incerteza sobre a existência de suas razões e qual o enquadramento estatístico!... Pobre Funcionário Público!
ResponderEliminarEscolham entre... beijos e abraços