A União Europeia, já afirmou e reafirmou a necessidade de Portugal flexibilizar ainda mais as leis laborais, nomeadamente em tornar mais barato o despedimento.
A Ministra do Trabalho e Segurança Social, Helena André, afirmou que “Temos de ter alguma capacidade de análise em relação a algumas das propostas que nos chegam de Bruxelas e que são completamente desajustadas daquilo que é a realidade nacional” . "Penso que, em muitos casos, resultam de alguma falta de informação de Bruxelas daquilo que foram as reformas feitas em Portugal. E menciono só uma: o desajustamento completo daquilo que foi proposto, recentemente, em Bruxelas, em relação à alteração do conceito de justa causa, que, como todos sabemos no nosso país, é um conceito que está plasmado na nossa Constituição".
Ontem o Primeiro Ministro, José Sócrates, questionado sobre se pensava fazer alterações ao código de trabalh respondeu que «Já disse que iríamos fazer uma agenda para o crescimento, [teremos] reuniões com os parceiros sociais. Portanto, a resposta é sim e esperarão pelos próximos dias para saberem mais pormenores».
Será o poder assim tão viciante que a Ministra aceita continuar a trabalhar para um governo em que o Primeiro Ministro, que parece apostado em aceitar as desajustadas propostas de Bruxelas? Não é todo este governo que está desajustado em relação à realidade de quem trabalha? Não é esta Europa que está desajustada em relação às realidades nacionais? Não é este capitalismo que está desajustado em relação ao mundo em que vivemos?
Se Portugal está endividado e necessita de produzir mais, compreende-se que em vez de se investir no emprego se facilite ainda mais o despedimento? É natural num país que necessita de produzir haja mãos desempregadas? Não nada tudo isto desajustado demais?
A Ministra do Trabalho e Segurança Social, Helena André, afirmou que “Temos de ter alguma capacidade de análise em relação a algumas das propostas que nos chegam de Bruxelas e que são completamente desajustadas daquilo que é a realidade nacional” . "Penso que, em muitos casos, resultam de alguma falta de informação de Bruxelas daquilo que foram as reformas feitas em Portugal. E menciono só uma: o desajustamento completo daquilo que foi proposto, recentemente, em Bruxelas, em relação à alteração do conceito de justa causa, que, como todos sabemos no nosso país, é um conceito que está plasmado na nossa Constituição".
Ontem o Primeiro Ministro, José Sócrates, questionado sobre se pensava fazer alterações ao código de trabalh respondeu que «Já disse que iríamos fazer uma agenda para o crescimento, [teremos] reuniões com os parceiros sociais. Portanto, a resposta é sim e esperarão pelos próximos dias para saberem mais pormenores».
Será o poder assim tão viciante que a Ministra aceita continuar a trabalhar para um governo em que o Primeiro Ministro, que parece apostado em aceitar as desajustadas propostas de Bruxelas? Não é todo este governo que está desajustado em relação à realidade de quem trabalha? Não é esta Europa que está desajustada em relação às realidades nacionais? Não é este capitalismo que está desajustado em relação ao mundo em que vivemos?
Se Portugal está endividado e necessita de produzir mais, compreende-se que em vez de se investir no emprego se facilite ainda mais o despedimento? É natural num país que necessita de produzir haja mãos desempregadas? Não nada tudo isto desajustado demais?
SOCRATÍADAS
ResponderEliminarAos grandes e aos varões sacrificados
Que nesta ocidental praia lusitana
Em tempos quase sempre conturbados
Ajudaram a que passasse a caravana
Contra traidores, gatunos e drogados,
Livrem-nos, por favor, deste sacana.
É o que ardentemente hoje vos peço
E, se o conseguirem, muito agradeço
Nos tempos em que Guterres governava
Vivia-se até melhor que hoje em dia.
E o Sócrates Pinto de Sousa militava
lá nas fileiras da Social-Democracia.
Desse Zé Ninguém não se espr’ava
O vil trafulha em que ele se transformaria.
E venho eu, Camões, da língua o Pai
Explicar-vos com “isto” por cá vai…
Estavas , jovem Zé, muito contente,
Com o teu Diploma já adquirido
Nessa tal Universidade Independente,
Com fraudes e artimanhas conseguido,
Assinando projectitos de outra gente
Pois que, para nada mais foste instruído.
Mas sendo um refinado vigarista,
Logo te inscreves no Partido Socialista.
Com muita lábia, peneiras, arrogância,
Depressa ousou chegar a Deputado,
E mesmo apesar de tanta ignorância
P’ra Secretário de Estado foi chamado.
E nas burlas, trafulhices e jactância,
Em que esteve nesses tempos embrulhado,
Terá sido nesse ambiente assaz sinistro
Que obteve competências p’ra Ministro.
E TU, sábio Cavaco, agora me ensina
Como posso tirar este gajo do poleiro
Pois não passa de uma ave de rapina
Mas já é segunda vez nosso Primeiro.
Mandai-o p’ra bem longe, África ou China
Já que o não podes mandar p'ró Limoeiro.
É que eu estive lá, e aquilo que acho
É que ele só sairá com um Grande Tacho!
Que seja pelos pecados deste Povo,
Teimoso no seu votar sempre às cegas,
P'ra depois implorar p'ra ter de novo
Alguém que seja outro João das Regras
Que o leve sem receios a votar
Num émulo do Oliveira Salazar!
Luis Vesgo de Camões…
Não sei porquê (mentirinha!) lembrei-me da história da mãe que dizia que os soldados iam todos com o passo trocado e que só o seu filho ia com o passo certo.
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